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Criar, sonhar, jogar .É mais que lógico é chocológico!


description[Capítulo II - Quem semeia vento, colhe tempestade.] Empty[Capítulo II - Quem semeia vento, colhe tempestade.]

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[Províncias próximas de Saná – Iêmen – 18:15 Horário Local]
 
Mais uma bomba, mais um tiro. Adhair tinha que chegar até o ponto de inserção e checou sua arma mais uma vez. Ela tinha cinco tiros, em um pente no qual cabiam quarenta. Ele respirou fundo, pegou o colar de sua esposa e avançou.
 
Em desespero, olhou a sua volta. Todo o grupo que saíra para pegar recursos com ele tinha falecido. Ele era o último que restara e estava no meio do front inimigo. Um homem veio correndo em sua direção com uma faca. Adhair mirou e atirou, matando-o instantaneamente. Restavam quatro tiros.
 
Ele correu, fugindo do front. Precisava chegar, precisava avançar.
 
A batalha continuava ferrenha, mas naquele momento, ele só queria deixar o conflito para trás. Correndo, ele se desesperava, querendo chegar ao seu objetivo.
 
Mais um inimigo, mais um tiro.
 
Restavam três.
 
Ele iria chegar.
 
Outro inimigo. Outro tiro.
 
Dois. Estava quase.
 
Dois inimigos juntos. Ele conseguiu matar a ambos. Apenas alguns passos o separavam da segurança.
 
E então um baque surdo, a inconsciência se aproximando. Ele olha para baixo e entende.
 
Adhair agoniza a cinco metros do túnel de refugiados. Fora atingido nas costas por um tiro.
 
~X~
 
Os homens de armadura rubra caminham pelo campo de batalha dizimado felizes. Eles pareciam ficar mais e mais felizes conforme avançavam pela morte e destruição ali causada. Pegavam as armas, coletes, e tudo que ainda pudesse ser utilizado.
 
Adhair ainda vive. Ele rasteja, tentando chegar até o túnel. Estava ao que pareciam horas ali, no sol escaldante, temendo e recuperando o fôlego. Eis então que um dos soldados se aproxima dele. O homem de armadura rubra. Adhair não consegue falar. Ele estende a mão, implorando por ajuda. O homem se aproxima e tira seu capacete.
 
Era uma mulher.
 
Tez queimada de sol. Cabelos castanhos com um tom ferrugem encaracolados. Compleição forte. Mas mais do que isso, seus olhos impressionavam.
 
Eram negros e vazios. Parecia não ter olhos, excetuando por duas pequenas esferas vermelhas que ardiam dentro dos orbes vazios. Adhair tenta gritar, mas a moça enfia o calcanhar em sua garganta e com um sorriso de esgar o mata lentamente.
 
Após o último suspiro de Adhair, ela respira fundo, como que refeita. Ela olha em volta, para o ambiente destruído.
 
Sim, era tudo para eles. Era tudo para ela. Aquilo sim era o verdadeiro equilíbrio. Mortes dos dois lados. Ela sorri. Justiça, retribuição e equilíbrio.
 
Era o que Adréstia queria.
 
 
~X~
 
[Café Apple Jack - Grand New York – 20:30 – Horário local]
 
“O Conflito por território entre os Curdos e os Turcos era uma questão complexa nos dias de hoje. Diz-se que já contabiliza dois milhões de mortos e a conta continua subindo. Desde a independência e criação da nação do Curdistão, o governo Turco alega que o Curdistão possui algumas de suas relíquias religiosas em sua propriedade, alegando que o território é dos Turcos por direito. Os curdos revidam dizendo que a determinação veio da ONU e alegam que uma vez que conquistaram as fronteiras do Curdistão, jamais sairão delas novamente. O conflito chama a atenção dos governos de todo o mundo, mas aparentemente a ONU ainda não chegou a uma conclusão com os lideres das duas nações.”
 
O Âncora do jornal dava a notícia com um ar monótono pela televisão do estabelecimento, mas Joseph parecia interessado em uma briga de trânsito que acontecia lá fora. A coisa tinha escalonado de tal maneira que a polícia estava nocauteando todos os envolvidos com tasers e balas de borracha.
 
Afinal, o que estava acontecendo?
 
[Sejam bem vindos ao Capítulo II. Segura as pontas que agora vem mais coisa. E sejam fortes cavaleiros!]

description[Capítulo II - Quem semeia vento, colhe tempestade.] EmptyBatalhas Sangrentas... Ainda e De novo...

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Depois de muito chororô e lamentações, depois até mesmo de uma ameaça viral que nos separou e assustou, estamos finalmente de volta em nossa cruzada contra o mal.
Desta vez, os destemidos cavaleiros de Athena tem uma nova missão: Lidar com uma temível ameaça, ainda maior que a ameaça de Annis e seus cavaleiros negros.
Conseguirão os cavaleiros lidar com um inimigo tão nefasto? É o que vamos descobrir na continuação desta saga!]

