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[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira.

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Youta
Lulu
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Conforme Shoutaro continuava suas explicações, mais as coisas ficavam estranhas. Era lógico que nós estaríamos desconfiados. Nenhum ataque em 80 anos, e de repente, uma comitiva de recepção daquelas nos aguardando.

Ignorei a rispidez com a qual ele se desvencilhou de mim, mas anotei mentalmente o quanto de certeza ele tinha sobre como os cavaleiros de aço da fundação não seriam páreos para Dark Saints. O que só me deixava ainda mais preocupada; os Cavaleiros de aço do inimigo eram com certeza mais fortes do que os nossos, ou Shoutaro simplesmente não tinha fé nas forças do próprio exercito. E nenhuma daquelas opções eram boas.

Sunao então fez o que ele fazia de melhor, e ignorou completamente o clima de tensão na sala, dando instruções como bem queria.
Eu suspirei e apenas assisti a todos obedecerem seus caprichos, cruzando os braços. Assisti Hank sair da sala junto com todos os outros soldados da Fundação, juntamente com Shoutaro. A privacidade era apreciada. Calíope isolou a sala em um instante, e aquilo me pareceu um tanto quanto útil.

E então, um silvo arrepiou os pelos da minha nuca, conforme Sunao entoava uma espécie de prece. E então ele... levantou o morto?!

Eu olahva quase que embasbacada para aquele show de bizarrices na minha frente. Desde quando ele podia fazer aquilo? Olhar para aquele... espírito (?) era muito estranho. Ele não emanava nada; absolutamente nada. Era a personificação de uma casca vazia. Aquilo só me deixava mais e mais incomodada.

Sunao parecia confortável o suficiente, e eu decidi esperar os próximos passos. E logo então, teríamos de conversar com o espírito? Íamos precisar de um tabuleiro de ouija ou algo assim?

Enquanto eu divagava, vi Sunao e Calíope se adiantarem em suas perguntas. E a resposta que Sunao recebeu foi exasperadamente vaga. Ok, talvez nós conseguiríamos algo um pouco melhor juntando nossos pedaços de informação.

Nós precisávamos de mais dados. Só um nome não nos ajudaria... mas e talvez mais nomes? Algo que nos ajudasse a mensurar suas forças... se a estrutura deles fosse de fato similar à dos velhos tempos, os cavaleiros negros eram um espelho distorcido do Santuário... Isso significava que lá deveriam haver ao menos 12 generais para se equiparar aos nossos dourados. Mas um número vago pouco nos ajudaria. Mas já uma lista...

- Quais são os nomes de seus generais?

Era um risco, mas foi a melhor forma que consegui de tirar o máximo de uma simples pergunta.

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Eu observei o movimento de Sunao, ele estava fazendo de novo, estava passando do limites novamente. não que a atual situação não demandasse isso, mas... Não! Eu não deveria hesitar!

Calíope parece ter aceitado tudo isso muito bem, ela faz uma pergunta, seguida por Lygia. Ela não parece confortável com aquilo também. Mas já não importava, estava feito, o melhor agora era segui o rumo...

- Quem está ajudando vocês de dentro do Santuário?

Não me importava quem era seu líder, generais, logo nós nos conheceríamos. Mas a idéia de um traidor dentro da nossa confraria era um espinho na minha alma que precisava ser tirado.

description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. - Página 3 EmptyResumão do meu coração

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Bem, como todos sabem, nós jogamos por conferência no fim de semana passado nos dias 18 e 19 de janeiro. Eu fiquei com a função de postar um resumo com os acontecimentos, já que eu sou o narrador. Então, vamos ao resumo dos acontecimentos, com highlights nos pontos mais relevantes da história. Ah, e minha ação vai logo abaixo tá?
 
 
Após a resposta do espírito para Sunao, ele respondeu as perguntas de Calíope, Lygia e Mikall. Primeiramente para Calíope, ele deu uma localização: O Kilauea, no Havaí, assim como Shoutaro havia especulado. Para Lygia, ele deu uma resposta um pouco mais enigmática: Ele disse que os seus generais eram Cefeu, Corvo, Pavão, Órion e Lira. Lygia, a princípio não entendeu a mensagem e julgou que o espírito se referia a eles próprios. A pergunta de Mikall sobre quem poderia estar ajudando os inimigos de dentro do Santuário teve uma negativa como resposta. Não havia ninguém de dentro do Santuário os auxiliando, e por algum motivo, isso aborrecia o cavaleiro negro.
 
Então, os cavaleiros de prata notaram o esforço hercúleo de Sunao para manter o espírito na conversa. A corrente que o mantinha preso quase se soltava e Sunao alertou que não conseguiria manter a conexão por muito mais tempo. Lygia deu um passo a frente e interpelou o espírito, perguntando sobre os generais novamente e a alma do cavaleiro a respondeu que os generais de quem ele falava não eram eles. Calíope inquiriu quanto tempo os inimigos estavam nesta lida, e o cavaleiro informou que eles ali estavam há 80 anos. Mikall questionou então como os cavaleiros negros teriam encontrado os portais, ao que foi respondido que os mesmos possuem uma emanação cósmica que se propaga por quilômetros, sem denunciar a posição exata e real dos mesmos. Porém, os cavaleiros negros perseguem e rastreiam os santos de Athena há anos, de modo que localizaram a entrada do portal e ficaram de tocaia nele por muito tempo, até a aparição dos prateados. O plano seria derrotar os cavaleiros que dele saíssem pelo portal e tomar o local de assalto, mas obviamente, os enviados não estavam preparados para o ataque massivo que sofreram logo na saída dos prateados. Mikall então, fez uma pergunta sobre quem estava confeccionando as armaduras negras, se era um lemuriano ou um humano, mas antes que os espírito pudesse responder, a corrente que o mantinha conectado a este mundo se partiu e Sunao caiu exausto no chão, sendo rapidamente amparado por Lygia e Mikall. O cavaleiro de corvo explicou que esta habilidade ainda não estava plenamente dominada e que exauria muito de seu corpo.
 
Após as conjecturas gerais, Lygia arremessou o corpo ao qual o espírito estava conectado momentos atrás ao chão e cedeu o espaço na maca para que o cavaleiro de corvo se sentasse. Sem forças para recusar, o cavaleiro sentou-se no local, deixando o corpo do morto jazendo ao chão em uma estranha postura.
 
