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Criar, sonhar, jogar .É mais que lógico é chocológico!


[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira.

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Youta
Lulu
Cyber
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description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Empty[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira.

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[Local - Sim Park – Wichita – Kansas City – Estados Unidos da América]
 
[Data e Hora – 10 de Janeiro de 2070, 20]
 
Estava chovendo. O verão na América sempre trazia fortes monções e chuvas, o que estava tornando a chegada dos cinco cavaleiros de prata um pouco desconfortável. Tinham aportado no Sim Park, local onde a saída do Portal Norte levava. A forte chuva caía sobre eles, deixando-os imediatamente encharcados. A visibilidade era terrível, de modo que precisaram se abrigar na marquise de uma velha construção que ali havia. Outrora um Campo Viçoso de Golfe, a Fundação GRAAD havia comprado o local para garantir que os cavaleiros pudessem se transportar para lá longe de olhares curiosos, e agora ele estava um com ares de abandono, com a grama crescendo descuidada e o prédio da administração, local onde os cavaleiros se teleportaram, com sinais de envelhecimento nas paredes, que se mostravam amareladas e com mofo profundo.
 
[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Black_and_white_shack_by_shano11-d4az2i1
 
Estavam em Wichita, uma cidade do Kansas, e levaria cerca de 20 horas de viagem até Grand New York. Era bom que pensassem em seu transporte até lá, ou mesmo que se apressassem em caminhar, pois a viagem era longa.
 
Porém a chuva se recortava de uma forma estranha, de forma que os cavaleiros sentiam no ar uma presença que não era a deles. Eles sabiam, não eram os únicos ali. O vento trazia o cheiro acre de metal enferrujado e de perigo. A visibilidade estava seriamente comprometida, mas eles sabiam que logo seriam emboscados.
 
O cosmo inimigo era sentido por todos os lados, haveria pelo menos um para cada um deles, se não mais. Deveriam pensar na estratégia logo.
 
Súbito, algo cortou os céus em direção à parede da casa: Era uma espécie de disco circular, de aproximadamente 15 centímetros de diâmetro. Ele se aproximou zunindo e brilhando em tom amarelado, de forma crescente. O zumbido de algo chiando, como uma chapa quente a qual se adiciona água estava mais próximo. Aquele disco era o pontapé inicial. Os cavaleiros estavam sob ataque!
 
[Tan tan tan! Começa a aventura, já com pancadaria. Se organizem e vamos começar! Ordem de Postagem é:
 
Bunny
Lygia
Jun
Mikall
Sunao
 

E como diria um certo mestre de artes marciais careca e tarado do passado: Vamos ver essa belezinha mais de perto!]

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Não podiam ter um portal em um lugar melhor? Esse foi o primeiro pensamento que surgiu na mente de Bruno, geralmente as instalações da fundação GRAAD eram bem arrumadas, dava para se acomodar bem nelas, ter até um pouco de luxo e treinos em excelentes academias, mas aquele lugar era estranho, como se algo não estivesse certo no ar.




Ele olhou seu celular para ver como a recepção de sinal era ali, já não estava mais no santuário, não existia nenhuma regra sobre não usar eletronicos em missões, o que em varias vezes o ajudou a progredir, afinal ele era um cavaleiro moderno; porém quando checou as barras na tela de seu celular, ele não viu nem mesmo uma.


Era oficial, aquele lugar que mandaram eles era um fim de mundo mesmo, e para melhorar estava chovendo, não que isso fosse um problema para cavaleiros, mas como tinham que se manter discretos teriam que agir como civis normais, o que não fazia muito sentido, afinal um deles tinha um lobo, e o outro um corvo gigante, coelhos eram animais de estimação e sempre podia esconder o Fera como tinta de cabelo, não que o mesmo quisesse agora, apesar de ser feito com tinta a prova d'água ele não era fã de se molhar.

- Eu tenho um mau pressentimento sobre isso!

Certo foi uma conclusão óbvia, até mesmo um aprendiz de cavaleiro conseguiria ter percebido isso, aquilo era cosmo agressivo, vinha de fora, não dava para traçar ao certo de onde estavam, ou quantos eram, estariam as palavras de Chara certas, traidores entre os de aço? Nenhum deles tinha levantado o cosmo desde que chegaram, e agora estavam cercados por inimigos, estariam eles esperando as outras equipes em cada um dos portais? Bem isso não importava no momento.

- Não vou mentir, eu estou empolgado com isso!

Armadilhas eram boas para pegar criaturas pequenas, como os coelhos, mas apesar de usar o pseudónimo de Bunny Star, Bruno era mais uma lebre selvagem, ser caçado por cães já era um costume, ele não conseguiu evitar de sorrir assim que viu o projetil circular atravessando a parede, aquele era o sinal, que os inimigos que estavam ao seu redor estavam prontos para começar a caçada e ele não era uma presa qualquer.

Enquanto puxava de seus bolsos duas latas de spay, olhou para todos os lados daquele muquifu, memorizando cada canto, fazendo mentalmente a trajetoria do projetil circular, com a mão direita ele lançou uma das latas ao próximo canto que o disco ia bater, enquanto começava a rir considerando quantos inimigos estavam lá fora.

- É Hora do Show! Hahaha....

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Sim... Teleportar para a América tinha aquele pequeno inconveniente. O meio do nada era o que os aguardava. Deveria haver algum tipo de transporte aguardando por eles lá fora. Devido ao ambiente, não seria nada luxuoso, mas suficiente.

Apesar de absurdo, o cheiro da chuva me atingiu antes mesmo que seu som. Cara.... era muita água lá fora. Mas a umidade vinha impregnada com outra coisa, e era presença humana.

Em poucos segundos, senti diversos pontos de cosmo nos cercar.

- Ah, que ótimo. - devíamos nos manter como civis, mas não seríamos atacados por civis. E com certeza aquela porcaria de tocaia já estava armada para cavaleiros. Pude perceber a perturbação na chuva, e com facilidade, encontrei o projétil que investia contra nós, vindo de longe. - Isso não pára de melhorar. - toquei minha tag, e num piscar de olhos, já estava armadurada, abandonando minha mochila ao chão.


Cyber escreveu:
- Não vou mentir, eu estou empolgado com isso!


- Então você é mais tolo do que eu pensei! - eu rangi entre dentes. Meu último confronto ainda era desastrosamente claro em minha memória - Hey... - eu me aproximei de Sunao, colando minhas costas nas dele - Me mantenha viva por uns minutos, ok?

Dito isso, inspirei profundamente, fechando os olhos. Se meu trabalho era realizar emboscadas, me feria profundamente ser vítima de uma. Feria bem ali, no orgulho. Era hora de virar o jogo.

Comecei a me conectar com meu elemento, procurando na infinita rede de gotas de chuva onde estavam aqueles malditos. Quantos eram? A que velocidade se aproximavam? E mais importante, qual seria seu flanco mais frágil?

Informação era a técnica mais importante de todas, e aqueles amadores não faziam ideia de com quem haviam se metido.


[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Separador-Lygia_zpss11a5xda

Habilidades escreveu:
Nome: Nereide
Tipo: Ativa
Descrição: Lygia pode controlar a água ao seu redor, fazendo ondas, atirando jatos e criando correntes, assim como também mudar seu estado físico, congelando ou evaporando a massa líquida. Quanto maior a massa, maior o esforço. Uma vez que a água tenha se congelado ou virado gás, ela perde seu controle, a não ser que os retorne ao estado líquido. Ela não consegue criar água do nada, mas pode aglutinar a umidade do ar, dando a impressão de que ela está realizando algum tipo de milagre.
Lygia pode também causar sérios mal-estares em seres vivos, devido aos males da desidratação e da febre. Tontura, dores de cabeça, fraqueza e danos ao sistema respiratório são sintomas comuns em suas vítimas.

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A recepção de chuva forte fora de certa forma uma surpresa, antes que a amazona de lótus pudesse se oferecer para criar um abrigo seus companheiros seguiram para uma construção mais adiante, ela percebeu que a maior parte deles olhava com certo desgosto para o local , de fato parecia vazio a bastante tempo mas não parecia estar com a estrutura comprometida ainda por mais que o musgo avançasse pelas paredes.


