Nome: Han Fá (Han sobrenome)
Idade: 25 anos.
Parentes: Han Zhao e Pali Ila.
Título: Cavaleiro de Virgem, O Olho que Tudo Vê, Guardião da Sexta Casa.
Signo:Virgem.
Vestimenta: Armadura De Virgem.
Local de Nascimento:China, Arredores de Beijing.
Local de Treinamento: Todo o perímetro da China, maior foco em Lhasa, no Tibet.
Características Físicas: Fá possui os cabelos longos e dourados, totalmente lisos, que chegam até o final de suas costas quando soltos. Normalmente quando está sem as vestes sagradas de Athena, o monge os mantêm presos em uma única e grossa trança com três presilhas negras. Seus olhos estão sempre fechados e ninguém sabe dizer de que cores eles são. A pele do Cavaleiro de Virgem é queimada de sol, mas ainda sim possui um tom claro e delicado, o que a deixa com uma aparência forte, porém marcada pelo tempo. Seu corpo é esguio e enxuto, alto para os padrões de sua terra (Fá mede 1,80M), não tendo músculos demais, porém os poucos que têm são definidos e firmes, resultados de um extenso treinamento marcial. No geral, sem a vestimenta sagrada de Virgem, Fá tende a se vestir com vestes simples, como um chapéu circular de palha para o caso de sol, um quimono com mangas largas de cor azulada, atado com um simples cordão de sisal na cintura, sandálias negras e um bordão que usa para auxiliar enquanto caminha. Sempre no pescoço ou atado a um de seus braços, ele carrega seu rosário Mala, amuleto protetor com grande ligação espiritual.
Características Psicológicas: Fá é um homem calmo e tranquilo, preferindo se calar a falar. Observa a todos atentamente e sempre sonda o ambiente antes de dizer algo. Quando o faz, fala de forma clara e límpida, com um tom de voz sempre controlado. Dificilmente perde a paciência, pois aprendeu a cultivá-la em seus anos de peregrinação. Bondoso, faz sempre o seu possível para ajudar quem precisa e é leal as pessoas com quem cria um laço de amizade. Sorridente e disposto, sempre têm um provérbio ou ensinamento na ponta da língua para ajudar alguém. Porém, quando as voltas com algo de natureza maligna ou prejudicial ao mundo, à Athena ou as pessoas em quem confia, Fá mostra uma face impiedosa, punindo e até mesmo matando sem hesitação. Encara sua devoção a Buda e Athena como algo máximo e ouvir alguém questionar sua fé ou fazer troça dela é uma das poucas coisas que tira o monge do sério.
Peculiaridades: Fá é cego, não enxergando por meios normais.
Graças ao seu treinamento, Fá entoa mantras para liberar seu cosmo e desprender seus ataques. Cada uma de suas habilidades e técnicas necessita de prévias palavras de ativação.
Nome: Kunku (Privação).
Tipo: Básica, Cósmica.
Descrição: Fá se absteve de um de seus sentidos após sua árdua peregrinação pela China. Ao perceber aos pés do templo que podia enxergar mesmo de olhos fechados, para entrar em melhor contato com o Dharma, Fá cerrou seus olhos para não mais abri-los, criando um tabu, que é uma instituição de fundamento religioso que atribui caráter sagrado a determinados seres, objetos ou lugares, interditando qualquer contato com eles. No caso, seus olhos são considerados sagrados a ele mesmo, por ser seu vínculo direto com Acalanatha e Athena.
Ao se privar de sua visão, sentido que permite enxergar e notar com percepção sensorial o ambiente ao seu redor, Fá é capaz de converter em cosmo-energia o desgaste corporal que seria utilizado para manter aquele sentido ativo, percebendo o ambiente através do Sheng Hui (Sétimo Sentido).
O caminho inverso também é válido. Caso deseje, Fá pode abrir seus olhos, liberando de uma só vez toda cosmo-energia acumulada com a privação de visão, ou abrir por alguns instantes os olhos, liberando uma quantidade de cosmo-energia por segundo que mantiver seus olhos abertos. Uma vez que passe um minuto inteiro com seus olhos abertos, o tabu se quebra. E quebrado o tabu, Fá deve voltar a cerrar os olhos por um longo período (cerca de um ano) para que a cosmo-energia possa voltar a ser acumulada.
Palavra de Ativação:Kunku!
Habilidade II
Nome: Ōhm (Meditação).
Tipo: Básica, Mental.
Descrição: Consiste em um mantra que Fá utiliza para intensificar a sua cosmo-energia e expandi-la. Sua função basicamente é atingir o alvo e o afastar das proximidades (cerca de trinta metros) pela irradiação provida pela energia do Cavaleiro. Porém, sua principal função é ser usada em conjunto, antecedendo outras das técnicas de Fá, ampliando o raio de alcance e o poder de ação das mesmas.
Palavra de Ativação: Ōhm!
Habilidade III
Nome: Kahn (Imobilidade Divina).
Tipo: Básica, Física.
Descrição: Ao emprega-la, o cavaleiro de Virgem cria uma poderosa parede esférica de cosmo-energia que envolve o seu corpo em todos os pontos, protegendo-o por inteiro do ataque inimigo. Técnica absolutamente defensiva, o Kahn é uma invocação de um deus hindu homônimo à técnica. Caso Fá deseje, ele pode proteger outras pessoas com o Kahn, desde que estas estejam atrás do monge (suas costas) e não quebrem a concentração do mesmo.
Palavra de Ativação: Kahn!