Mikall mostrou desconforto e desconfiança sobre o fabricante das armaduras, sem dizer suas suspeitas, mas acreditando que como a habilidade de Sunao não havia conseguido manter o espírito para mais aquela resposta, os lemurianos tinham culpa direta nisso. E por falar em lemurianos, no momento seguinte, a porta da sala se abriu e Hank de lobo entrou, pronto para avisar algo, mas o mau cheiro exalando do morto arremessado ao chão nauseou-o de maneira profunda. Logo em seguida, Shoutaro entrou, e após ele, Leila, a amazona de Áries, acompanhada pela amazona de triângulo, Serenity. Serenity havia sido mandada para fornecer auxílio, pela equipe de aquário do Santuário e a mensagem de Shoutaro ao Grande Mestre chegara as mãos da amazona de Áries neste momento, de modo que ela apanhou Serenity, explicando superficialmente os pormenores da missão, e se psicoportou até a casa da GRAAD com a moça, o que deixou a amazona de triângulo bastante confusa sobre sua localização.
 
Leila chamou todos os cavaleiros ali presentes para conversar, juntamente com Shoutaro. Já a caminho da sala de reuniões, ela reforçou para que não omitissem ou mentissem, já que era capaz de ler mentes e detectar a verdade. O curioso a respeito da amazona, é que mesmo sendo uma dourada, sua aura cósmica era praticamente nula.
 
Uma vez na sala de reuniões, Leila solicitou explicações de todos os presentes, excetuando Serenity, que estava com uma postura totalmente relaxada, com os braços cruzados na nuca. Os prateados ressaltaram que a segurança da GRAAD estava baixa e seus homens não tinham preparo suficiente para lidar com uma guerra, se esta ocorresse, e Mikall pôs as claras suas preocupações. Lygia ressaltou que não era possível Shoutaro acreditar que não haviam extraviado ou perdido nenhuma peça de suas armaduras. Shoutaro respondeu que a fundação GRAAD jamais entrara em conflito direto e que ela não era nem de longe uma organização militar. O que aconteceu é que as peças de armaduras da armaduras de aço dos inimigos não tinham o design similar ao que eles produziam na GRAAD e sim com o design autorizado pelo Grande Mestre a ser cedido à ONU, anos atrás. Aqui vai uma informação relevante que não foi dita na conferência, mas que já foi citada algumas vezes em conversas em off e que os jogadores conhecem: Para manter o segredo do Santuário, logo após a sua descoberta para o mundo, a fundação GRAAD e o Grande Mestre cederam parte da tecnologia de Mitsumasa Kido na criação dos Cavaleiros de Aço para a Organização das Nações Unidas. O financiamento dado pela ONU foi o suficiente para reerguer a Fundação GRAAD e auxiliar na compra das regiões próximas aos portais, para mantê-los seguros de olhares curiosos. Quando Shoutaro disse isto, Leila se concentrou e enviou um pulso cósmico, que abalou todos os cavaleiros e pessoas ali presentes. Após ouvir todos os relatos, a amazona investigara a mente de cada uma das pessoas da casa, incluindo Shourato, e assegurara aos Prateados que não haviam traidores ali. Os recursos do inimigo realmente vinham de fora. Leila aproveitou para ressaltar que nesta encarnação, Athena já viera ao mundo desperta. Ela não era como suas encarnações anteriores. A Deusa escolhera o nome de Agatha apenas para se lembrar que possuía um corpo humano e que era mortal. Sua consciência, porém, era a da própria divindade encarnada. De modo que fora Athena em pessoa que escolhera o panteão dourado, e isso incluía a própria Leila. A ariana ainda ressaltou que seria um pouco improvável que Athena estivesse traindo Athena e que após a traição na era anterior, a deusa estaria mais precavida contra traições dentre os seus.
Leila aplicou o sermão, mas não inocentou Shoutaro. Ela disse que ele era um dos homens de confiança do próprio Grande Mestre e que não deveria ser intimidado por Cavaleiros, de qualquer patente que fossem. Desta forma, a desconfiança dos prateados era fundamentada. Tão logo o incidente foi resolvido, Leila informou que chamaria o chefe de segurança do Santuário, Giovanni. Ao ouvir essa informação, a expressão de Calíope mudou e ela adquiriu um semblante carrancudo. Logo em seguida, Calíope saiu, muda, sem dizer nada para seu quarto, onde permaneceu até o amanhecer.
 
Mikall e Sunao se retiraram para conversar, e então Mikall elucidou suas inseguranças. Sunao, por sua vez, disse-lhe que os inimigos não estavam planejando o ataque há pouco tempo e de fato, eles estavam sendo observados há muito. Sunao se culpou por sua falta de percepção e Mikall lhe advertiu que isto não estava ao seu alcance, pois Sunao não era eterno. Sunao respondeu que desde seu retiro com seu mestre e o cavaleiro de virgem, após a reunião, seus sentimentos haviam sido desbloqueados de dentro de si e que, apesar disto lhe dar acesso a habilidade que Mikall havia presenciado hoje, ainda nublava seu julgamento. Mikall lhe respondeu que ninguém poderia prever o que aconteceria no futuro, só poderiam fazer o que fazem, ser vigilantes. Sunao decidiu voltar, para se desculpar com a amazona de Triângulo e dar-lhe uma explicação, mas Mikall disse querer dormir, até ter sentido algo fora da casa, em plena chuva.
 
Enquanto Sunao e Mikall conversavam, Lygia explicou mais detalhadamente sobre a missão na qual estavam envolvidos para Serenity, que ficou um pouco mais ciente, porém, ainda um pouco confusa. Lygia prometeu uma explicação mais vasta no dia seguinte, e pediu que ela estivesse pronta para saírem no dia seguinte, às 10 horas da manhã. E então, Serenity foi se recolher, mas antes, recebeu roupas limpas, sua bagagem, um belo banho e um jantar farto.
 
Antes de se recolher, Lygia decidiu ver como estava Hank, que logo após a reunião com a amazona de Áries, decidira ir para o alpendre da mansão. A amazona de Pavão lá o interceptou. Hank estava observando a chuva quando a moça chegou. O cavaleiro se voltou para a amazona e a mesma questionou seu estado, pois ele parecia focado desde a data anterior. Hank respondeu-lhe que estavam em missão e que era melhor que ele ficasse desta forma. Além do mais, ela não havia gostado da proximidade que eles haviam adquirido em sua missão juntos. Lygia disse que Hank havia se aproximado demais e exigiu que o cavaleiro lhe pedisse desculpas por isto. O lupino se ergueu e disse que ele havia sido atacado pela onda emocional de Lygia e que ela havia corrido com as compras e o dispensado, sem dizer nada a ele. Assim sendo, era ela quem devia desculpas. Lygia disse que a onda tinha sido um acidente, por que ele a irritara. E o lupino respondeu que ela não parava de falar de Chara na viagem toda e que isto o havia irritado, mas ele era quem havia sido deixado para trás.
 