Por mais que a chuva talvez tivesse sido inesperada o surgimento de presenças era ainda mais alarmante. Saberiam os inimigos que eles estavam chegando? As entradas do santuário até onde ela entendia eram um segredo também. Cavaleiros renegados... de fato eram os inimigos.  Fosse como fosse ela só poderia esperar pelo melhor, que no caso era que eles estivessem esperando ali a dias , pois o pior seria se o adversário tivesse acesso as informações do santuário. Fosse como fosse não cabia a chinesa especular sobre essas coisas complicadas.
Ela observou o cavaleiro de lebre saltar a frente com grande empolgação enquanto todos percebiam um projeto vindo zunindo, achou a atitude dele imprudente e ao ver Lygia cobrir a retaguarda de Sunao resolveu se aproximar de Mikall e Hank.


-Juntos somos mais fortes! –disse a eles indicando que pretendia formar um triangulo com os dois , costas com costas, parecia de fato o mais prudente a se fazer


Ela não sabia qual seria o tipo de impacto que ocorreria a seguir,  se a estrutura desabasse ficariam sem visão por algum tempo e talvez com a movimentação debilitada. Caso soterrá-los fosse a intenção estaria preparada para proteger o grupo com um escudo de madeira.  Mas esperaria para ver o resultado do impacto antes. Ficaria atenta a cada ruido. O ataque com um som tão claro vindo de um lado poderia ser também um chamariz para uma surpresa vinda de outra parte. 





Xingzhi Kongzhi (controle da natureza)
Tipo :ativa
Utilizando seu cosmo , a amazona é capaz de estimular o crescimento da vegetação ao redor. Sendo capaz até mesmo de fazer uma árvore se desenvolver até a idade adulta em poucos instantes, criando o tipo de vegetação com certa liberdade, desde que conheça a planta que precisa criar.
Variável 1- Ling Daí ( amarrar mas também pode significar agulha) : Permite a a amazona criar vinhas para prender ou até mesmo perfurar o oponente
Variável 2 Bao Hu (proteger): Criar uma parede espessa feita de madeira muito resistente de forma a aprisionar um oponente ou que pode ser usado de escudo ou barreira de defesa.

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“- Quanto tempo faz? Cinco? Seis anos?

  [Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Images?q=tbn:ANd9GcTP-i_OlZDdXj6HQk8W6rKbybbGVNcrWzXfWiJGgmSbwsZ5Sq7o

Lembro bem. Eu senti como se minha missão estivesse completa.” 



 - Temos uma hora de luta e vocês dois não conseguiram nada de significativo. Não lembram qual é o foco? – Em um avanço rápido, joguei Lygia contra uma armação de madeira. Mikail aproveitou este tempo para se deslocar rapidamente fechando meu tempo de reação com uma seqüência de golpes. Porém meus olhos e percepção eram bons. Muito embora a chuva me atrapalhasse de certa forma.
 - Apenas golpear minha defesa não fará com que ela se abra...

 “me lembro que ele se afastou rapidamente sem mudar a expressão. Meus pulsos ficaram dormentes por um curto período de tempo. O suficiente para eu receber uma descarga elétrica forte o suficiente para me deixar atordoado. Embora eu entendesse o que ocorreu, não conseguia coordenar meu corpo, um segundo numa luta entre cavaleiros, é a diferença entre a vitória e a derrota. Um ataque conjunto para derrotar um inimigo mais forte, isso é o que se deve fazer numa luta.
Limpei a lama do corpo e teci um elogio a eles. Genuinamente fui derrotado. A meta deles era me atingir."
 
 - Muito bem, tentaremos de novo, desta vez vamos combinar uma manobra para quando estivermos juntos no campo de batalha.

“ – Lygia estava sorridente como em grande parte do tempo. Mikail era difícil de ler, mas parecia satisfeito. Eu sigo as filosofias do meu mestre, eu nunca elogio. Não devemos elogiar os discípulos ou eles ficam preguiçosos. Mas deixarei claro que fizeram um bom trabalho “

 - Vamos trabalhar da seguinte forma. Meu cosmo tem propriedades diferentes,portanto não posso compartilhar, mas posso combiná-lo. Em primeiro lugar, nossos cosmos devem estar no mesmo nível de concentração. Depois disso um deverá ser o âncora, neste caso a Lygia com seu senso de busca. Ela estará vulnerável então neste caso, alguém deve ir para as costas dela. Eu tenho um senso de espaço e defesa bem melhor. Tomarei esta posição, por fim, quando Lygia encontrar os adversários Mikail, você deve tocar nossos ombros, o cosmo da Lygia vai guiá-lo pelas gotas de água até o Alvo para ferir e paralizá-los usarei este tempo para infectá-los e incapacitá-los. Este ataque deve ser certeiro e mortal. A água vai intensificar o efeito da eletricidade.
 Depois disso. Deixem comigo. Uns pares de penas embebidas em cosmo resolverão."



[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. 18382341_806714082814703_5809035343348891648_n.jpg?ig_cache_key=MTUxMzkzNjg4MjY0NzM1OTQ1NQ%3D%3D
Ótimo, chega de lembranças, Jun está preparando um recurso defensivo, isso significa que cabe a nós o ofensivo - Ligya, como num gesto automático, veio usá-lo como cobertura. enquanto o cheiro de ozônio fazia-se perceptível. era Mikail. Sunao fechou o olhos e mesclou o cosmo com lygia e mikail. tão logo este difundiu o arco elétrico, a coloração da forma energética do cosmo combinado passou de uma tonalidade azul para mais escura e se deslocou em alta velocidade.
Técnicas combinadas: sunao Combinou a Técnica:
1ª Técnica: Habeas Corpus - Passiva - com esta técnica Sunao é capaz de embeber seu cosmo em algo o que enrijece este objeto. Normalmente,o cavaleiro escolhe as penas dos corvos que os acompanham ou suas próprias unhas. Mas o objeto pode ser qualquer outro incluindo um fio de cabelo do próprio cavaleiro. isto gera o seguinte efeito:
Uma vez que acerte o oponente, Sunao inocula um pouco do seu cosmo nele. o Cosmo de Sunao, que se mistura ao da vítima, Com o andar da luta ele vai se expandindo o suficiente para causar pequenos distúrbios,o adversário sentirá febre alta tontura e sintomas parecidos com gripe e também gastará desordenadamente seu cosmo até a infecção anulá-lo por completo.


Mikail combinou e intensificou a Técnica:
Nome: Cinturão de Órion

Tipo: Restritiva

Descrição: Mikall cria três esferas que o cercam, enquanto ele se posiciona para o ataque. Ele as rotaciona e, em seguida, as dispara contra o adversário imobilizando-o (Resistência do inimigo ficará por conta do narrador).


description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. EmptyPontapé inicial e final também.

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[Não consegui contato com Bunny, tentarei novamente depois do post. Por enquanto vou considerar a última ação dele e se não rolar, eu dou um jeito. Por hora, bora continuar, que isto já ficou tempo demais parado.]
 
 
Jun ergueu seu escudo bem a tempo, pois quando a lata de tinta atingiu o disco arremessado na casa, ambos explodiram com força, jogando cosmo condensado em cima dos cavaleiros ali presentes. Porém o golpe combinado pareceu surtir efeito, pois se ouviram diversos gritos e sons surdos de cavaleiros caídos no chão vindos do meio da chuva. Com a Nereide, Lygia conseguiu detectar que eram cerca de quinze deles, todos atordoados ou já inconscientes. O ataque parecia ter cessado, mas Hank farejou o ar e então, se lançou à frente cerca de cinco metros, correndo por entre a chuva e voltando logo depois, dizendo algo como “Todos estão incapacitados de continuar e alguns estão fugindo”. Era hora de Sunao determinar o que faria, visto que Hank já se preparava para seguir em alta velocidade atrás daqueles que já se precipitavam na fuga. Era hora de continuar a manobra ou de finalizar o combate, muito embora ele mal tivesse começado.
 