TÉCNICAS
Nome: Qian Chi (Kidou - Caminho Espiritual)
Tipo: Básica, Cósmica.
Descrição: Fá aprendeu a canalizar seu cosmo em mantras diferenciados que causam efeitos. Os mantras são chamados de Qian Chi ou de Kidou e basicamente são técnicas simples de desprendimento de cosmo para um efeito. Existem três tipos principais de Qian Chi: técnicas de aprisionamento (Bakudou), destruição (Hadou) e Cura (Tendou). Técnica de aprisionamento é uma categoria geral que se refere a tudo designado a fim de impedir ou dissuadir um inimigo. Técnicas de destruição referem-se a tudo designado especificamente para prejudicar o inimigo. E técnicas de cura simplesmente curam seus companheiros, física ou espiritualmente. Fá gasta seu cosmo para usar o Qian Chi e um pouco mais para sustentá-lo, se isto se fizer necessário.
Os Qian Chi são:
1. Sai (Obstrução)
Tipo: Bakudou
Efeito: Com este Qian Chi, Fá é capaz de paralisar os músculos do alvo, de modo que ele fica incapaz de se mover. Um pouco de cosmo é necessário para se libertar. Cavaleiros de Bronze ficam presos até conseguirem uma explosão cósmica suficiente para quebrar o Qian Chi. Cavaleiros de Prata o fazem com mais facilidade e mesmo cavaleiros de ouro sofrem seus efeitos, mas conseguem se livrar com facilidade. Como o gasto de cosmo de Fá é mínimo para esta habilidade, o de um cavaleiro de ouro para se soltar também. Uma vez que o alvo se solte, Fá precisa executar o Qian Chi novamente para prendê-lo uma segunda vez.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Sai!
2. Sansai (Obstrução tripla)
Tipo: Bakudou
Efeito: De forma semelhante ao Qian Chi Sai, Fá é capaz de paralisar os músculos do alvo, mas desta vez dentro de uma área com um alcance de 30 metros. Da mesma forma que descrito acima, um pouco de cosmo é necessário para se libertar. Neste caso, Fá pode sustentar o Qian Chi, mas se o alvo (ou alvos) vencer o cosmo empregado no uso do Qian Chi, pode se soltar e Fá tem que executar o Qian Chi novamente para prendê-lo uma segunda vez.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Sansai!
3. Shou (Verdade)
Tipo: Hadou
Efeito: Fá consegue criar uma rajada de ar pressurizado que empurra o oponente para longe sem causar muitos danos, apenas o afasta.
Novamente, como em todos os Qian Chi, um oponente do mesmo nível de Fá resiste ao empurrão, mas precisa se concentrar para não voar longe.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Shou!
4. Shinjitsu no Mai (Dança da Verdade)
Tipo: Hadou
Efeito: Um poderoso tornado é lançado a partir de Fá contra o oponente. Da mesma forma que o Qian Chi Shou, Fá consegue criar uma rajada de ar pressurizado que empurra o oponente para longe sem causar muitos danos, mas desta vez em uma área de 3 metros tendo o cavaleiro de virgem como epicentro. O efeito acaba rápido, mas o vento é forte o bastante para erguer vários oponentes de uma só vez.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Shinjitsu!
5. Shinoten no Hīringu (Cura do Shitonen)
Tipo: Tendou
Efeito: Fá consegue tocar o Shinoten do alvo e enviar seu cosmo para auxiliar da recuperação deste. Ao tocar o Shinoten, ele restaura a energia e a força cósmica do alvo. Dependendo do estado físico do alvo, Fá precisa manter o Qian Chi e prosseguir o tratamento até que o alvo se cure. É um Qian Chi mais arriscado, pois consome o cosmo do cavaleiro de virgem até a plena restauração do alvo.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Hīringu!
5. Barugo no Gisei (Sacrifício da Virgem)
Tipo: Tendou
Efeito: Esta é a habilidade de cura mais forte de Fá. Ele precisa se concentrar plenamente e gastar quando cosmo seja necessário, mas consegue reestabelecer as condições físicas e energéticas de todos em uma área de 10 metros. Dependendo do estado físico dos alvos, Fá precisa manter o Qian Chi e prosseguir o tratamento até que os alvos se curem. É um Qian Chi ainda mais arriscado que o anterior, pois consome o cosmo do cavaleiro de virgem até a plena restauração dos alvos, o que pode levá-lo à plena exaustão, ou até mesmo à morte, dependendo do nível das feridas.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Gisei!
Nome: Tenma Kōfuku (Rendição Divina)
Tipo: Básica, Física.
Descrição: Fá concentra sua cosmo-energia e libera-a contra o adversário. Durante a execução do golpe, uma imagem de Acalanatha se forma pela cosmo-energia do cavaleiro de virgem às costas do mesmo e brande sua espada e corda em direção ao oponente, lançando uma onda de cosmo condensada e destrutiva.
Palavras de Ativação: Tenma Kōfuku!
Nome: Rikudō Rinne (Ciclo das Seis Existências)
Tipo: Básica, Física, Mental.
Descrição: Devido a um extenso treinamento em exorcismo, Fá desenvolveu a técnica de extração de alma: Com um golpe de cosmo-energia, Fá é capaz de retirar a alma de seu oponente de seu corpo. A cosmo-energia de Fá se espalha pela área de ataque (normalmente abrangendo trinta metros) e atinge diretamente o espírito do oponente.