Os dois se aproximaram enquanto discutiam, e Lygia argumentou que ele estava estranho desde que chegaram em Tóquio. Hank desabafou que ela era quem não sabia ouvir um elogio, pois tudo o que Hank dissera era que gostava dela mesmo sem ela ser a espiã de Athena. Que ele gostava do cabelo castanho desalinhado dela, dos seus olhos de cor comum. Era ela que era uma gata assustada. Hank segurou os ombros de Lygia para reforçar seu ponto e a abraçou, mas Lygia colocou as mãos entre os dois e afastou Hank, que a manteve como pode.
 
Neste momento, Keeva avançou nos dois e latindo, derrubou-os escada abaixo da mansão, jogando-os na lama e na chuva. Hank se levantou, começando a ficar molhado e Lygia também. Hank grunhiu que Lygia deveria estar mais confortável por estar na água e ela disse que não era confortável ser arremessada assim na chuva. A discussão de ambos evoluiu, com ambos se alterando, até o ponto onde Lygia disse que não precisava e não queria que Hank se importasse com ela, que gostaria que ele se importasse menos com ela, que ela estava bem com o nível ao qual todos os cavaleiros a tratavam. Isto pareceu atingir Hank em cheio, que se retirou em direção aos degraus, questionando se por acaso a amizade dos dois era uma mentira, já que ela desejava o mesmo tratamento dele que ela obtinha dos demais.
 
Neste momento, os demais cavaleiros chegaram e presenciaram a última cena, e com os ânimos alterados, Lygia gritou para que eles saíssem, golpeando-os com uma tromba d’água. Sunao, Mikall e Hank foram atingidos, mas Keeva derrubou Serenity no chão, fazendo-a escapar do incidente. Sunao e Mikall se recolheram e Hank também, deixando a noite terminar neste clima.
 
Na manhã seguinte, Giovanni apareceu e explicou que ali estava para reforçar a segurança da Fundação GRAAD. Após ter deixado os cavaleiros mais tranqüilos a respeito de uma defesa, ele foi ter com Calíope, sua filha.
 
Giovanni advertiu Calíope que há anos atrás, ele estava no encalço de alguém com as habilidades da armadura de Lira, que na época ele acreditou ser alguém manipulando a armadura remotamente, visto que a mesma ainda não possuía um cavaleiro nesta época. Então, segundo sua especulação, a armadura de Lira Negra já estava ativa naquela época e ele acreditava ter desviado o rastro de Calíope. Calíope ouviu de maus modos e logo depois, foi informar Sunao que o Santuário já sabia da existência das armaduras negras e Sunao prudentemente questionou se ela tinha ouvido isto de Giovanni, ao que ela respondeu que sim. Sunao então informa que irá falar com Giovanni, e após uma reunião, o mesmo esclarece que na verdade ele especulava um possível usuário de armaduras negras com a informação que possuem agora. Ele mesmo chegou à conclusão naquele momento que o seu alvo de cinco anos atrás fosse um cavaleiro negro, o que fez com que Sunao chegasse a mesma conclusão, pois estava caçando um alvo invisível para ele.
 
Esclarecidos, os prateados tomaram o avião para Grand New York, onde iniciaram os preparativos para a missão. Dentro do avião, houve mais uma complicação entre Lygia e Hank, esta um pouco mais discreta, que terminou em Hank dizendo que não gostava de Lygia como ela pensava e fazendo a amazona ficar indignada, pois ela sabia que o lobo mentia. No hotel, após um breve contato com Chuck Webster, Calíope recebeu uma ligação de Lumia, Serenity aprendeu a tirar fotos excelentes com o homem, Sunao organizou os corvos ao redor da edificação e Lygia partiu com Bunny para verificar as instalações.
 
E é neste momento, com tudo ajustado, que a história prossegue. Como fazer para avançar, como fazer para tudo dar certo. O momento chega e as instalações estão a disposição. O que os bravos cavaleiros vão fazer?
 
[E é isso. Eu registrei os acontecimentos importantes, podem prosseguir daí. Ordem de postagem desta vez muda. Bem vinda Aerona, a amazona dos Triângulo tudo!
 
Lygia
Calíope
Mikall
Sunao
Serenity
 
E permaneçam firmes, que nós avançamos PARA CARALHO nessa!]

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Voltávamos do local da galeria em silêncio. Chuck havia feito um trabalho excelente, e realmente dava pra se acreditar que se tratava de uma exposição legítima. Bruno já usava seu medonho pingente de oricalco, assim como eu também já estava em meu personagem. Eu não negava a possibilidade de encontrar algum daqueles odiosos cavaleiros de aço, de forma que eu havia caprichado um pouco mais no meu disfarce, levando em consideração a preocupação de Calíope.

Sendo assim, a peruca e a maquiagem pesadas tornariam impossível me reconhecer, caso alguém se desse ao trabalho de olhar para meu rosto, considerando que havia bastante informação à mostra.

Quando nos aproximamos do hotel, eu enviei mais uma mensagem para todos, pedindo para que se reunissem no quarto que eu dividia com Bruno. Logicamente que a estrelinha tinha ganho a maior suíte de todas. Obrigada novamente, Chuck.

Ao descermos do carro, nos despedimos de Chuck, e os personagens estavam de volta. Eu praticamente me pendurava ao braço de Bruno, com os seios apertados contra o braço dele, que deveria parecer indiferente ao acessório (o que não era difícil). Eu falava sobre qualquer coisa de duplo sentido alto o suficiente para fazer as pessoas ao redor desconfortáveis, e assim, não foi difícil sermos deixados sozinhos no nosso andar. Eu puxei Bruno pela camisa para dentro do quarto, olhando de forma indecente para um pobre funcionário que passava, e Bruno bateu a porta às suas costas. Assim que eu pude ouvir a tranca eletrônica sendo ativada, larguei do colarinho dele e arrumei minha própria roupa.

Finalmente, privacidade.

Entrei no quarto, esperando encontrar o resto da equipe ali. Aquela suíte era ridícula; conosco sete ali dentro, ainda havia espaço de sobra. Sofás, poltronas e um a mesa de centro se agrupavam na antessala com espaço suficiente e não precisávamos ficar um amontoado sobre o outro. Como todos estavam ali, não me preocupei em retirar nenhuma parte do meu disfarce.