[Foi curto, mas é só um post para guiar vocês no caminho. Vamos ver como reagem a isto e a gente prossegue. Ordem de postagem abaixo:]
 
 
Lygia
Jun
Sunao
 
E como dizia um certo amigo de um vendedor de uma loja de conveniências: AAAAAAAAH, VAMO NESSA!]

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Estávamos à salvo, ao menos, na primeira rodada. Hank avançou e eu podia ver aquela aura de caçador que eu detestava ao redor dele. Bom... não é como se ele fosse frágil ou algo assim. Mas nada tirava de minha cabeça a ideia de que uma guerra deveria ser composta de pessoas como eu, Sunao, Mikall ou Chara. nós não tínhamos muito mais do que a guerra em nossas vidas, e então pessoas amáveis poderiam apenas viver.

Afastei de minha cabeça aqueles pensamentos inúteis. A guerra estava lá, e nós também. Eu só precisava garantir que todas aquelas pessoas iriam voltar intactas para casa.


- Deixe-os correr. - eu não precisava esperar Sunao dar aquela ordem. Era o mais lógico. Segui-los tinha grandes chances de nos levar a uma armadilha. Eles não haviam nos visto. E para considerar o tipo de emboscada que fizeram, não sabiam do éramos capazes nem quantos éramos. A surpresa não havia sido completamente perdida  - Vamos aproveitar o tempo para conseguir algumas respostas...
[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. 4004cd6bdacd9caccf1e1c4d41d7783a

Sim... era hora de conseguir algumas respostas. Olhei para nosso grupo e voltei ao campo de batalha. Só esperava não chocar Bunny e Jun demais. Os outros já sabiam o que ia acontecer. Eu não era uma expert em armadilhas como Sunao nem em rastreio como Mikall. Minha especialidade era a mente humana e como quebrá-la. Como eu havia falado, não éramos um grupo muito querido, mas extramente necessário.

- Hank, fique para trás, sim? - naquele exato instante, os instintos aguçados do lobo seriam sua maior fraqueza. Eu sabia que o que eu estava prestes a fazer era desagradável pra qualquer um. Para ele seria dezenas de vezes pior.

Não precisaria de minha armadura para aquilo, mas deixei meu cosmo fluir. Eu só precisava achar o mais assustado e desnorteado deles. Eles sempre quebravam mais facilmente. Precisamos de um nome, um local e um momento.

Aquela chuva deixaria tudo mais fácil; enquanto iniciava a busca pelo meu alvo, eu agitava as gotas de água ao meu redor, escurecendo nosso entorno lentamente, criando monstros que espreitavam na escuridão. Eu deixava o medo me abraçar. O acariciava, de forma a lhe alimentar. O torcia e o espandia.

Enquanto eu caminhava em silêncio até os inimigos caído, a grama molhada abafava meus passos. Ao olhos deles, caso alguém me visse, eu não seria mais do que mais uma sombra flutuando entre as gotas de chuva.

Assim que eu sentisse o foco de pânico, eu me moveria para lá, pressionando a escuridão. Sufocando meu alvo,a té que ele não enxergasse nem mesmo o próprio corpo. Misturaria o pavor com a entrega e o cansaço, exaurindo qualquer tipo de esperança.

E quando eu sentisse o gosto amargo da rendição, ofereceria o golpe de misericórdia.


[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. XlYmxCO
- Shh... eu estou aqui...

Era hora de fazer meu trabalho.

description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. EmptyRe: [Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira.

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A chuva ainda caia quando ouviu os gritos de dor dos inimigos. isso era bom, teria alguns minutos para conseguir informações. Mesmo Lygia tivesse entendido suas intenções com apenas um olhar, não poderia dizer o mesmo de Hank e do coelho. eles não estavam acostumados com sua forma de trabalhar, então explicou de forma breve que seguí-los poderia levá-los a cair nas armadilhas dos inimigos. visto que já eram esperados.

 - Mikail, tome estas penas e crave-as em cada um dos inimigos caídos. todos eles  vou fazer o mesmo com os que estão do outro lado. tome cuidado. mesmo um corpo inconsciente pode ter armadilhas.


Hank já estava ás costas de Lygia montando guarda, agora era sua vez de ver o que conseguiria com estes pusilânimes: procurou ser rápido, mas não descuidado, gastou um tempo após infectar cada inimigo caído e então, escolheu algum que parecesse ser o líder, ou ao menos estivesse posicionado no campo de batalha onde o próprio Sunao estaria. de qualquer forma teria as respostas: se o líder não estivesse posicionado em um local estratégico para coordenar o ataque. ainda seria seria um comandado do líder para ludibriar o o líder inimigo, ou seja: o próprio sunao:


Um pouco do meu cosmo é o suficiente. injetá-lo nos pontos de tenketsu, é o mesmo que aplicar soro na veia. em segundos cada um deles estarão á minha mercê, posso decidir se vivem ou morrem.  mas primeiro, imobilizá-los retirando toda a força de seus corpos exaurindo seus cosmos. São as vantagens de ter um cosmo que se comporta como um vírus 

description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. EmptyA vitória com gosto de chuva.

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De fato, a investida dos cavaleiros de Athena tinha obtido sucesso, de modo que já não havia oponentes em pé. Lygia, Sunao e os demais se aproximaram dos corpos e constataram que apenas um dos atacantes havia sobrevivido ao contra ataque da confraria de Athena.
 
Lygia chegou ao rapaz que estava no chão e tocou sua mão, enquanto Sunao proferia sua ordem a Mikail, já corrigida para que ele finalizasse aqueles que não seriam úteis com suas penas e comentava a respeito de sua habilidade com os seus discípulos. Fosse como fosse, Sunao ainda poderia escolher de que forma daria fim ao último suspiro dos inimigos de Athena: Se de forma súbita ou lentamente. Assim sendo, foram caminhando até o único que tinha de fato com certeza sobrevivido e estava pelo menos consciente.
 
O rapaz derrotado jazia ao chão, e parecia ter pouco mais que a idade de Lygia e um pouco menos que a de Sunao. Ele usava uma estranha armadura muito similar à dos aspirantes a cavaleiros e soldados de Athena, mas em um tom escuro brilhante, muito similar a armadura de Corvo que Sunao portava, mas ao contrário desta, com muito mais brilho.
 
Ele parecia abatido e transtornado, e foi então que Lygia usou sua habilidade e espremeu para fora daquele coração todo receio, dor, angústia e desespero que o rapaz estava sentindo naquele momento, como se espremesse um cravo para fora da pele, como se arrancasse a coágulo de uma ferida, expondo sangue fresco e corrente.
 
O rapaz balbuciou, gorgolejando e segurou aflito a mão de Lygia, se debatendo e esperando ser abatido, executado. Ele suspirava e chorava copiosamente, pronto para se levantar, mas parecia não ter forças para isso. Ele implorou com os olhos por clemência e foi então que Lygia soube: Seu trabalho tinha sido feito. O inimigo estava a disposição.
 
 
 
 
[Finalmente! Depois de muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito tempo, nós voltamos! Não vamos deixar o fórum morrer de novo. Avante CAVALEIROS DE ATHENA!
 
Ordem de Postagem:
 
Sunao
Lygia
 
E como diria um certo Hippie de camiseta verde que sempre andava acompanhado com um Dog Alemão: KANÁ, CADÊ VOCÊ, MEU FILHO?!?!?!?!]