Porém, como servo de Buda, Fá pode enviar a alma para um de seis reinos do Samsara, fazendo com que a mesma se perca neles, levando um tempo para voltar, que pode variar de segundos à eternidade. Quando volta, seu corpo paga o preço pela viagem, recebendo efeitos. Porém, existe uma característica nesta técnica: A pessoa que a recebeu pode escolher para qual reino será enviado. Dependendo do reino para o qual a pessoa decidir ir, o efeito do golpe é diferente, mas pode ser desde um trauma cerebral até mesmo a morte.
Observação: Se o alvo por algum motivo não tiver alma, ele é enviado diretamente do reino de onde veio.
Os reinos são:
Jigoku-kai – O Reino do Inferno: Os que são mandados para lá são aqueles que cometeram atos terríveis. O local possui "oceanos de fogo, poços de sangue, montanhas de agulhas e um milhão de outras torturas ao seu corpo, mente e espírito". Aqueles enviados para este reino sofrem dores indescritíveis. É um mundo de "medos após medos, de medos intermináveis".
Efeito ao escolher o inferno: Dores excruciantes por todo corpo, dificuldade de mobilidade, tremores e espasmos violentos.
Gaki-kai – O Reino dos Espíritos Famintos: Local onde todas as almas, incluindo a do adversário sentem grandes privações e fome, nunca a tendo saciada. Todos os corpos são esqueléticos, a exceção das barrigas, que crescem, até o espírito vomitar, sem nunca se sentir satisfeito. Todos os que são enviados para lá acabam por recorrer ao canibalismo e sofrer do mesmo mal.
Efeito ao escolher os Espíritos Famintos: Catatonia temporária ou permanente (dependendo da mente do alvo) garganta seca (dificuldade para emular golpes que dependam de explosão vocal) e cansaço extenuante.
Chikushō-kai – O Reino das Bestas: Local onde as almas são transformadas em bestas. O lugar funciona exatamente como o mundo silvestre, com a diferença que o oponente que experimenta deste reino se torna uma besta também e precisa sobreviver. Neste reino, prevalece a lei do mais forte.
Efeito ao escolher as Bestas: Fúria incontrolável (não distingue aliados de inimigos atacando a todos), perda de memória, raciocínio lógico e coerência. Luta até ser dominado ou desacordado.
Ashura-kai – o Reino Asura: O reino da luta. Um mundo imerso em um conflito eterno, onde os guerreiros se enfrentam eu um combate mortal sem um segundo de trégua. Ali, todos nasceram e morreram para o combate e lutam até suas almas se esvaírem por completo.
Efeito ao escolher o Asura: Os mesmos do reino das bestas, com a exceção de que luta até sua morte.
Jin-kai – O Reino dos Humanos: Um reino no qual não há nenhuma estabilidade emocional. Felicidade, ódio e tristeza se misturam com grande desespero. Não há bem ou mal; apenas um emaranhado de emoções e dores emocionais extensas.
Efeito ao escolher os Humanos: Bloqueio do cosmo e perda temporária de memória, que podem durar até a força de vontade de o oponente superar o golpe de Fá.
Ten-kai – O Reino do Paraíso: Um reino de descanso, paz e tranquilidade. Aqueles que são enviados para lá, se jogarem fora seu espírito de combate, nada sentem com a técnica e saem ilesos dela. Porém, qualquer pensamento agressivo, rancoroso ou combativo é suficiente para jogar o oponente no reino dos espíritos famintos, das bestas ou no inferno.
Efeito ao escolher o Paraíso: Se houver controle, calma e clareza na decisão do alvo, sem mágoa ou agressividade, ele escapa ileso da técnica e tem seu cosmo e ferimentos regenerados. Caso contrário, ao retornar ao seu corpo, ele morre.
Palavras de Ativação: Rikudō Rinne!
Nome: Tenbu Hōrin (Tesouro dos Céus)
Tipo: Derivada (necessita de Kunku para ser usada).
Descrição: Essa é a maior técnica dos cavaleiros de Virgem. O cosmo acumulado privando-se de um de seus sentidos explode quando ele o libera, criando uma técnica perfeita que une ataque e defesa, pois não dá chances de o adversário contra-atacar. Ao atingir o corpo do oponente, seu cosmo penetra pelos nervos do alvo, permeando-o completamente. Quando isso ocorre, Fá pode cortar a conexão dos nervos com o cérebro, privando assim o oponente de seus sentidos. Uma vez que o cosmo de Fá tenha penetrado no oponente, ele pode fazer uso da técnica repetidas vezes, até extrair todos os sentidos básicos. Abaixo, os sentidos e o efeito quando Fá os tira.
Shiri (Visão): Capacidade de enxergar e permite aos seres vivos dotados de órgãos especiais melhorarem sua percepção sobre o ambiente ao redor. Sem visão, o oponente torna-se incapaz de ver o ambiente, além de ser impossibilitado de captar qualquer coisa que só seria possível visualmente, sofrendo de fortíssimas dores de cabeça na região frontal e traseira do crânio.
Ting (Audição): Capacidade de ouvir os sons até uma determinada distância, dependendo de sua intensidade ou nível da pressão sonora. Sem audição, além de não ouvir, o alvo da técnica perde o equilíbrio, noção de espaço e de pressão, sofrendo de tontura, labirintite e fortes enjoos, que dificultam na locomoção do alvo.
Wen (Olfato): Capacidade de captar odores através do sistema olfativo. Quando Fá retira a capacidade do olfato, o alvo, além de ficar anósmico (perder o olfato), sofre de desorientação e não consegue respirar, sentindo fortes dores de cabeça, náuseas, tontura até finalmente asfixiar.