- Acho que teremos uma boa oportunidade em nossas mãos... - eu comecei a falar de forma interessada. Peguei uma garrafa de água na bandeja de recepção, derramando-a devagar sobre a mesa de vidro. O filme de água se recusava a escorrer para o chão, formando uma camada sobre o vidro. Pigarreei de leve e uma minúscula faísca de cosmo estalou ao redor da minha cabeça. O filme de água tremeluziu e camadas microscópicas começaram a se sobrepor, refletindo a luz de maneira caprichosa. Imagens começaram a se formar ali. Para que falar, se eu podia simplesmente mostrar? Eu descrevi a construção e a disposição que Chuck arrumara para a exposição, lenta e detalhadamente. Conforme eu falava, a imagem se movia e ilustrava minha explicação. Era como um tour digital pelo prédio - Com isso, acho que já conseguimos ter uma boa ideia de posicionamentos. - eu encerrei minha explicação, e a fagulha craquelou de volta, interrompendo a transmissão - Agora, sobre como vamos proceder... Já haviam alguns fotógrafos e curiosos na frente do prédio hoje, e fotos de nosso artista aqui com aquele pingente já estão por toda a Internet. Chick não brincou quando disse que saberia fazer barulho. - eu comentei rindo, apontando para Bruno - Graças a Sunao, nós já sabemos para onde o Oricalco está indo. Agora, precisamos descobrir de onde ele está vindo. Qualquer pessoa que comente sobre o pingente de Bruno é suspeita, e se alguém tentar vender algo parecido, mais ainda. Eis minha ideia: Bruno e eu nos ocupamos de distrair as pessoas mais próximas, para que vocês possam analisar quem se aproximar. Algo como umas três horas deve ser suficiente para termos um alvo sólido. Enquanto isso, Hank verifica se há cosmo dotados ali, pelo faro. Cali veja o que você consegue ouvir no ar e Serenity, use essa credencial de imprensa; fotografe sem pudor. Será que você consegue alguém para verificar background das pessoas enquanto você fotografa? Vocês cinco devem se comunicar e determinar o alvo e suas condições. Hank e Cali vão então se aproximar de nós dois, com a desculpa para tirar uma foto com Bruno. Eles são fãs, afinal de contas. É nesse momento que vocês devem me informar do alvo e de suas condições. - dei uma pausa, para garantir que todos seguiam na mesma velocidade que eu. Agora que ficava um pouco vergonhoso, mas era o meu trabalho - Localizado o cara, eu vou brincar com as emoções dele, até ele perder a noção. Próximo ao fim da exposição, Bruno, eu preciso de um drama. Crie uma ceninha de ciúmes qualquer, e não se preocupe. Não há ofensa que você possa fazer que eu já não tenha ouvido por aí. - eu dei de ombros com confiança e simplicidade. - Preciso que você me deixe numa posição frágil o suficiente para que ele me veja como uma presa. O objetivo é que eu saia da exposição com o alvo, que acha que está me salvado. Se ele ainda achar que vai ter um "happy ending", melhor ainda. Eles ficam mais cegos assim. Eu me ocupo de levar o patão para algum lugar mais aconchegante e privado. Posso precisar do quarto de um de vocês; é melhor que ele vá ao nosso hotel e não o dele. Vocês entram quando estivermos sozinhos, para evitar um grande colaterais. – finalmente, concluiu meu plano, olhando para cada um ao redor da mesa, deixando minha sensibilidade aberta para pegar as primeiras impressões de cada um deles.

Aquilo era um método estranho para os outros batalhões; e qualquer um que não estivesse confortável com a situação precisaria ser ajustado. Qualquer coisa fora do lugar poderia nos entregar.

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[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. - Página 3 K0PiodO

Já fazia duas horas que ela estava se arrumando. No momento, colocava a lente no olho esquerdo, escondendo seus tons lilases e os deixando quase negros, agora só faltava por a peruca.

A roupa até que não era tão desconfortável, mas os boots apertavam seus pés. Ajeitou a saia xadrezada em vermelho, estava se sentindo tão diferente, havia amado a jaqueta preta, mas não combinava com ela. Calíope era mais doce e simples. Ajeita a peruca ruiva nos cabelos e começa a rir sozinha. Quem era aquela no espelho?


[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. - Página 3 Fv4YLjS

- Caliope, até que você fica bem ruiva! – Faz o comentário para o espelho. Terminava de por a touca quando vê a mensagem de Lygia.

“Pavãozinho deve estar ansiosa.”

Finalmente sai do banheiro. Senta na beirada da cama e respira fundo, precisava se concentrar. Entretanto, a ligação da noite anterior havia mexido com ela. Um pouco paranoica, começou a pensar se Leila não fez de proposito, como castigo. Enfim, o problema era concentração, pois a lembrança do sorriso [i]dele]/i], fazia com que ela se perdesse.

Chacoalha a cabeça, não era hora, foco. FOCO. Pega os óculos que havia comprado com as meninas e os põe. Pronto. Look completo. Hora de encontrar a equipe.

Antes de ir pro ponto determinado por Lygia, Caliope decide passar no quarto de seu companheiro de disfarce, Hank. Bate na porta com calma e espera que ele a abra.


- Oi ursinho. – Disse meiga e logo depois soltando uma risada.  – Desculpa, eu to só treinando. Vamos? Lygia parece ansiosa.

Espera a Resposta do mesmo e que ele a acompanhe. Os dois chegam juntos ao quarto que mais parecia uma casa.  Ela entra, faltava só a Diva da festa: Lygia. Pouco depois ela chega, elétrica. Sem dar chances de qualquer pronunciamento, a amazona começa a explicar domo tudo deve funcionar e quando termina...

- E se não funcionar assim? Tem um plano B? – Pronto, ali estava o realismo/pessimismo de Caliope.   – Nós temos que pensar se algo fora de nosso controle atrapalhar todo o plano. É um evento grande, imprevistos acontecem. Temos que ter um sinal, uma palavra, gesto, qualquer coisa para nos manter informados.

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Lygia explicava com detalhes tudo. Aquela situação era o que poderia se chamar desconfortável para mim. longo período de socialização não era meu forte, estava preocupado de alguém desconfiar e por o plano inteiro a perder. sem contar esse terno. se isso era costume nesse pais, ele só podem estar com algo faltando na cabeça

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. - Página 3 Mikall10

Mas se Lygia escolheu, com certeza deve ser o vestuário para essa ocasião. agora teria que treinar uma personalidade que fosse aceitável a esse meio e menos desconfortável para mim. Isso com certeza vai ser ... Trabalhoso.

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Pessoal, podem pular meu turno, converso pessoalmente com vcs sobre isso em outro momento.

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Novamente, estou escrevendo um resumo do acontecimento nas lives. Peço desculpas pela demora em postar o resumo, mas eu estava com problemas para digitar. A questão é que estou sem PC e muitas vezes não posso roubar os PCs dos demais moradores. Isto posto, vamos ao resumo.

Após a preparação no hotel, os cavaleiros se organizaram para ir à exposição de Bunny. Após um posicionamento rápido e eficiente, e uma organização dos banners e cartazes para a exposição, finalmente os cavaleiros estavam em seus postos e disfarces. Bunny entrou perfeitamente no personagem, exibindo suas obras de arte e desfilando animadamente. Os demais cavaleiros assumiram seus papéis, até que as pessoas de interesse finalmente chegaram.