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Após verificar cada um dos adversários ao chão, o cavaleiro de corvo finalmente chegou onde estava Lygia e o moribundo dobrador de cosmo. Com um aceno de cabeça, Mikail montou guarda mantendo a retaguarda segura, Kokoa sobrevoou o campo de batalha e pousou estrategicamente sobre outro ponto para impedir que fossem flanqueados por qualquer outra ameaça -  não que que isso fosse ocorrer agora, mas jamais abria mão da prudência -
Então abaixou-se ao lado de Lygia mantendo aquela expressão estoica e por fim começou:

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. SaltySomberLemming-poster
 - posso dar-lhe uma passagem rápida para outro mundo,ou mantê-lo vivo tempo suficiente para que a dor se torna eterna. Tudo vai depender das suas respostas:
 - primeira pergunta, quem ordenou este ataque?
 - Segunda pergunta, como sabiam que íamos aparecer neste local?
  - Terceira pergunta, quem lhes deram estas armaduras?
 - Quarta pergunta, Caso fossem bem sucedidos neste ataque, para onde iriam a seguir?
 - Quinta pergunta,além de vocês e estes infelizes, quantos mais estão em suas fileiras?
 - E por último quero o nome de seu superior, ou cada um dos quais serve, inclusive escalões mais altos.
 - E por fim, Sob quais dogmas vocês agem? o que lhes foi prometido por nos confrontar?

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Eu quase larguei a mão do rapaz no chão em surpresa com a escola da aproximação de Sunao.

Por Athena... Eu precisava ensinar alguma sutileza para aquele pombo sujo. Ele estava pronto pars entregar tudo de bandeja para sua linda salvadora, com um sorriso nos lábios, e partir para o outro mundo com o mínimo de dignidade.

Mas nãããããããããoo, vamos ser ruins até os ossos e pisar na garganta do oponente caído. Girei os olhos em reprovação, e troquei o toque gentil pars um leve porém ameaçador cravar de unhas na pele exposta.

Inspirei devagar, transmitindo a sensação de quando se é observado no escuro. Os demônios do inverno haviam chegado para busca - lo. Mas o demônio da terra, personificado por sunao, só iria entrega - lo quando conseguisse o que vista buscar.

Transmiti a sensação que talvez o inferno fosse a escolha mais sábia.

description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. EmptyRespostas

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O cerco estava armado, a vitória estava garantida. O cavaleiro de armadura negra, prostrado no chão estava rendido. Parecia tudo correr bem, até que Sunao se aproximou.
 
E Lygia viu que a atitude do rapaz prostrado mudara. Mudara como que da água para o vinho.
 
Mesmo sob efeito da habilidade de Lygia, mesmo face a face com sua morte, mesmo em condições de desespero, o soldado riu. Aliás, gargalhou, jogando sua cabeça para trás e emplastrando seus cabelos no chão lamacento. Foi então que Lygia sentiu uma miríade de emoções explodindo dentro do alvo: Euforia, Devoção, Pânico, Paixão, Medo e claramente, uma clássica pitada de Amor e de Ódio.
 
A combinação do fanatismo.
 
O rapaz olhou nos olhos do Corvo e respondeu basofiando:
 
- Ora, ora, cavaleiro de Athena, quantas perguntas! Parece que você está sequioso por respostas, não é? Vamos ver quantas delas você merece!
 
O fanático novamente riu, e Lygia sentiu seus sentimentos aflorando mais e mais e ela notou que quem quer que o comandasse, metia muito mais medo do que o grupo de prateados.
 
Ele riu novamente e disse:
 
- Não vou lhe dizer quem ordenou, nem o nome de ninguém. Também vou deixar para sua imaginação descobrir como sabíamos e como chegamos até aqui. Sobre nossas armaduras e números, são outros segredinhos. Mas vou lhe dizer uma coisa que você com certeza quer saber.
 
Ele respirou fundo e Lygia sentiu o cosmo dele gorgolejando e subindo perigosamente para seus sentidos. Após terminar de falar, ele claramente iria imbuir cosmo em seus nervos óticos, o que naquela condição, o mataria.
 
- Nós agimos sob o dogma da verdade! Nós agimos sob o dogma da luz! Nós agimos sob o dogma de que todos devem saber quem manda! Nós somos as Sombras da Ordem Umbral e viemos para trazer uma nova época de Iluminismo! Que as sombras virem luz! Em nome do Fogo e do Sangue!
 
E seu nariz, olhos e ouvidos começaram a sangrar em uma hemorragia horrível. Em poucos minutos, ele fatalmente morreria.
 
Mas apenas para dar uma certeza aos cavaleiros: De que Athena tinha mais um inimigo.
 
 
[E vamos continuando com a história. O que será que aconteceu? Será que os inimigos estão próximos? Mal podemos esperar para prosseguir essa história.
 
Ordem de Postagem:
 
Sunao
Lygia
 
E como diria um certo dançarino de máscara verde que freqüentava o Cocobongo: Alguém me segure!]

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 - Eu cometi um erro crasso - o cavaleiro mordeu o lábio inferior praguejando contra si mesmo. - De agora em diante, terei que fazer as coisas de forma mais enérgica. se eles temem mais seu superior do que nós, então darei motivos para nos temer de verdade."
 - Me desculpe Lygia, tive um lapso momentâneo e me precipitei. de qualquer forma, é muito estranho. geralmente há alguém da fundação Graad nos aguardando. Ao contrário disso, sofremos uma emboscada. Vamos investigar e ver o que aconteceu com os agentes da fundação antes de prosseguirmos. caso haja alguém infiltrado lá, nosso suporte estará comprometido.

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- AH VÁ?!?

Eu respondi Sunao com um pouco mais de petulância do que seria adequada a um subordinado.

Apesar de que a preocupação dele tinha fundamento. Onde estava nosso comitê de boas vindas? Ainda precisava chegar ao lugar que Chuck e Elisa haviam preparado para nós e me certificar de que todas as preparações fossem feitas.

Mas aquele encontro infeliz não havia sido de todo uma perda de tempo. Não parecia ser o discurso típico dos deuses inimigos padrão. Era mais como algo saído diretamente daquelas igrejas o-fim-está-próximo. Mas com poder de fogo. E uma forma intrigante de impedir interrogatórios.

- Estamos lidando com malucos aqui. - eu declarei de forma prática - Eles não vão simplesmente ter medo de morrer. Vamos precisar de um plano melhor para conseguir arrancar algo deles.

Me afastei daquela bagunça de sangue e outros fluidos que se formara à minha frente, batendo a terra da barra da minha roupa.

- Certo. E agora o que?

description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. EmptyChega a Cavalaria... Fora do Tempo, como sempre...

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*Os inimigos haviam caído e os cavaleiros saído vitoriosos. Mas aquela mensagem soava agourenta, tensa e soturna. Parecia real e claramente, um novo inimigo à Deusa Athena.

Exatamente como Agatha havia predito em seu discurso.

De qualquer forma, o que Sunao havia dito tinha fundamento. Os homens da Fundação GRAAD deveriam estar naquele momento aguardando para recolhê-los e não ter permitido um ataque dentro das instalações do Portal. Os corpos que ali estavam comprovavam que a segurança tinha sido quebrada.

Ou pelo menos parecia isto.

Ao longe os cavaleiros ouviram o som de carros. E em seguida despontou uma luxuosa limusine com duas discretas, porém visíveis bandeirolas nas laterais dos retrovisores.

Era os carros da fundação GRAAD, chegando e prontos para recolher os prateados. De dentro de um deles, um homem de barbas brancas, olhos cinzentos e um pouco abatidos, com uma pele marcada pela idade e sem nenhum tipo de bioescultura desceu, se apresentando diretamente aos cavaleiros.*

- Saudações, Membros da Sagrada Confraria de Athena. Vocês eram esperados. Eu sou Zuchero, e vim aqui para transportá-los.

*Em seguida Zuchero suspirou e perguntou, iniciando uma série de relatos interessantes.*

- Vocês estão bem? Nós vimos um clarão e o senhor Shoutaro sentiu um forte desprendimento de cosmo energia, então viemos rapidamente. Normalmente, o portal envia um sinal para a Fundação com antecedência quando está sendo modulado, o que nos dá tempo hábil para vir até aqui, além de que os Senhores eram aguardados, e somente esperávamos o portal nos avisar para vir busca-los.

*Shoutaro era o atual presidente da fundação GRAAD e herdeiro direto da antiga presidente, Saori Kido. O homem que guiara os cavaleiros, Zuchero, olhou os corpos e então voltou seus olhos novamente para os prateados, dizendo:*

- Estes homens os atacaram? Eles não deveriam estar aqui... O que devemos fazer com os corpos, senhores?