Wei (Paladar): Capacidade de reconhecer os gostos de substâncias colocadas sobre a língua. Não está relacionada somente a isto, como também a capacidade de fala do indivíduo. Ao perder este sentido, o alvo sente sua garganta seca, não consegue dizer nada e nem projetar a voz, sentindo sensação de estrangulamento sempre que tenta dizer algo. Além disso, torna-se difícil engolir qualquer coisa, incluindo saliva, o que pode causar um afogamento no oponente.
Mō (Tato): Capacidade de sentir texturas e superfícies. Embora associado geralmente com a pele, ele é subdivido em sistema somato-sensorial (identificação de texturas), propriocepção ou sinestesia (reconhecimento da localização espacial do corpo), termocepção (noção de temperatura) e nocicepção (percepção da dor). Ao ter este sentido retirado, todo o restante da estrutura que sustenta o alvo se vai. Sua cabeça parece mais pesada e é difícil mantê-la erguida. O sistema somato-sensorial se esvai, assim como a sinestesia e a termocepção, deixando o alvo apenas com a nocicepção, que é ampliada a graus absurdos, fazendo com que o alvo tenha dores excruciantes por todo o corpo pelo mero toque de suas vestes.
Ao término de todos os golpes, a influência do cosmo de Fá deixa o corpo do oponente. Esta técnica pode abranger apenas um dos sentidos e pode ser cancelada pelo monge, fazendo assim com que o sentido volte a funcionar normalmente.
Palavras de Ativação: Tenbu Hōrin! E as demais, dependendo do sentido retirado: Shiri! Ting! Wen! Wei! Mō!
Nome: Kami no Shōten! (Ascensão Divina!).
Tipo: Básica (se usada normalmente) ou Derivada - necessita de Ohm e Kunku para ser usada – (se usada como contragolpe).
Descrição: Assim como muitos dos monges budistas, Fá treinou em um monastério, vivendo uma vida simples e regrada. Mas graças a isso, ele desenvolveu uma técnica com sua cosmo-energia, letal para aqueles que possuem agressividade.
Em sua religião, existe o nobre caminho óctuplo, também conhecido como a Quarta Nobre Verdade do Buda. Este é o caminho para o fim do sofrimento. Tem oito seções, cada uma começando com as palavras corretamente e devidamente. O caminho óctuplo segue oito preceitos, que são os seguintes:
1º: Ver a realidade como ela é, não apenas como parece ser.
2º: A intenção de renúncia, de liberdade e inocuidade.
3º: Falar de uma maneira verdadeira e não ofensiva.
4º: Agir de uma maneira não prejudicial.
5º: Seguir o meio de vida com os preceitos citados anteriormente.
6º: Fazer esforço contínuo para melhorar.
7º: Ver as coisas como elas estão com a consciência clara da realidade presente dentro de si mesmo, sem desejo ou aversão.
8º: Meditar ou concentrar-se de maneira correta.
Esta prática do Caminho Óctuplo é compreendida de duas maneiras: desenvolvimento simultâneo dos oito itens paralelamente, ou como uma série progressiva pela qual o praticante se move alcançando cada um deles por vez.
Com base nesta filosofia, Fá criou uma técnica que permite que ele e o seu oponente partilhem do Caminho Óctuplo por um curto espaço de tempo. Para a técnica existem duas variantes, cada uma baseada em quatro dos oito preceitos.
Primeira Variante:
- Mais fraca. Nesta versão da técnica, Fá precisa fazer contato físico com seu oponente. Ele aplica um golpe com a mão espalmada na região do tórax e ou abdome de seu adversário e envia um forte pulso de cosmo-energia corpo adentro do alvo, fazendo com que ele e o alvo entrem em sintonia.
Com esta vibração e sintonia forçadas, Fá obriga o oponente a partilhar de seus ideais de privação e contemplação (ou os ideais ímpares da tabela), fazendo com que o oponente fique paralisado sentindo as necessidades e privações de Buda. O ponto fraco desta técnica é que o Cavaleiro de Virgem também não pode se mover, tendo que ficar preso ao mantra para obrigar o inimigo a manter-se paralisado. Se a vontade do oponente for maior que a de Fá, a técnica é anulada.
Segunda Variante.
- Mais poderosa. Nesta versão da técnica, o Cavaleiro de Virgem precisa ser acertado pelo cosmo do inimigo, seja em forma de contato físico, seja em forma de algum golpe cosmo energético. Da mesma forma que na versão anterior, Fá envia um forte pulso de cosmo-energia em direção ao golpe do alvo, e faz com que ele e o alvo entrem em sintonia forçada.
Neste momento, Fá visualiza a técnica do oponente no Dharma (mundo espiritual budista) por segundos e aceita-a, mesclando sua cosmo-energia à mesma. Entendendo como a técnica funciona, Fá medita e replica o ataque, lançando-o da mesma forma no oponente. O aspecto desta variante são os de concentração, foco e meditação (ou os ideais pares da tabela). O resultado é que Fá recebe todo dano da técnica, com todos os efeitos que ela possa vir a causar, e todas as penalidades que ela venha a oferecer, porém, logo após ser acertado, consegue replicar o golpe com igual potência, mandando uma versão do golpe do oponente contra ele mesmo, embebida de seu próprio cosmo. Normalmente, Fá só usa esta técnica em último caso, quando ele e o oponente estão feridos e o próximo golpe pode ser letal.
Palavra de Ativação para Primeira Variante: Shōten!
Palavras de Ativação para Segunda Variante: Kami no Shōten![/color]
HISTÓRIA
O Cavaleiro de Virgem peregrinou por toda a China e recebeu treinamento monástico avançado. Graças ao seu treino, atingiu iluminação espiritual e agora serve Athena. É o que todos que o conhecem dizem.