Haviam poucos cosmo dotados no ambiente, mas após uma excelente atuação conjunta de Sunao e Serenity, eles rapidamente foram identificados e catalogados.

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O primeiro a ser notado foi o CEO da Maersk, uma gigante do transporte marítimo, e que abrangia uma grande lista de atividades relacionadas aos mares, Oliver Møller.

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Logo depois, um dançarino espanhol de renome, conhecido por sua moda e estilo extravagantes, Xavier Fuentes. Ao seu lado, um empresário influente e conhecido de uma das corporações gigantescas de Grand New York, Frank Mcleon.

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Um contabilista e acionista de grande renome, Claude Huggs, também estava entre a lista de personalidades. Um dos homens mais conhecidos do mercado de pedras preciosas, Matthew Jager também tinha aparecido.

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Uma cantora do meio underground, conhecida por sua excentricidade, Cendrillon Taranis também havia chegado, muito interessada nas obras do grafiteiro.

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. - Página 3 SHEKHry
E por último, mas não menos importante, um empresário do ramo farmacêutico, Annis Xahrok. O mesmo nome do homem que os cavaleiros haviam ouvido do cadáver animado por Sunao.

Esses eram os cosmo dotados presentes no ambiente, e Lygia sem perder tempo, foi falar com Oliver. Após uma conversa na qual Oliver deixa claro suas insatisfação com o jeito com os quais os seres humanos tratavam o mar e suas adjacências, ele oferece um flyer para Lygia, para que a mesma possa um dia usar dos serviços de cruzeiro de sua companhia. Após comprar uma obra com tema marinho, ele simplesmente abandona a festa. Sunao tenta segui-lo, mas percebe que se o fazer, perderá o rastro de seu verdadeiro alvo, deixando que Oliver parta.

Xavier chama a atenção pela festa, dançando com uma forma performática, usando um par de leques, deixando o anfitrião da festa, Bunny, aparentemente chateado.

Mikall aborda Huggs, e ambos conversam sobre a exposição, com Claude mostrando certa curiosidade no fato da exposição falar tanto do coelho que Bunny carrega no pescoço. Mikall então envereda no ramo das pedras e metais preciosos, o que faz com que ele perceba que Claude parece saber que aquilo no pescoço de Bunny é oricalco.

Matthew e Frank pouco fazem na festa, mas Cendrillon pechincha preços para as peças, fazendo com que Mikall também dialogue com ela, descobrindo que a moça é grande fã do artista, mas que tenta encaixar as obras no próprio orçamento.  Porém Annis se mantém o tempo todo na janela, fumando seus cigarros. Com certo alarme, Lygia e Sunao sentem que a fumaça do cigarro não se dissipa, ficando em volta do estabelecimento.

Lygia então caminha até Annis, lhe pedindo um cigarro. O executivo lhe entrega um e lhe adverte que ela é muito nova para tal produto, ao passo que Lygia se esquiva da afirmação. Após uma conversa tórrida, na qual Lygia critica Bunny, Annis rebate, dizendo que ela pode ter mais do que isso Lygia então nota movimentação perto de Bunny. Mikall e Cendrillon se aproximam do artista e Lygia vê a oportunidade que precisava, visando Cendrillon como alvo.

Cendrillon se interessa pelo pingente de Bunny e negocia com Mikall uma réplica daquilo, prevendo o sucesso que aquilo faria. Lygia então aparece e interpela Bunny, atuando. O mesmo reage e a cena se intensifica, até que Bunny empurre Lygia com uma linha de diálogo de desprezo. Quando Lygia cambaleia, Annis aparece e a escora com seu tórax, repetindo seu dialogo sobre Lygia ser capaz de conseguir mais. A mesma concorda e tomando Annis pela mão, Lygia se retira da festa. E logo após a moça fazê-lo, o grupo entende a deixa e a segue, preparados para confrontar Annis no quarto de hotel de Lygia.

Lygia entra no carro de Annis, ao passo em que Serenity e Chuck saem no carro do fotógrafo. Ao mesmo tempo, Calíope e Hank pegam um terceiro carro. Mikall e Sunao optam por uma retirada furtiva por cima dos prédios.

Durante a perseguição ao carro, Mikall e Sunao são respectivamente atacados pelas versões negras de Corvo e Órion, que estavam sendo usadas por Claude e Matthew, e estes golpeam os dois com toda força. Sunao perde o controle de seus corvos, excetuando Kokoa e começa uma batalha ferrenha. Sunao tenta distrair sua duplicata negra com um golpe furtivo usando Kokoa, mas aparentemente, Claude possui uma ampla visão periférica. Após uma troca de golpes, Sunao finalmente envenena seu oponente com o Habeas Corpus, porém, não sem antes recebem um meteoro negro do mesmo. Sunao envia dois dos corvos restantes do seu controle na galeria com uma mensagem para a fundação GRAAD e desmaia.

Ao mesmo tempo, Matthew e Mikall trocam golpes no topo dos prédios da cidade, usando toda sua potência um contra o outro. Os golpes de ambos são extremamente poderosos e Matthew se desespera, gritando com Mikall,  
Inquirindo de onde vem toda sua força. Mikall responde sobre a Deusa Athena e os dois partem para um golpe derradeiro. Mikall usa um pulso eletromagnético e desabilita a cidade toda, ao passo que é acertado pela técnica final de Matthew. Os dois caem, Matthew completamente carbonizado e Mikall com seu tórax destruído.

Serenity continua em seu carro até que um segundo carro começa a persegui-los. Frank começa a disparar contra seu carro e ele e Serenity trocam tiros energéticos, até que ela acerta a roda do carro do sujeito e percebe que se ela deixar que isto prossiga, Chuck pode ser ferido. Serenity então desce para lutar e após um confronto rápido, no qual ela incapacita o cavaleiro de aço, este ativa uma bomba relógio em sua armadura e explode logo depois. Serenity se fere na explosão, mas ainda fica razoavelmente inteira, indo auxiliar Lygia, que está com Annis.

Neste ínterim, Calíope e Hank chegam até o hotel, mas todas as luzes do mesmo estão apagadas. Hank e Calíope estranham, mas ambos não têm muito tempo para pensar. Logo, eles são atacados por Cendrillon, que revela ser a Lira Negra e diversos capangas de aço. Após uma luta ferrenha entre Calíope e Cendrillon, a Lira Negra revela que ela desejava matar Calíope desde criança, pois ela sentia potencial da próxima usuária de Lira nela e mais. Calíope era a encarnação do próprio Orfeu. Calíope a derrota, mas não sem se ferir gravemente.