*A chuva começava a apertar e os funcionários da Fundação abriram guarda-chuvas em cima dos prateados, como que para resguardá-los. O transporte chegara, mas a dúvida persistia: O que fazer a seguir?*

[E a  postagem demorou mais chegou! Desculpem a demora, mas saiu. Vamo que Vamo. Ordem de Postagem:
Lygia
Sunao


Sem frasezinha hoje por que eu estou sem ideia XP]

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[como assim passaram DUAS SEMANAS e eu não percebi?! Desculpem meninos... Voltando à programação normal. Vai sem cor, sem imagem e sem frescuras, por que foi do celular]

Nossa carona chegava atrasada, e com uma justificativa que mais confundia do que explicava. Como assim o sistema de aviso do portal havia falhado?

Zuchero aparentemente não tinha culpa, mas eu estava irritada, e não era iluminada lo difíceis para não descontar em alguém.

- Então o chefe em pessoa que teve que avisar que nós chegamos? - eu perguntei com uma sobrancelha erguida - Alguém vai perder o emprego... - eu comentei para mim mesma, mas de forma bem audível. Sim, eu era desagradável.

Falando em desagradável, olhei para o restante do nosso grupo, esperando que eles não tivessem sentido o efeito da minha habilidade à pouco. Quando meu olhar chegou em Hank, eu deliberadamente olhei para o outro lado.

- Se eu puder surgir o que fazer com eles... - eu voltei na atenção à Zuchero - Levem alguns. Venham se conseguem descobrir algo dessas armaduras estranhas. E cuidado... Eles aparentemente explodem. - apontei para nós frustrada tentativa de interrogatório - Seria legal descobrir como eles fazem isso também. Acho que só. - olhei para Sunao, pegando em minhas próprias roupas e descolando o tecido encharcado da minha pele - Mais alguma coisa ou podemos ir nos secar? Está ficando frio...

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Eu aceito as penas de Sunao  Desperdício de tempo, desperdício de cosmo, desperdício de vidas.

- Não que sua vida valesse qualquer coisa pra ser considerado um desperdício

Falo enquanto cravo uma das penas no olho esquerdo de um dos inimigos. o que era mais uma perda de tempo. por mais metódico que Sunao fosse, e pode acreditar ele é muito! essa estratégia só era útil quando Lygia não estava presente. Sinto um leve calafrio percorrer minha espinha. Fazia muito tempo que não o sentia, mas ainda lembrava da sensação e olho para trás.

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. 180?cb=20131028231604&path-prefix=es
 - Vamos aproveitar o tempo para conseguir algumas respostas...

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. F2a574349bc3a1952ebba6475bd67395
 E lá vai ela....

Enquanto termino o serviço inútil que Sunao me deu observo Lygia trabalhar ela percorre o campo como uma Valkíria escolhendo um merecedor do Valhalla. Isso se o Valhalla fosse um lugar de agonia e terror.  após perfurar o pescoço do último com a pena, retorno para a varanda do prédio da administração, minha presença não era necessária no interrogatório e apesar de eu gostar de chuva, era melhor apreciá-la de um lugar protegido.

Me sento e continuo observando os dois, mas meus pensamentos estão em outro lugar...

fomos emboscados no nosso próprio território! Fomos tratados como pressas fáceis! Sempre tive minhas ressalvas quando meu mestre falava do "suporte" dado pela fundação GRAAD em suas missões, e agora "coincidentemente" somos atacados no terreno supostamente secreto comprado por essa fundação.

Olho para esquerda e me levanto quando ouço os carros da fundação que por coincidência chegaram depois da batalha! provavelmente com uma desculpa qualquer!

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Fa4226a12c49b6b0340f79bdd10c4242623a8de2_hq
 TANTAS COINCIDÊNCIAS QUE SÓ UM TOLO ACREDITARIA NELAS!!!

EXPLODO MEU COSMO E MINHA FÚRIA AO MÁXIMO DESCARREGANDO TUDO DE UMA VEZ NO MEU ATAQUE MAIS PODEROSO
[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Latest?cb=20140819032619

MEU ATAQUE ATRAVESSA LYGIA E SUNAO, FULMINANDO TODOS AQUELES TRAIDORES!

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Explosion

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Images?q=tbn:ANd9GcT7Jai4dyPEHWbMsitnZQTpXY3JKiClaIaC6HpCo32rtlddFwEe
 Não...

Desperto dos meus devaneios olho para o lado e vejo Lygia, parecia furiosa esbravejando com os engravatados da GRAAD. Sunao só olha para o soldado que eles estavam interrogando, mas porque tive esses pensamentos? eu não sou assim. meu punho treme mas não é meu corpo, então eu percebo o motivo...

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. 336596
 Você só quer um alvo para caçar não é Órion? Não importa quem seja. Mas eu não ajo por impulsos tolos! Então é melhor ir se acostumando comigo! Mas se é uma presa que você quer, posso satisfaze-lo um pouco dessa vez...

Aponto meu dedo concentrando meu cosmo nas penas de Sunao que coloquei, o raio que sai quase que instantaneamente explode as penas, junto com a cabeça de todos que eu marquei.

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Yuuji
 Isso é tudo que vai ter por agora, e não me incomode mais com seus desejos sanguinários

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Enquanto Lygia conversava com Zuchero e Mikall Executava suas ordens, o cavaleiro de corvo se voltou aos próprios pensamentos - era o que fazia melhor tendo em vista o desastre que fora sua tentativa de interação a um dia atrás - fitando o vazio neste meio tempo, foi colocando as idéias em ordem e alinhando seu raciocício sobre tudo o que ocorrera até agora. tomou um postura característica  - e já conhecida pelos cavaleiros de Pavão e Òrion -   mantendo suas costas próxima a uma parede e apoiando o queixo sobre o indicador levemente dobrado  contornando a linha do queixo e apoiado pelo polegar. Nesse momento, Sunao estava juntando as peças do quebra cabeça em silêncio. 
Vamos recapitular os ocorridos e ver suas vertentes:


[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Luka-c10


 primeiro, temos um roubo de oricalco em grande escala. Oricalco é um minério conhecido apenas por quem controla cosmo. Um magnata é morto facilmente e de forma grotesca e descuidada.
Não... Não tinha como o magnata saber do que e com o quê estava mexendo. É possível que ele tenha sido encaminhado para aquele lugar e achar o oricalco. Então, possivelmente alguém se infiltrou lá primeiro. É claro que existem acidentes. Mas vamos nos focar nesta parte em essencial: Se eles sabiam, por que roubaram o caminhão e não as jazidas? Isso significa que eles receberam a informação em cima da hora, ou apenas esbarraram na informação. Isso me faz pensar em outra coisa: A fundação Graad tem uma forma restrita para contratar e não é como se eles colocassem um anúncio nos classificados, ao menos pelo que meu mestre disse, o presidente é competente o suficiente para ser confiável ao santuário e falando nele, existem três caminhos para quem não passa nos testes para cavaleiro ou não agüentam o treinamento:

Torna-se soldado e devota sua vida a isso, morre, ou tem sua memória apagada. Athena é bastante benevolente com os seus protegidos, mas implacável com os inimigos. Então com certeza o santuário não tinha traidores. Mas se a informação vazou e eles sabiam onde iríamos aparecer, no mínimo, eles tem um espião entre a gente, não creio que um espião passe despercebido pelos cavaleiros de ouro, e mais ainda: a Lygia tem habilidades para identificar, meus corvos me alertariam de qualquer movimento suspeito, então o que sobra? Possivelmente? Mais um inimigo mitológico que realmente conhece Athena. É a explicação mais plausível.
Ou seja - quem está por trás de toda esta confusão são a mesma pessoa. e a única pista que temos neste momento é...