Idade: 25 anos.
Parentes: Han Zhao e Pali Ila.
Título: Cavaleiro de Virgem, O Olho que Tudo Vê, Guardião da Sexta Casa.
Signo:Virgem.
Vestimenta: Armadura De Virgem.
Local de Nascimento:China, Arredores de Beijing.
Local de Treinamento: Todo o perímetro da China, maior foco em Lhasa, no Tibet.
Características Físicas: Fá possui os cabelos longos e dourados, totalmente lisos, que chegam até o final de suas costas quando soltos. Normalmente quando está sem as vestes sagradas de Athena, o monge os mantêm presos em uma única e grossa trança com três presilhas negras. Seus olhos estão sempre fechados e ninguém sabe dizer de que cores eles são. A pele do Cavaleiro de Virgem é queimada de sol, mas ainda sim possui um tom claro e delicado, o que a deixa com uma aparência forte, porém marcada pelo tempo. Seu corpo é esguio e enxuto, alto para os padrões de sua terra (Fá mede 1,80M), não tendo músculos demais, porém os poucos que têm são definidos e firmes, resultados de um extenso treinamento marcial. No geral, sem a vestimenta sagrada de Virgem, Fá tende a se vestir com vestes simples, como um chapéu circular de palha para o caso de sol, um quimono com mangas largas de cor azulada, atado com um simples cordão de sisal na cintura, sandálias negras e um bordão que usa para auxiliar enquanto caminha. Sempre no pescoço ou atado a um de seus braços, ele carrega seu rosário Mala, amuleto protetor com grande ligação espiritual.
Características Psicológicas: Fá é um homem calmo e tranquilo, preferindo se calar a falar. Observa a todos atentamente e sempre sonda o ambiente antes de dizer algo. Quando o faz, fala de forma clara e límpida, com um tom de voz sempre controlado. Dificilmente perde a paciência, pois aprendeu a cultivá-la em seus anos de peregrinação. Bondoso, faz sempre o seu possível para ajudar quem precisa e é leal as pessoas com quem cria um laço de amizade. Sorridente e disposto, sempre têm um provérbio ou ensinamento na ponta da língua para ajudar alguém. Porém, quando as voltas com algo de natureza maligna ou prejudicial ao mundo, à Athena ou as pessoas em quem confia, Fá mostra uma face impiedosa, punindo e até mesmo matando sem hesitação. Encara sua devoção a Buda e Athena como algo máximo e ouvir alguém questionar sua fé ou fazer troça dela é uma das poucas coisas que tira o monge do sério.
Peculiaridades: Fá é cego, não enxergando por meios normais.
HABILIDADES
Graças ao seu treinamento, Fá entoa mantras para liberar seu cosmo e desprender seus ataques. Cada uma de suas habilidades e técnicas necessita de prévias palavras de ativação.
Nome: Kunku (Privação).
Tipo: Básica, Cósmica.
Descrição: Fá se absteve de um de seus sentidos após sua árdua peregrinação pela China. Ao perceber aos pés do templo que podia enxergar mesmo de olhos fechados, para entrar em melhor contato com o Dharma, Fá cerrou seus olhos para não mais abri-los, criando um tabu, que é uma instituição de fundamento religioso que atribui caráter sagrado a determinados seres, objetos ou lugares, interditando qualquer contato com eles. No caso, seus olhos são considerados sagrados a ele mesmo, por ser seu vínculo direto com Acalanatha e Athena.
Ao se privar de sua visão, sentido que permite enxergar e notar com percepção sensorial o ambiente ao seu redor, Fá é capaz de converter em cosmo-energia o desgaste corporal que seria utilizado para manter aquele sentido ativo, percebendo o ambiente através do Sheng Hui (Sétimo Sentido).
O caminho inverso também é válido. Caso deseje, Fá pode abrir seus olhos, liberando de uma só vez toda cosmo-energia acumulada com a privação de visão, ou abrir por alguns instantes os olhos, liberando uma quantidade de cosmo-energia por segundo que mantiver seus olhos abertos. Uma vez que passe um minuto inteiro com seus olhos abertos, o tabu se quebra. E quebrado o tabu, Fá deve voltar a cerrar os olhos por um longo período (cerca de um ano) para que a cosmo-energia possa voltar a ser acumulada.
Palavra de Ativação:Kunku!
Habilidade II
Nome: Ōhm (Meditação).
Tipo: Básica, Mental.
Descrição: Consiste em um mantra que Fá utiliza para intensificar a sua cosmo-energia e expandi-la. Sua função basicamente é atingir o alvo e o afastar das proximidades (cerca de trinta metros) pela irradiação provida pela energia do Cavaleiro. Porém, sua principal função é ser usada em conjunto, antecedendo outras das técnicas de Fá, ampliando o raio de alcance e o poder de ação das mesmas.
Palavra de Ativação: Ōhm!
Habilidade III
Nome: Kahn (Imobilidade Divina).
Tipo: Básica, Física.
Descrição: Ao emprega-la, o cavaleiro de Virgem cria uma poderosa parede esférica de cosmo-energia que envolve o seu corpo em todos os pontos, protegendo-o por inteiro do ataque inimigo. Técnica absolutamente defensiva, o Kahn é uma invocação de um deus hindu homônimo à técnica. Caso Fá deseje, ele pode proteger outras pessoas com o Kahn, desde que estas estejam atrás do monge (suas costas) e não quebrem a concentração do mesmo.