A todas essas, Lygia que estava no carro com Annis, sente que a fumaça do cigarro solidifica e ele aponta estas lanças de fumaça para o pescoço de Lygia, dizendo que já sabia quem ela era desde o início. Lygia tenta manter a farsa, mas fracassa e é obrigada a confrontar o vilão. Após uma troca de golpes, Annis veste a armadura e se mostra como o Cefeu Negro. Lygia então percebe que mal é capaz de arranhar Annis e o mesmo a deixa para trás, com Xavier, que se revela como o Pavão Negro. Xavier e Lygia travam uma luta de carisma e brilho, até que as luzes se apagam, graças a técnica de Mikall e ambos partem para o corpo a corpo. A luta termina com os puilmões de Xavier perfurados e ele admirando a beleza das técnicas de Lygia, para em seguida golpeá-la nas costas.

Ferida, Lygia tenta ainda avançar contra Annis, que já se retirava, mas o mesmo usa o sangue da amazona para prendê-la com correntes no solo e se aproxima dela e diz que era uma pena que um rosto e um corpo tão belos tenham que ser destruídos. O vilão se aproxima de Lygia e perfura o estômago da amazona com um soco preciso, a fazendo paralisar de dor. Annis sussurra para que Lygia fique morta desta vez e se levanta.

Neste momento, Keeva ataca o braço de Annis e Hank, que concluíra a luta contra diversos cavaleiros de aço e sombras, ataca Annis. Annis lança Keeva na parede. Lygia lança medo no lobo e o mesmo corre com a pata machucada. Hank prossegue o ataque, enquanto Annis puxa um celular via satélite e dá a ordem para que seus cupinchas matem o lobo. Hank continua seu ataque e o vilão sequer se digna a desviar, recebendo os golpes do cavaleiro de bronze no peito, sem se importar. É então que um dos cristais de Hank fere a pele do rosto de Annis e o vilão cansa da brincadeira, segura o pescoço do cavaleiro de bronze e o atravessa também Hank no estômago, desta vez usando a Prisão Arterial, sua técnica assinatura. O cavaleiro estrebucha, olha Lygia nos olhos e se desculpa pela briga, desfalecendo logo depois.

Hank cai ao solo, com os olhos já sem vida e a amazona corre até ele. Lygia tenta seguir Annis, cogita atacá-lo, mas se recorda do fato de que Hank está falecendo. Ela tenta reanimá-lo com técnicas de sobrevivência, mas isto não parece fazer efeito. Lygia, em um ato de desespero, clama por Athena e perde a consciência.

Ainda neste ínterim, Annis, que deixou Lygia para trás, encontra-se com Calíope. A mesma tenta atacá-lo, mas enfraquecida como está, sequer perturba o vilão. Cendrillon está presa na técnica de Calíope, e então, Annis solicita que seus capangas recolham Cendrillon. Ele se volta para Calíope, dizendo que sua armadura seria um belo souvenir e caminha até ela.

Neste momento, Giovanni, o cavaleiro de Cefeu aparece. Ele parece reconhecer Annis. Os dois travam uma batalha, na qual emotivamente, Giovanni declara que Annis jamais vai encostar um dedo na sua filha. Annis sorri e diz que Calíope jamais fora seu alvo. Ele declara que Giovanni era seu real alvo e após ser pego pelas correntes de Cefeu, ele declara novamente seu nome de ataque, a Prisão Arterial e usando as próprias correntes de Giovanni, ele o mata, segurando a tag de Cefeu e a levando consigo. Calíope assiste a morte de seu pai, e no momento seguinte, ela começa a sentir sua consciência indo embora.

E neste momento, graças aos clamores dos seus cavaleiros, Athena envia os santos de ouro, que transportam os cavaleiros até o santuário, em segurança.

Todos recebem o devido descanso, e após se curarem, o Grande Mestre os convoca. Ele, ao lado de Athena, felicita os cavaleiros pelo sucesso, esclarecendo que a missão deles não era capturar Annis e sim localizar os responsáveis pelo sumiço do oricalco. Ela os parabeniza e ambos são dispensados, mas ao mesmo tempo, Hank pontua que ele gostaria de permanecer na missão. Athena então diz que ela pretendia mandar uma tropa atrás de Annis, e questiona se os cavaleiros gostariam de fazer parte dela. Após uma concordância, Athena pede que se reestabeleçam e façam parte do grupo, tão logo ele seja formado.

Agora, o alvo é o Killaeua, o vulcão onde Annis tem forjado suas armaduras. Os cavaleiros devem derrotá-lo em seu próprio domínio.

E é isso. Demorou, mas saiu. Vamo que vamo.

Última edição por Lygia em Ter Mar 24, 2020 9:00 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Ibagens!)

description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. - Página 3 EmptyResumo e Fim.

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Outro dia, outro resumo. Este é especial, pois é um resumo e ao mesmo tempo uma conclusão do arco e do capítulo. Eu também adicionarei informações extras sobre o que aconteceu longe dos olhos dos personagens e sobre os vilões como um todo. Então chega da conversa e vamos lá.
 
É chegada a hora de confrontar os vilões e todos os cavaleiros se preparam. Após uma longa descida pelas doze casas e um diálogo frio e afastado entre os cavaleiros, eles finalmente se deparam com a casa de Áries. Leila parece preocupada com algo, mas neutra em relação aos cavaleiros, e começa a parabenizá-los pelo que fizeram, mas antes que possa prosseguir Dharta, um lemuriano veterano no Santuário e também mestre do cavaleiro de corvo surge nos portões da casa de Áries. Dharta esclarece que está ali para buscar as armaduras de prata danificadas no conflito contra Annis, mas que deseja dar uma palavra com Sunao, Lygia e Mikall. Neste momento, é revelado para os cavaleiros de prata que as a amazona de Áries desta geração não possui o treinamento lemuriano de reparos de armaduras, ficando esta tarefa encarregada ao clã dos alquimistas em Jamiel.
 
Dharta então, diz a Leila para que mantenha as armaduras sobre sua tutela e parte com o discípulo e com os alunos deste. Serenity vai ter com seu mestre e Calíope com a sua. Enquanto saem da casa de Áries, Sunao, Lygia e Mikall sofrem uma dura reprimenda de Dharta, na qual Mikall se mantém respeitoso, Sunao ouve pacientemente e Lygia tenta contra argumentar, com seu peculiar e costumeiro jeito de ser. Sunao pede desculpas pelo fracasso na missão e pelo comportamento de seus alunos e diz a Dharta que não recebeu instrução de como educar discípulos e esta é a razão da sua ineficiência. Dharta então pondera a respeito e decide então que vai treinar os três muito mais fortemente, para compensar o erro que cometera ao não passar seus ensinamentos corretamente ao corvo.
 