Lygia escreveu:
- Se eu puder surgerir o que fazer com eles... - eu voltei na atenção à Zuchero - Levem alguns. Venham se conseguem descobrir algo dessas armaduras estranhas. E cuidado... Eles aparentemente explodem. - apontei para nós frustrada tentativa de interrogatório - Seria legal descobrir como eles fazem isso também. Acho que só. - olhei para Sunao, pegando em minhas próprias roupas e descolando o tecido encharcado da minha pele - Mais alguma coisa ou podemos ir nos secar? Está ficando frio... 


Ótimo, Lygia já tomou as Rédeas da situação e provávelmente chegou a mesma conclusão que eu, mas o que não se encaixa? o nome pode ser a peça faltando óbviamente, mas é apenas uma palavra se não tivermos nada mais além disso...
Ao que parece o sinal foi interrompido por alguém ou algo. Duvido muito que o santuário tenha traidores ou que eles estejam na fundação GRAAD, em ambos os lugares existem dobradores de cosmo preparados para reconhecerem um elemento diferente.

Então o Cavaleiro virou-se para Mikall, Lygia e Hank chamando-os para próximo de si:


 - É impensável que haja um traidor no santuário, ou mesmo na Fundação GRAAD. Ainda mais com Athena desperta e ciente de que estamos enfrentando um inimigo que sabe sobre ela. A fundação tem um dobrador de cosmo muito sensitivo e também métodos pouco ortodoxos para selecionar funcionários. E nem preciso mencionar os cavaleiros de ouro. um espião não viveria tempo suficiente para levar qualquer informação de lá. Provavelmente, o inimigo que roubou o caminhão de oricalco não sabia das jazidas. Ao menos até aquele momento.  E Minhas suspeitas como devem ser a de vocês também, muito provável que o inimigo do qual estamos enfrentando seja algum histórico inimigo mitológico que conheça bem Athena.

E agora movendo sensivelmente seus olhos na direção de Mikall

 - Nossa melhor aposta é como Lygia disse, mandar estes corpos e amostras para a fundação GRAAD e pedir uma análise minuciosa para que tenhamos respostas para as nossas perguntas neste momento.

description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. EmptyE chega a Lira...

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Zuchero viu os cavaleiros masculinos tomarem uma postura mais contemplativa, enquanto a amazona de Pavão se prontificava a ficar diante dos membros da Fundação e a lhes dar instruções. E obviamente, Zuchero as obedeceu, tomando a dianteira e instruindo os seus homens que transportassem os cavaleiros abatidos para dentro dos porta-malas das limusines.

Assim que os homens se apressaram em realizar o trabalho, se esforçando para levantar todo aquele peso dos homens armadurados, Sunao se aproximou de Lygia, Mikall, Bunny, Jun e Hank e explicou o que estava havendo, de acordo com suas conjecturas. Lebre, Lótus e Lobo se mantiveram atentos, ouvindo as explicações e suposições do Corvo, e absorvendo aquilo que ele dissera.

Foi então que Zuchero levou a mão ao seu ouvido e fez uma expressão concentrada, como se estivesse ouvindo algo e então, novamente se aproximou dos cavaleiros que ali estavam deliberando. Ele então pigarreou ligeiramente e começou:

- Com vossa licença, Confrades. Mas eu acabo de receber uma informação de que mais uma amazona está sendo enviada para auxiliar a sua empreitada. A portadora da Édige de Lira estará passando pelo portal em alguns instantes.

E, de fato, assim que Zuchero terminou sua frase, os cavaleiros ouviram o som do cosmo do portal estalando e um fraco brilho vindo de dentro da casa. Keeva ergueu a cabeça, sendo acalmado por Hank. Logo em seguida, passos preencheram o corredor e uma figura se aproximou.

~X~

Para Calíope, a mudança de temperatura foi súbita e irritante, mas o mais surpreendente foi ver uma cena de batalha logo após cruzar o portal. Suas ordens, as que haviam chegaram pela tag de Lira, não falavam sobre combates e sim, auxílio a uma missão de investigação. Ela trabalharia ao lado de Lygia Conti, a amazona de Pavão, conhecida pela sua furtividade e habilidade de persuasão. Também era conhecida pela humilhante alcunha de “Cadela de Athena”, nome este que ela parecia ostentar sem motivação aos olhos de Calíope.

De qualquer forma, ela teria tempo para perguntar o que havia, pois tão logo Calíope chegou, os cavaleiros foram transportados nas limusines em segurança até as instalações suntuosas da Fundação GRAAD. A chuva deixou para trás o sangue e os rastros da batalha, como se estivesse lá somente para isto.

~X~

Lá, após um banho e um chá quente, Sunao, Lygia, Mikall, Calíope e Hank estavam reunidos em uma sala comunal com poltronas confortáveis e uma bela lareira, que fazia a chuva forte lá fora parecer apenas uma lembrança distante.

Eles aguardavam ali pelos resultados das análises das armaduras e dos corpos dos inimigos e uma reunião com Shoutaro, que viria ter com eles pessoalmente. Naquele momento, poderiam conversar e deliberar o quanto quisessem acerca dos ocorridos.

[E é isso aí. Terminado o nosso lindo e maravilhoso retorno! Agora sejam bonzinhos e conversem a respeito. Tem algumas coisas para serem deixadas claras e outras para ficarem mais confusas ainda. Se preparem!

Ordem de Postagem:
Calíope
Lygia
Mikall
Sunao
E vamos que vamos, seus lindos. Como já dizia um músico que não gostava de ricos “Quem vem com tudo não cansa!”]

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[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. K0PiodO

Sorte? Teria ela tido sorte de ser mandada em outra missão? Destino é a palavra apropriada. Firme e destemida ela atravessa o portal e se depara com algo que não estava na tag: ocorrera uma batalha ali, dava para ver perfeitamente. Acenou para os companheiros de missão, mesmo não os conhecendo somente a fama deles, e antes que eles se pusessem em posição de ataque.

- Olá. Caliope Fraser, amazona de Lira! - Sorria gentilmente.  – Sim, sou filha do Cavaleiro de Cefeu. – Falou com um tom um pouco desanimado, sabia que alguém comentaria ou perguntaria algo sobre. - Vim auxilia-los. Aconteceu uma armadilha por aqui, não é?

Esperava não estar sendo muito invasiva, de todos ali, sentia que Lygia seria a mais fácil de se lidar. Os outros pareciam bem fechados.
Caliope é a última a entrar na limusine, afinal, foi a última a chegar e estava mais “descansada” que seus parceiros. O trajeto foi rápido e logo eles chegaram à Fundação. Lembrava um pouco a casa em que passou parte de sua vida, grande, confortável, luxuosa, só faltava ver seu avô sentado na sala esperando por ela para tocar piano. Bem, o piano eles tinham, havia visto quando estavam sendo direcionados para seus quartos.

Já acomodada, um banho quente caiu bem, o moletom azul-escuro era o mais confortável que tinha. Desceu até a sala para a reunião. A primeira a chegar. Ele também estava lá, o piano. Como uma criança que foi proibida de mexer em algo, cautelosa, Caliope toca as teclas do piano. Olha para os lados... Ninguém apareceu, dedilha o começo de uma canção antiga. Continua a tocar mesmo que vá aparecendo outras pessoas. Estava acostumada com a plateia, não aquela, mas estava.


- E então, o que eu preciso saber para poder ajuda-los? – Diz quando finda música.

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Eu ouvia as conjecturas de Sunao, mas alguma coisa ainda parecia fora do lugar... O comportamento daqueles caras não batia com o histórico de guerreiros santos. A lógico de Sunao era, como sempre, impecável. Mas chame de intuição feminina se quiser, eu ainda estava com a pulga atrás da orelha.

Após o anuncio de Zuchero, eu não pude deixar de aguardar com certa curiosidade quem seria nosso novo reforço. Ao ver a moça se aproximando de nós, eu ergui uma sobrancelha interessada. Se não era a...


Caliope escreveu:
- Olá. Caliope Fraser, amazona de Lira! - Sorria gentilmente  – Sim, sou filha do Cavaleiro de Cefeu.