Palavra de Ativação: Kahn!
TÉCNICAS
Nome: Qian Chi (Kidou - Caminho Espiritual)
Tipo: Básica, Cósmica.
Descrição: Fá aprendeu a canalizar seu cosmo em mantras diferenciados que causam efeitos. Os mantras são chamados de Qian Chi ou de Kidou e basicamente são técnicas simples de desprendimento de cosmo para um efeito. Existem três tipos principais de Qian Chi: técnicas de aprisionamento (Bakudou), destruição (Hadou) e Cura (Tendou). Técnica de aprisionamento é uma categoria geral que se refere a tudo designado a fim de impedir ou dissuadir um inimigo. Técnicas de destruição referem-se a tudo designado especificamente para prejudicar o inimigo. E técnicas de cura simplesmente curam seus companheiros, física ou espiritualmente. Fá gasta seu cosmo para usar o Qian Chi e um pouco mais para sustentá-lo, se isto se fizer necessário.
Os Qian Chi são:
1. Sai (Obstrução)
Tipo: Bakudou
Efeito: Com este Qian Chi, Fá é capaz de paralisar os músculos do alvo, de modo que ele fica incapaz de se mover. Um pouco de cosmo é necessário para se libertar. Cavaleiros de Bronze ficam presos até conseguirem uma explosão cósmica suficiente para quebrar o Qian Chi. Cavaleiros de Prata o fazem com mais facilidade e mesmo cavaleiros de ouro sofrem seus efeitos, mas conseguem se livrar com facilidade. Como o gasto de cosmo de Fá é mínimo para esta habilidade, o de um cavaleiro de ouro para se soltar também. Uma vez que o alvo se solte, Fá precisa executar o Qian Chi novamente para prendê-lo uma segunda vez.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Sai!
2. Sansai (Obstrução tripla)
Tipo: Bakudou
Efeito: De forma semelhante ao Qian Chi Sai, Fá é capaz de paralisar os músculos do alvo, mas desta vez dentro de uma área com um alcance de 30 metros. Da mesma forma que descrito acima, um pouco de cosmo é necessário para se libertar. Neste caso, Fá pode sustentar o Qian Chi, mas se o alvo (ou alvos) vencer o cosmo empregado no uso do Qian Chi, pode se soltar e Fá tem que executar o Qian Chi novamente para prendê-lo uma segunda vez.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Sansai!
3. Shou (Verdade)
Tipo: Hadou
Efeito: Fá consegue criar uma rajada de ar pressurizado que empurra o oponente para longe sem causar muitos danos, apenas o afasta.
Novamente, como em todos os Qian Chi, um oponente do mesmo nível de Fá resiste ao empurrão, mas precisa se concentrar para não voar longe.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Shou!
4. Shinjitsu no Mai (Dança da Verdade)
Tipo: Hadou
Efeito: Um poderoso tornado é lançado a partir de Fá contra o oponente. Da mesma forma que o Qian Chi Shou, Fá consegue criar uma rajada de ar pressurizado que empurra o oponente para longe sem causar muitos danos, mas desta vez em uma área de 3 metros tendo o cavaleiro de virgem como epicentro. O efeito acaba rápido, mas o vento é forte o bastante para erguer vários oponentes de uma só vez.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Shinjitsu!
5. Shinoten no Hīringu (Cura do Shitonen)
Tipo: Tendou
Efeito: Fá consegue tocar o Shinoten do alvo e enviar seu cosmo para auxiliar da recuperação deste. Ao tocar o Shinoten, ele restaura a energia e a força cósmica do alvo. Dependendo do estado físico do alvo, Fá precisa manter o Qian Chi e prosseguir o tratamento até que o alvo se cure. É um Qian Chi mais arriscado, pois consome o cosmo do cavaleiro de virgem até a plena restauração do alvo.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Hīringu!
5. Barugo no Gisei (Sacrifício da Virgem)
Tipo: Tendou
Efeito: Esta é a habilidade de cura mais forte de Fá. Ele precisa se concentrar plenamente e gastar quando cosmo seja necessário, mas consegue reestabelecer as condições físicas e energéticas de todos em uma área de 10 metros. Dependendo do estado físico dos alvos, Fá precisa manter o Qian Chi e prosseguir o tratamento até que os alvos se curem. É um Qian Chi ainda mais arriscado que o anterior, pois consome o cosmo do cavaleiro de virgem até a plena restauração dos alvos, o que pode levá-lo à plena exaustão, ou até mesmo à morte, dependendo do nível das feridas.
Palavra de Ativação: Qian Chi: Gisei!
Nome: Tenma Kōfuku (Rendição Divina)
Tipo: Básica, Física.
Descrição: Fá concentra sua cosmo-energia e libera-a contra o adversário. Durante a execução do golpe, uma imagem de Acalanatha se forma pela cosmo-energia do cavaleiro de virgem às costas do mesmo e brande sua espada e corda em direção ao oponente, lançando uma onda de cosmo condensada e destrutiva.
Palavras de Ativação: Tenma Kōfuku!
Nome: Rikudō Rinne (Ciclo das Seis Existências)
Tipo: Básica, Física, Mental.
Descrição: Devido a um extenso treinamento em exorcismo, Fá desenvolveu a técnica de extração de alma: Com um golpe de cosmo-energia, Fá é capaz de retirar a alma de seu oponente de seu corpo. A cosmo-energia de Fá se espalha pela área de ataque (normalmente abrangendo trinta metros) e atinge diretamente o espírito do oponente.