O treinamento começa e os cavaleiros começam a dominar a técnica de reflexão, como lançar os golpes dos oponentes de volta contra eles mesmos. Os cavaleiros lutam bravamente, enfrentam as técnicas mais poderosas de Dharta, mas no fim, não conseguem resultados positivos. Por fim, acabam voltando exaustos para o Santuário.
 
Na entrada do Santuário, Hank percebe os ferimentos de Lygia e tenta levá-la à enfermaria, para que se restabeleça, mas a amazona se recusa a acompanhá-lo. O lobo insiste um pouco mais, e novamente obtém uma negativa de Lygia. Ao desistir e se afastar, o lobo recebe uma condensação de um volume de água sobre sua cabeça, deixando-o encharcado. Após a longa sucessão de ocorrências entre o lobo e o pavão, Hank enfim perde a paciência e decide chamar Lygia para esclarecimento ante o Grande Mestre do Santuário.
 
No dia seguinte, Lygia é chamada para prestar esclarecimento ante o Grande Mestre. Dharta havia chamado Sunao, Lygia e Mikall para um novo treinamento, mas é informado que a amazona pode não aparecer. Contrariado, Dharta prossegue o treino com os outros dois. Serenity e Calíope voltam a treinar com seus próprios mestres, enquanto Lygia é retirada de casa pela amazona de Peixes, que a conduz ao Santuário.
Lá, diante do Grande Mestre, Hank externa sua insatisfação, mostrando que havia sido humilhado ante os cavaleiros e exige retaliação. O Grande Mestre então diz para que Hank faça o que deseja e Hank então usa seu cosmo de ar para secar a pele os cabelos de Lygia, de modo que sua pele fique enrugada e os cabelos secos e diz ao Grande Mestre que se daria por satisfeito se visse Lygia cruzar o Santuário com o rosto daquela maneira, exatamente como ela tinha feito Hank cruzar o mesmo molhado. Lygia se livra dos efeitos do cosmo de Hank e diz, diante do Grande Mestre que o cavaleiro de bronze só ficara com estes efeitos por que ele assim tinha desejado. Ela o instiga então a uma luta, fato este que Hank apesar de alterado desejava evitar. Tomado pela fúria, Hank aceita. O Grande Mestre reitera que o comportamento de Lygia precisa ser revisto, ou ela iria mandá-la a Cnossos por indisciplina. Após o aviso, fica determinado que a amazona de Áries seria quem iria assistir a luta dos dois cavaleiros e ambos descem para a arena. Os demais cavaleiros são informados pelo cavaleiro de Camaleão que a batalha na arena irá ocorrer naquela mesma manhã. Lygia e Hank entram na arena e o cavaleiro de lobo parece enfurecido e sério. Após a determinação da amazona de Áries sobre o final da luta, que deveria ser quando um dos dois cavaleiros não pudesse mais se levantar.
 
A batalha é sangrenta e Hank e Keeva tem um ataque forte, mas as habilidades de Lygia levam a melhor e mesmo após ser seriamente ferida, Lygia consegue vencer a batalha. Durante a batalha, porém, Hank cega sua visão para escapar do efeito da técnica caleidoscópio de Lygia, sem sucesso. Ao término, Hank aponta para o lugar onde Lygia foi ferida no seu embate com os cavaleiros de aço, indicando de forma muda que o resultado daquilo era aquele tipo de atitude. Lygia ampara Hank e sugere que ele vá ao hospital, coisa que gera comoção em Calíope e Serenity. Calíope recolhe Hank afastando-o de Lygia, argumentando algo sobre o jeito que a amazona trata o lobo. Serenity perde a compostura depois de ter observado todas as interações entre ambos e golpeia o rosto de Lygia com um soco. Hank está coberto de sangue e desfalece no ombro de Calíope. Os cavaleiros tomam rumos diferentes e Dharta chama Sunao para ir com ele até Jamiel, pois ele iria levar as armaduras.
 
Nesta viagem à cidade de Magna, Sunao conhece Riiko, a amazona de Vulpécula. A menina é uma criança de oito anos de idade, que já é a portadora da armadura, mas ainda é incapaz de usá-la. Dharta diz que não descobriu nada sobre a criança, e Sunao prontamente decide levá-la para treiná-la e cuidar dela. Riiko aceita a proposta, e alegremente parte com Sunao para sua casa.
 
Após a noite, Sunao chama Lygia para limpar seu antigo quarto em sua casa para dar lugar à nova moradora e a amazona conhece a jovem raposa, que a ajuda a limpar o quarto com presteza impressionante. Após a limpeza, Lygia e Sunao são chamados ao Santuário, assim como seus pares, os outros cavaleiros. Sunao é advertido que não é seguro deixar Vulpécula sozinha fora do Santuário e a transporta junto com ele para lá, deixando-a novamente sobre os cuidados de Dharta.
 
Ao chegar ao Santuário, os cavaleiros recebem uma instrução simples do Cavaleiro de Leão, que causa uma discussão leve nos cavaleiros sobre a possível incompetência ou falta de tato do dourado. Depois de um tempo com as tropas bronzeadas se reunindo, a amazona de Capricórnio se apresenta e informa o plano de ataque aos cavaleiros. Eles iriam sobrevoar a ilha, o Havaí e soltar os cavaleiros de bronze em círculos, de modo que todos cairiam cercando os inimigos. Depois os prateados os seguiriam e enquanto os de bronze dariam combate aos inimigos em menor escala, os cavaleiros de prata avançariam em direção à caldeira, destruindo tanto a forja quanto o vilão por trás disto, Annis.
 
Com o plano elaborado, os cavaleiros partiram para sua missão. O plano correu bem e o avanço dos prateados foi veloz. Os prateados escolhidos para a missão foram Corvo, Pavão, Órion, Lira, Triângulo, Grou, Cães de Caça, Cão Maior e Cérbero. Os cavaleiros se dividiram em quatro times, sendo Corvo e Cães de Caça, Pavão, Lira e Grou, Órion e Triângulo e Cão Maior e Cérbero.
 
Conforme avançavam pela ilha, os prateados viam seus companheiros de bronze destruindo os oponentes. E individualmente os grupos encontraram inimigos para enfrentar.
 
Após algumas batalhas dos prateados contra cavaleiros negros de menor importância, com um foco em especial pelo fantástico trabalho de equipe de Órion e Triângulo, todos os grupos chegaram ao Kilauea.
 
Lá chegando Corvo e Cães de Caça encontraram um homem montando guarda em uma das entradas. Ao notar os traços da armadura, percebem que se trata de uma versão negra da armadura de Altar. Chara, o cavaleiro de Cães de Caça entra na forja após uma breve conversa com Sunao de Corvo e decidem que o cavaleiro de armadura fosca vai enfrentar o Altar negro.
 