Certo, ela havia verbalizado meus pensamentos, e se eu não estivesse tão mal-humorada, teria rido da coincidência. Mas meu mal humor não era forte o suficiente para ignorar a onda de desanimo que a assolou ao confirmar os boatos que pareciam persegui-la.

Unh...

Nossa viagem foi silenciosa; mesma a remota hipótese de haver um espião era suficiente para reprimir qualquer conversa. A paisagem era quase tediosa.

Fazenda.

Fazenda.

Fazenda.

Uma vaca.

Fazenda.

Girei os olhos.

- Você acaba de voltar ao Kansas, Dorothy... - eu resmunguei para mim mesma, afundando no confortável banco da limusine, aceitando que eu não conseguiria morder meu pedaço da Grande Maçã naquele dia.

Chegamos à casa sem maiores comoções, e finalmente tive um momento para relaxar. Aquela armadilha era dolorosamente similar à que eu caíra a poucos meses atrás. No banho, toquei a cicatriz na lateral de meu tronco e um calafrio percorreu minha espinha.

Liguei a água quente no máximo, como que para ferver aquela sensação de fraqueza. Saí com o corpo exalando vapor, mas parecia que o medo era carregado por ele. Aquilo era realmente bom.

- Uma reunião com o chefe...? – eu encarei a quantidade de couro preto dentro da minha mochila com desagrado. Não queria aparecer como a “acompanhante-troféu-burra” logo de primeira.

Revirei o que pude, e encontrei uma combinação mais ou menos apropriada. Finalmente, desci para a sala que me foi indicada, e não deixei de sorrir ao ouvir uma melodia doce. Mas o que realmente me fez sorrir foi o sentimento nostálgico que acompanhava a música. Fiquei parada à porta, assistindo Caliope tocar ainda com aquele sorriso nos lábios
[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Mogami-Kyouko-skip-beat-34993764-1200-952


Caliope escreveu:
- E então, o que eu preciso saber para poder ajuda-los?[/color]


- Você podia começar me explicando como que alguém perde tempo te chamando de “filha de Cefeu”, quando você toca assim. – eu observei, entrando no cômodo e me sentando elegantemente numa poltrona - Eu vou assumir que seu melhor instrumento seja de fato uma Lira. Então se você toca outra coisa, no caso o piano, bem desse jeito, não consigo entender como que “Maestra” não foi cogitado logo de cara. É muita falta de criatividade...

Eu sabia que eram amenidades, mas nós não nos conhecíamos. Nossas famas podiam nos preceder – e a minha eu sabia não ser nada boa – mas para compartilhar uma missão delicada como aquela, eu precisava de mais do que a fama dela.

Sendo assim, começar com amenidades costumava ser sempre uma boa ideia. Eu poderia explicar meu plano depois que todos estivessem ali.

Eu não estava com paciência para ficar me repetindo.

description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. EmptyRe: [Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira.

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Sunao de Corvo escreveu:
- Nossa melhor aposta é como Lygia disse, mandar estes corpos e amostras para a fundação GRAAD e pedir uma análise minuciosa para que tenhamos respostas para as nossas perguntas neste momento.


Era um situação horrível, Lí uma vez num livro escrito por um general chines que continha várias táticas de combate. Uma das mais efetivas era destruir o exercito inimigo internamente, plantando a desconfiança e a discórdia, Lygia começou uma discussão, mas teve auto controle o bastante para não perder a linha. quem diria? Os treinos mentais deram resultado nela. Mas não posso censurá-la, meu sentimento era o mesmo. Concordei com Sunao no final das contas. Não adianta ficar apontando dedos agora, o melhor é partir e seguir com a missão.

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. 1448610233-71c765c1092d811ee11d142fb001fd75

Uma Amazona veio como apoio. Um pouco tarde, mas quem sou eu pra falar...

entramos nos carro e partimos pra nosso objetivo original. a Casa é bem grande, na verdade acho que só a sala é maior que a casa onde moramos. visto a roupa reserva enquanto coloco a que estava usando pra lavar, quando chego a sala da lareira, a novata já está tocando piano não estudei partituras então não conhecia aquela melodia, mas era agradável.

Lygia de Pavão escreveu:
...não consigo entender como que “Maestra” não foi cogitado logo de cara. É muita falta de criatividade...


[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Latest?cb=20170602230813
< Suspiro > Ela estava fazendo de novo... A "amiga de todo mundo" estava em ação. Pelo menos Caliope não se sentiria deslocada. Eu as deixo conversar, não sou tão sociável, deixarei essa parte com a "Pavoa".

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. 306313-bigthumbnail
Vou até a Janela e observo a chuva. ver alguns relâmpagos ao fundo enquanto o céu parece cair é bem reconfortante. A chuva é uma das poucas coisas que eu posso dizer que gosto com certeza. Sunao ainda não chegou... gostaria de conversar com ele sobre isso tudo, minhas desconfianças, as coisas que descobri no santuário... Hunf! A quem estou querendo enganar? Eu só quero conversar com ele... Com eles.

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O Cavaleiro de Corvo concluíra suas conjecturas juntos aos outros cavaleiros em missão, e estava pronto para ouvir o quer que Zuchero esteja para dizer. Ele pareceu começar uma sentença no exato momento em que um ponto no seu ouvido o alertou para algo.
A Vibração energética do portal chamou sua atenção coincidindo com o momento em que Zuchero noticiou a chegada de mais um cavaleiro para ajudar na missão -  Com certeza o santuário percebeu algo errado, mas devido à interferência, poderia ser que a mensagem tenha chegado com atraso. Isso explica por que a amazona chegou logo depois da batalha - 

- Olá. Caliope Fraser, amazona de Lira! - Sorria gentilmente.  – Sim, sou filha do Cavaleiro de Cefeu– Falou com um tom um pouco desanimado, sabia que alguém comentaria ou perguntaria algo sobre. - Vim auxilia-los. Aconteceu uma armadilha por aqui, não é? 
 

Naquele Momento, Sunao mostrou-se levemente surpreso. Aquele rosto lhe era familiar.

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Luka_d10

 “- A moça do recital de piano... era uma amazona de Athena afinal...Nada de Admirações agora, é bom colocá-la a par da situação”

Devido ao fato de quase terem caído na armadilha do inimigo, os ânimos não estavam exatamente exaltados, mas pode-se dizer que estavam desconfortáveis. Lygia parecia mais mais aborrecida do que antes de entrarmos neste carro exageradamente vistoso. Mikall estava sendo ele mesmo. Então nenhum problema.Se deixasse este clima pairar sobre o grupo, poderia-se pensar em falhar primárias, principalmente por estarem desentrosados. Por isso iniciaria um diálogo com todos na mansão, enquanto as análises parciais estivessem sendo feitas.

- E então, o que eu preciso saber para poder ajuda-los? – Diz quando finda música.

 "- É um prazer Calíope, Estes são Mikall, Sunao, Hank e eu sou Lygia. Obrigado pelo seu apoio. O que ocorreu até o momento... –" Ela bem que poderia começar o diálogos dessa forma mas isso seria eu, e não a Lýgia...

- Você podia começar me explicando como que alguém perde tempo te chamando de “filha de Cefeu”, quando você toca assim. – eu observei, entrando no cômodo e me sentando elegantemente numa poltrona - Eu vou assumir que seu melhor instrumento seja de fato uma Lira. Então se você toca outra coisa, no caso o piano, bem desse jeito, não consigo entender como que “Maestra” não foi cogitado logo de cara. É muita falta de criatividade...