Porém, como servo de Buda, Fá pode enviar a alma para um de seis reinos do Samsara, fazendo com que a mesma se perca neles, levando um tempo para voltar, que pode variar de segundos à eternidade. Quando volta, seu corpo paga o preço pela viagem, recebendo efeitos. Porém, existe uma característica nesta técnica: A pessoa que a recebeu pode escolher para qual reino será enviado. Dependendo do reino para o qual a pessoa decidir ir, o efeito do golpe é diferente, mas pode ser desde um trauma cerebral até mesmo a morte.
Observação: Se o alvo por algum motivo não tiver alma, ele é enviado diretamente do reino de onde veio.
Os reinos são:
Jigoku-kai – O Reino do Inferno: Os que são mandados para lá são aqueles que cometeram atos terríveis. O local possui "oceanos de fogo, poços de sangue, montanhas de agulhas e um milhão de outras torturas ao seu corpo, mente e espírito". Aqueles enviados para este reino sofrem dores indescritíveis. É um mundo de "medos após medos, de medos intermináveis".
Efeito ao escolher o inferno: Dores excruciantes por todo corpo, dificuldade de mobilidade, tremores e espasmos violentos.
Gaki-kai – O Reino dos Espíritos Famintos: Local onde todas as almas, incluindo a do adversário sentem grandes privações e fome, nunca a tendo saciada. Todos os corpos são esqueléticos, a exceção das barrigas, que crescem, até o espírito vomitar, sem nunca se sentir satisfeito. Todos os que são enviados para lá acabam por recorrer ao canibalismo e sofrer do mesmo mal.
Efeito ao escolher os Espíritos Famintos: Catatonia temporária ou permanente (dependendo da mente do alvo) garganta seca (dificuldade para emular golpes que dependam de explosão vocal) e cansaço extenuante.
Chikushō-kai – O Reino das Bestas: Local onde as almas são transformadas em bestas. O lugar funciona exatamente como o mundo silvestre, com a diferença que o oponente que experimenta deste reino se torna uma besta também e precisa sobreviver. Neste reino, prevalece a lei do mais forte.
Efeito ao escolher as Bestas: Fúria incontrolável (não distingue aliados de inimigos atacando a todos), perda de memória, raciocínio lógico e coerência. Luta até ser dominado ou desacordado.
Ashura-kai – o Reino Asura: O reino da luta. Um mundo imerso em um conflito eterno, onde os guerreiros se enfrentam eu um combate mortal sem um segundo de trégua. Ali, todos nasceram e morreram para o combate e lutam até suas almas se esvaírem por completo.
Efeito ao escolher o Asura: Os mesmos do reino das bestas, com a exceção de que luta até sua morte.
Jin-kai – O Reino dos Humanos: Um reino no qual não há nenhuma estabilidade emocional. Felicidade, ódio e tristeza se misturam com grande desespero. Não há bem ou mal; apenas um emaranhado de emoções e dores emocionais extensas.
Efeito ao escolher os Humanos: Bloqueio do cosmo e perda temporária de memória, que podem durar até a força de vontade de o oponente superar o golpe de Fá.
Ten-kai – O Reino do Paraíso: Um reino de descanso, paz e tranquilidade. Aqueles que são enviados para lá, se jogarem fora seu espírito de combate, nada sentem com a técnica e saem ilesos dela. Porém, qualquer pensamento agressivo, rancoroso ou combativo é suficiente para jogar o oponente no reino dos espíritos famintos, das bestas ou no inferno.
Efeito ao escolher o Paraíso: Se houver controle, calma e clareza na decisão do alvo, sem mágoa ou agressividade, ele escapa ileso da técnica e tem seu cosmo e ferimentos regenerados. Caso contrário, ao retornar ao seu corpo, ele morre.
Palavras de Ativação: Rikudō Rinne!
Nome: Tenbu Hōrin (Tesouro dos Céus)
Tipo: Derivada (necessita de Kunku para ser usada).
Descrição: Essa é a maior técnica dos cavaleiros de Virgem. O cosmo acumulado privando-se de um de seus sentidos explode quando ele o libera, criando uma técnica perfeita que une ataque e defesa, pois não dá chances de o adversário contra-atacar. Ao atingir o corpo do oponente, seu cosmo penetra pelos nervos do alvo, permeando-o completamente. Quando isso ocorre, Fá pode cortar a conexão dos nervos com o cérebro, privando assim o oponente de seus sentidos. Uma vez que o cosmo de Fá tenha penetrado no oponente, ele pode fazer uso da técnica repetidas vezes, até extrair todos os sentidos básicos. Abaixo, os sentidos e o efeito quando Fá os tira.
Shiri (Visão): Capacidade de enxergar e permite aos seres vivos dotados de órgãos especiais melhorarem sua percepção sobre o ambiente ao redor. Sem visão, o oponente torna-se incapaz de ver o ambiente, além de ser impossibilitado de captar qualquer coisa que só seria possível visualmente, sofrendo de fortíssimas dores de cabeça na região frontal e traseira do crânio.
Ting (Audição): Capacidade de ouvir os sons até uma determinada distância, dependendo de sua intensidade ou nível da pressão sonora. Sem audição, além de não ouvir, o alvo da técnica perde o equilíbrio, noção de espaço e de pressão, sofrendo de tontura, labirintite e fortes enjoos, que dificultam na locomoção do alvo.
Wen (Olfato): Capacidade de captar odores através do sistema olfativo. Quando Fá retira a capacidade do olfato, o alvo, além de ficar anósmico (perder o olfato), sofre de desorientação e não consegue respirar, sentindo fortes dores de cabeça, náuseas, tontura até finalmente asfixiar.