A luta de ambos começa violenta, pois Altar Negro controla as chamas do Seikishiki, o que equipara a luta com Sunao e seu cosmo infeccioso. A luta segue equiparada, com os dois cavaleiros disparando seus golpes, até que em um golpe cármico, Sunao acerta suas penas nas costas do oponente, que resiste com seu cosmo, mas o estrago já está feito. Sunao constrói uma armadilha em volta do cavaleiro negro que faz com que ele mesmo se queime em suas chamas de almas, consumindo sua alma. Após a luta, Sunao se apóia debilitado para descansar.
 
Enquanto isto ocorria, Lygia e Calíope se deparam com o Cavaleiro de Águia Negra. Zhao toma a frente para combatê-lo, explicando às amazonas que ele vai deter o inimigo. As duas amazonas deixam o inimigo desnorteado e entram na caldeira, não sem antes receberem leves danos em seu corpo.
 
Ao mesmo tempo, Mikall e Serenity chegaram a uma das portas e notaram o incomum frio para aquela região. Ali, havia uma amazona de aparência altiva ladeada por guardas. Mikall avisa a Serenity que irá se livrar dos guardas e com um disparo, acerta o solo, incapacitando os guardas. Mas a amazona, esta sendo Coroa Boreal Negra se evade da técnica, dando a Serenity a brecha para enfrentá-la.
 
O confronto das duas é brutal. Coroa Negra não consegue acertar Serenity com seus golpes de gelo, pois a amazona havia treinado com seu mestre o mesmo que Sunao, Lygia e Mikall haviam treinado com Dharta e estava mais apta para se esquivar. Ao mesmo tempo, os golpes de Serenity não acertam a moça, pois seu elemento de água congela ao toque da amazona. O confronto das duas perdura, até Coroa Negra acertar um golpe de gelo no estômago de Serenity. E em uma sacada muito inteligente, notando que a amazona usa balé para atacar e se esquivar, Serenity ataca simultaneamente os sentidos e o equilíbrio da moça, finalizando com sua técnica de paralisia total. Em um ato desesperado, a amazona de Coroa Negra usa uma técnica final, que acerta Serenity em cheio, mas que pelo esforço da própria inimiga, acaba matando ela também.
 
Enquanto isto ocorre, Mikall entra na caldeira e se depara com algo. Seu corpo é paralisado sem que ele perceba e ele se sente subitamente fraco. Ali, ele enfrenta o inimigo, uma acrobata com a armadura de Tarântula Negra.
 
Após uma luta difícil, pois os dois lados, pois a aranha se esquiva e não consegue acertar golpes efetivos em Mikall e Mikall bloqueia os golpes, mas também não consegue acertar a tarântula.
 
Após uma tensa e complicada luta de paciência, Mikall finalmente consegue acertar um golpe efetivo que liquida a Tarântula. Rindo, a moça revela que Mikall está envenenado e que em duas horas, morrerá.
 
Enquanto Lygia avança, ela se depara com uma surpresa. Xavier Fuentes tinha um irmão gêmeo, Juan Fuentes. Ele alega ser mais forte que o irmão e entra em uma batalha com a amazona de pavão. Após a velha troca de golpes entre os dois, a dança de ambos termina com um golpe explosivo de Lygia no tórax do pavo real, o que põe fim à luta. Lygia termina a luta, mas com alguns ferimentos sérios.
 
Neste momento, Thalia, a amazona de Cálice aparece no campo de batalha, alegando que tinha vindo em socorro aos cavaleiros. Ela esclarece que não vai entrar em combate, mas que precisa dar uma recarga de energia e de forças nos cavaleiros. Ela entrega frascos com sua água para os cavaleiros de Corvo e Triângulo, que os consomem ali e se restabelecem. Ela então diz para levarem os frascos aos demais aliados e parte, para aguardar a extração.
 
Os cavaleiros se reencontram, os feridos se restabelecem e eles finalmente partem em direção a caldeira no centro do local. Uma impressora 3D super tecnológica e o Oricalco derretido explicam como se estavam replicando as armaduras.
 
Ali, Annis Xahrok os aguarda.
 
Após um curto diálogo, no qual Annis explica brevemente sua motivação, os cavaleiros partem para o embate. Annis usa sua técnica assinatura, a Prisão Arterial, e o combate começa difícil. Sua armadura está melhorada pela posse da armadura de Cefeu, e ele consegue se defender livremente dos golpes dos cavaleiros de prata. Mikall destrói a caldeira que estava gerando as armaduras e os cavaleiros prosseguem atacando Annis. Eles percebem que as correntes da armadura negra de Cefeu estão cedendo a defesa que Annis precisa e seus golpes estão sendo rebatidos com relativa facilidade. Então, Mikall foca seus ataques nas correntes, e Lygia avança, se lançando em direção à defesa de Annis. Ela é retalhada e lançada na lava, enquanto Mikall consegue destruir as correntes de Annis e os cavaleiros tem liberdade para atacar livremente. Lygia é pega por Zhao na sua queda e o cavaleiro mantém a amazona a salvo. O vulcão sofre com os ataques e Annis, enfurecido, usa a Prisão Arterial na lava do vulcão lançando os cavaleiros para o alto. Ali, o embate prossegue. Com a técnica de Annis, o vulcão começa a colapsar, ameaçando não só matar os cavaleiros, mas destruir todo o Havaí. Sunao usa sua pressão gravitacional para manter uma das rochas flutuando e os cavaleiros vivos, ainda que por alguns instantes a mais.
 
É então que Zhao e os Cavaleiros do Grupo de Caça rogam para que seus irmãos façam um milagre acontecer e se lançam nas bordas do vulcão, atacando suas laterais para que a pressão do magma cesse e eles consigam lutar com Annis. E então, com toda sua resistência e força, os cavaleiros se preparam para lançar um último golpe.
 
E tocam o Sétimo Sentido.
 
Annis não esperava por aquilo. A junção do campo de cosmo de seus inimigos e os seus golpes embebidos no poder de suas constelações padroeiras é o suficiente para erradicar Annis da existência. Seu corpo é consumido pela energia dos cavaleiros e desaparece. O vulcão se acalma e os cavaleiros descem ao chão, exaustos. A armadura de Cefeu sai de cima do vulcão e pousa delicadamente na mão de Calíope e uma projeção de Giovanni a agradece com um sorriso, sumindo logo depois. Os cavaleiros vencem a batalha.
 
Ao seu término, o avião da Fundação GRAAD aterrissa na ilha e Agatha, a encarnação da Deusa Athena, que se curva para os cavaleiros que expurgaram o mal daquele lugar. Após um brado de vitória, os cavaleiros voltam para a casa, vitoriosos. Era hora do banquete.
 
E é isso. Resumido, mas deu bastante conteúdo. Fim do Resumo, do Arco e do Capítulo. EITA!

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