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Luka_c10
 “- Para Mim já basta  -“  Sunao  Desativou o share Sensus. Seu intuito não era exatamente espionar seus companheiros, mas seria melhor estudar um pouco sobre os desconhecidos até então para evitar os ocorridos na casa do cavaleiro de libra. Enquanto fechava o chuveiro e dirigia-se para uma muda de roupas limpas



[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. New_lo10
– um Terno simples  -


  Em primeiro lugar, não existe luta amistosa para si mesmo. Toda luta é de vida ou morte, e com certeza na concebível hipótese de vencer o coelho, ele o mataria. E com toda a certeza, se isso ocorresse, alguém tentaria impedí-lo. Seria melhor deixar esta visão técnica e radical para o real campo de batalha. Por este motivo, declinar da luta -  por mais covarde que isso pareça – era o correto. Mas agora, um momento de satisfação que julgaria ser de seu direito desfrutar: a Calíope fazia parte da confraria de Athena. O cavaleiro sempre apreciou música clássica, e uma grande intérprete estava entre eles. Seria bom não deixar Lygia perceber isso ou com certeza não teria paz por no mínimo três encarnações. Ordenou que Kokoa saísse de cima do ponto cego da lareira. Conhecendo bem Mikall, provavelmente já o notara por ali, talvez por isso tenha se mantido silencioso. Ou então apenas entendeu que ele estava se aquecendo por causa do frio. Seria bom conversar com ele após as apresentações formais.


O Cavaleiro de Corvo entrou pela sala com passos normais ainda saboreando a melodia harmoniosa daquele piano. “ – Música acalmam as feras.  Já disse o Mestre Darth. Kokoa saiu de cima da lareira e veio voando o cavaleiro que ofereceu o antebraço ao pássaro. Tão logo terminara a  Fez uma mensura as garotas a uma respeitável distancia evitando interrompê-las. Lygia parecia ter seu espírito agitado, provavelmente teria algumas coisas a dizer ou tiveram uma boa idéia para prosseguir-mos. Falaria com Calíope após decidirem como prosseguir. não deixaria passar esta oportunidade de forma alguma.

description[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. EmptyEntre Corvos e Lobos

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[Instalações da Fundação GRAAD – Arredores de Wichita – Kansas - 21 PM]

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Bcdae9060e01f763efea3c80db6ae6c9


* O som do piano coalhava a sala das instalações, disputando em acústica com a chuva e vencendo de forma magistral. Calíope se deixou levar pela melodia de um clássico, a Rapsódia Húngara Número 2, de Franz Liszt. Era realmente o que se podia chamar de um clássico entre os clássicos. A amazona percebeu que Lygia chegara e as duas iniciaram um diálogo, com Lygia exortando suas habilidades com o piano. E então, Mikall e Sunao chegaram tomando suas posições na sala. A melodia prosseguiu por mais um tempo, até que enfim a amazona a cessou. O cavaleiro de Lebre e a amazona de Lótus não haviam aparecido e Sunao já havia sido comunicado por sua que os dois seriam remanejados, mas que Bruno Santos atenderia sua função na exposição. Aparentemente algo havia acontecido para estes movimentos no tabuleiro de Athena.

O que era possível supor era que uma vez que os inimigos haviam se mostrado cedo, a deusa achou que seria melhor manter um grupo com habilidades diferentes para a ofensiva. Fosse como fosse, seriam apenas eles naquela pequena reunião.

Ou não.

Calíope tomou um leve susto. E Lygia sentiu o coração apertar de leve. Entrando pela sala, ela viu um grande lobo cinzento. Ele era bem maior que um lobo comum, alcançando 1,20 de altura de cernelha (nas quatro patas). Aquele animal podia carregar uma criança nas costas com relativa facilidade. Seu corpanzil pesado e denso era cheio de pelos, e ele parecia extremamente forte.

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Large

E logo após a entrada do animal, veio atrás dele o que parecia seu adestrador. O rapaz não aparentava muito mais idade do que Lygia e Mikall, mas suas semelhanças com ambos acabava aí.

Se mostrando para olhos mais atentos, o rapaz possui os cabelos curtos e negros que ficam espetados e bagunçados sobre o crânio, denunciando sua ascendência indígena. Seus cabelos eram presos em um único pequeno rabo de cavalo lateral, para tirá-los de seus olhos. Estes eram negros e estreitos, dando um ar de grande sabedoria ao garoto.

A pele dele era parda e queimada pelo sol, o que a deixa com uma aparência forte e uma compleição firme. Seu corpo é esguio e enxuto, mediano para os padrões de sua terra, talvez até franzino para alguns com 1,72M de altura, não tendo músculos demais, porém os poucos que têm são definidos e firmes, resultados de um extenso treinamento marcial e estilo de vida extrativista.

Ele vestia uma simples camiseta branca, uma calça jeans escura e a dog tag de cavaleiro pendia de seu pescoço. Em seu braço direito haviam marcas tribais, que tomavam todo seu braço e tinham a forma de uma cobra emplumada. No esquerdo, à altura do pulso, uma pulseira enrolada várias vezes feita de contas queimadas. Seus pés estavam calçados com tênis verdes e pretos que não faziam ruídos quando ele caminhava.

O rapaz então, se apoiou na janela e ficou aguardando que todos se pronunciassem.

[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. Hank_w10

Ele acariciou atrás das orelhas do canídeo e sorriu para Calíope de forma bondosa e gentil e ela reconheceu a tag: Lobo.

Então ESTE era o Cavaleiro que estava mais afastado quando ela passara pelo portal. Lobo era uma constelação de bronze, mas o rapaz realmente ficava diferente sem sua armadura. Tudo bem que ela não havia dado a devida atenção a ele por algumas razões, como estar atrás dos outros, de armadura e debaixo de chuva.

O rapaz gentilmente se apresentou, logo após Lygia terminar sua sentença: *

- Você toca muito bem, de verdade! E desculpe o susto, meu nome é Hank e este é o Keeva, meu amigo. Uso a armadura de lobo.

*Ele completou erguendo a tag da armadura. E então, curvou a cabeça respeitosamente para Sunao quando este se pronunciou, aguardando que a reunião extra oficial começasse. *

[E é isso por enquanto, crianças. Interajam e brinquem direito até o Shoutaro chegar. Ordem de postagem:

Calíope
Lygia
Mikall
Sunao

Eu vou adicionar o nosso querido Overpedro em breve, então, já tirei os NPCs da jogada. Não se preocupem que o plano segue normalmente. E como diria um certo dançarino que já foi fantasma: “Essa é minha música”.]

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[Capítulo I] Em casa de Ferreiro, Espeto de Madeira. K0PiodO


Caliope sorri diante do comentário da amazona de Pavão, um elogio e um questionamento. Seus dedos continuam deslizando pelas teclas. Os outros dois homens chegam com o silêncio e ela os cumprimenta com um aceno delicado de cabeça. Não os conhecia, mas já havia ouvido alusões. Pareciam esperar mais alguém, ou somente ela terminar, mas também demonstravam gostar do que ouviam.

Alguns poderiam dizer que ela estava querendo “aparecer”, se mostrar, mas a verdade que não podia ver um instrumento abandonado, sozinho. Os batimentos de seu coração eram notas de uma canção, era uma atração forte.

O susto vem quando se está distraída ou concentrada em algo, assim como Fraser estava. Ver o lobo entrar no salão a espanta, mas antes que pudesse fazer ou dizer algo, aquele que parecia ser seu dono adentrava. Ela o conhecia de vista, já observou ele conversando com Cefeu algumas vezes. Recorda-se também de tê-lo visto quando passava pelo portal.


“Ah, então foi você” Pensou e também o cumprimentou.

- Agradeço os elogios. O caminho até Mestre é longo, senhorita, e ainda devo estudar mais. Sobre meu título... – A menina suspira – Faço essa pergunta todos os dias e odeio esse título desde o primeiro dia. Porém, quando somos fortes tendem a nos colocar sobre a sombra de um homem ou alguma outra pessoa mais velha. Fico feliz que todos tenham gostado! Olá, Hank, sou Caliope, amazona de Lira.

Ela se levanta, anda na direção do rapaz e do lobo.

- Olá Keeva! - Sorri para o animal. No fundo, estava feliz por começar a interagir mais com outros cavaleiros e amazonas. – Esperamos mais alguém ou podemos começar? Nada foi passado sobre a missão, apenas me realocaram para cá.

Caminha delicada como uma bailarina até sua posição inicial. Uma mão apoiada sobre as teclas do piano e a outra sobre suas cochas, coluna ereta, disciplinada. Esperava atenta e ansiosamente pelas informações.

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