Vamos a um pequeno resumo dos acontecimentos até agora:

Os cavaleiros haviam acabado de vencer os Cavaleiros Negros de Annis e Athena preparou um banquete para os heróis, concedendo até mesmo títulos aos mesmos. Calíope, foi chamada a Musa de Athena, Lygia, a Graça Aglaia de Athena, Mikall recebeu um sobrenome “Est” que significa “Leste” em homenagem à sua constelação “Órion” que significa oriente. Além disso, foi batizado, A Clava de Athena. Sunao ficou conhecido como O Mestre Armadilheiro do Santuário e Serenith, como a Estrela Guia de Athena. A festa prosseguiu e aos poucos, os cavaleiros se retiraram para descansar.

Passada uma semana, os cavaleiros novamente são convocados, desta vez por Iara de Hércules, que afirma ter visto algo estranho em sua missão contra os Cavaleiros Negros.

Ela relata que havia uma espécie de altar em uma das cavernas para um dos deuses inimigos de Athena, mas não sabe dizer qual deles. Ela ainda informa que o líder daquele agrupamento, Iguana, estava encabeçando o ritual. O time de prata se junta e decide investigar as empresas de Annis e dos seus testas de ferro para buscar informações sobre o tal cavaleiro negro, mas não acham nada nas empresas. Sem norte, os cavaleiros decidem voltar à Berna, em busca de pistas.

Ao chegarem lá, Sunao tem a idéia de usar sua habilidade de comunicação com os mortos para tentar se conectar a alma de Iguana. Após um pouco de esforço por parte dos cavaleiros, a alma de Iguana veio e respondeu, entre poucas coisas, o nome daquele que sabia o que ou quem estava por trás: Naihm Murdah.

Naihn Murdah é um milionário, que possui uma ilha artificial construída próxima da Somália, e é conhecido como um bom samaritano que acolhe todas as pessoas em sua ilha. Refugiados de guerra, indivíduos sem família e todos os tipos de pessoas sem sorte. Os cavaleiros precisavam descobrir que relação o filantropo tinha com Ênio, a divindade que pediu o sacrifício ao cavaleiro negro Iguana.

Depois de voltarem da ilha, os Cavaleiros encontram Aki, o Cavaleiro de Leão aguardando na porta do Santuário. Ele se aproxima e diz, de forma educada, mas com um tom de voz com uma ponta do que parece ser fúria.


- Fico satisfeito que tenham voltado. Ficarei responsável por vocês nesta próxima missão. Agora, me digam, cavaleiros, do que precisam?

Aki estava esperando, e não parecia muito satisfeito com algo. O que poderia estar deixando o cavaleiro de Ouro nervoso?

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[Capítulo II - Quem semeia vento, colhe tempestade.] K0PiodO

Todos os dias tudo muda, por mais que nós não percebemos, nunca estamos numa rotina. A pessoa que passou na rua por você hoje, pode não ser a mesma de amanhã, até mesmo a forma como se veste, nunca será a mesma, o que quebra o que se conhece por rotina. Entretanto, o ser humano possui uma dificuldade em entender isso.

Desde que chegará naquele lugar, fazia a mesmas coisas todos os dias: acordar, exercícios em jejum, café da manhã, treinar com Leila, almoço, treinar mais um pouco, alguns dias conseguia se dar o tempo para matar a saudade da música, depois jantar e finalmente dormir.
Mais certo que suas refeições e seus treinamentos, era o rancor e ódio que alimentava todos os dias pelo pai. Porém, um dia sua rotina foi quebrada e então Caliope não tinha mais como nutrir sua raiva.

Estava perdida, sem chão, um dos principais motivos para estar ali, havia morrido... E para piorar tudo o que sentia naquele momento, as pessoas julgavam sua dor, sua raiva. Caliope precisou ficar longe de tudo aquilo para conseguir entender o que estava acontecendo. Sentia que algo – além de seu pai – estava indo embora. Precisava, queria entender tudo aquilo...

Tudo começou a ficar claro quando viu aquela doce criança brincar, percebeu: A esperança... Era aquilo que não sentia mais. Frente aquilo tudo, começou a se questionar “O que me move? O que estou fazendo verdadeiramente aqui?”
Retorna de seus devaneios quando sente a mão de alguém tocar seu ombro, balançou a cabeça positivamente, mesmo que não houvesse escutado uma pergunta, apenas espantou tudo aquilo para longe.

A presença do Cavaleiro de Leão era intrigante, nunca parecia satisfeito, sempre irritadiço, como uma criança malcriada e mimada, igual a ela. Diante das descobertas com o Cavaleiro de Iguana, Caliope havia criado sua teoria, que era bem realista. Primeiro a pergunta: “Por que o ser humano recorre aos deuses?”

Por fé, necessidade (dos mais variados tipos), ou apenas por sede de algo que nem mesmo eles sabem. Então, Naihn buscou a Ênio pelo propósito de ajudar os mais necessitados. Porém, a Destruidora de cidade, não ia dar nada sem pedir algo em troca, nenhum Deus dá sem receber. Logo, no começo as intenções do filantropo podiam ser boas, mas as de Ênio dominaram seu coração e agora ele era apenas uma marionete.

Diante da pergunta de Aki, a Musa de Athena não possuía uma resposta. Estavam em um breu e qualquer coisa que recebessem seria uma luz para adentrar naquela escuridão. Deixou que seus companheiros de batalha tomassem a frente, quem sabe eles não teriam algo a perguntar.

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