Wei (Paladar): Capacidade de reconhecer os gostos de substâncias colocadas sobre a língua. Não está relacionada somente a isto, como também a capacidade de fala do indivíduo. Ao perder este sentido, o alvo sente sua garganta seca, não consegue dizer nada e nem projetar a voz, sentindo sensação de estrangulamento sempre que tenta dizer algo. Além disso, torna-se difícil engolir qualquer coisa, incluindo saliva, o que pode causar um afogamento no oponente.
Mō (Tato): Capacidade de sentir texturas e superfícies. Embora associado geralmente com a pele, ele é subdivido em sistema somato-sensorial (identificação de texturas), propriocepção ou sinestesia (reconhecimento da localização espacial do corpo), termocepção (noção de temperatura) e nocicepção (percepção da dor). Ao ter este sentido retirado, todo o restante da estrutura que sustenta o alvo se vai. Sua cabeça parece mais pesada e é difícil mantê-la erguida. O sistema somato-sensorial se esvai, assim como a sinestesia e a termocepção, deixando o alvo apenas com a nocicepção, que é ampliada a graus absurdos, fazendo com que o alvo tenha dores excruciantes por todo o corpo pelo mero toque de suas vestes.
Ao término de todos os golpes, a influência do cosmo de Fá deixa o corpo do oponente. Esta técnica pode abranger apenas um dos sentidos e pode ser cancelada pelo monge, fazendo assim com que o sentido volte a funcionar normalmente.
Palavras de Ativação: Tenbu Hōrin! E as demais, dependendo do sentido retirado: Shiri! Ting! Wen! Wei! Mō!
Nome: Kami no Shōten! (Ascensão Divina!).
Tipo: Básica (se usada normalmente) ou Derivada - necessita de Ohm e Kunku para ser usada – (se usada como contragolpe).
Descrição: Assim como muitos dos monges budistas, Fá treinou em um monastério, vivendo uma vida simples e regrada. Mas graças a isso, ele desenvolveu uma técnica com sua cosmo-energia, letal para aqueles que possuem agressividade.
Em sua religião, existe o nobre caminho óctuplo, também conhecido como a Quarta Nobre Verdade do Buda. Este é o caminho para o fim do sofrimento. Tem oito seções, cada uma começando com as palavras corretamente e devidamente. O caminho óctuplo segue oito preceitos, que são os seguintes:
1º: Ver a realidade como ela é, não apenas como parece ser.
2º: A intenção de renúncia, de liberdade e inocuidade.
3º: Falar de uma maneira verdadeira e não ofensiva.
4º: Agir de uma maneira não prejudicial.
5º: Seguir o meio de vida com os preceitos citados anteriormente.
6º: Fazer esforço contínuo para melhorar.
7º: Ver as coisas como elas estão com a consciência clara da realidade presente dentro de si mesmo, sem desejo ou aversão.
8º: Meditar ou concentrar-se de maneira correta.
Esta prática do Caminho Óctuplo é compreendida de duas maneiras: desenvolvimento simultâneo dos oito itens paralelamente, ou como uma série progressiva pela qual o praticante se move alcançando cada um deles por vez.
Com base nesta filosofia, Fá criou uma técnica que permite que ele e o seu oponente partilhem do Caminho Óctuplo por um curto espaço de tempo. Para a técnica existem duas variantes, cada uma baseada em quatro dos oito preceitos.
Primeira Variante:
- Mais fraca. Nesta versão da técnica, Fá precisa fazer contato físico com seu oponente. Ele aplica um golpe com a mão espalmada na região do tórax e ou abdome de seu adversário e envia um forte pulso de cosmo-energia corpo adentro do alvo, fazendo com que ele e o alvo entrem em sintonia.
Com esta vibração e sintonia forçadas, Fá obriga o oponente a partilhar de seus ideais de privação e contemplação (ou os ideais ímpares da tabela), fazendo com que o oponente fique paralisado sentindo as necessidades e privações de Buda. O ponto fraco desta técnica é que o Cavaleiro de Virgem também não pode se mover, tendo que ficar preso ao mantra para obrigar o inimigo a manter-se paralisado. Se a vontade do oponente for maior que a de Fá, a técnica é anulada.
Segunda Variante.
- Mais poderosa. Nesta versão da técnica, o Cavaleiro de Virgem precisa ser acertado pelo cosmo do inimigo, seja em forma de contato físico, seja em forma de algum golpe cosmo energético. Da mesma forma que na versão anterior, Fá envia um forte pulso de cosmo-energia em direção ao golpe do alvo, e faz com que ele e o alvo entrem em sintonia forçada.
Neste momento, Fá visualiza a técnica do oponente no Dharma (mundo espiritual budista) por segundos e aceita-a, mesclando sua cosmo-energia à mesma. Entendendo como a técnica funciona, Fá medita e replica o ataque, lançando-o da mesma forma no oponente. O aspecto desta variante são os de concentração, foco e meditação (ou os ideais pares da tabela). O resultado é que Fá recebe todo dano da técnica, com todos os efeitos que ela possa vir a causar, e todas as penalidades que ela venha a oferecer, porém, logo após ser acertado, consegue replicar o golpe com igual potência, mandando uma versão do golpe do oponente contra ele mesmo, embebida de seu próprio cosmo. Normalmente, Fá só usa esta técnica em último caso, quando ele e o oponente estão feridos e o próximo golpe pode ser letal.
Palavra de Ativação para Primeira Variante: Shōten!
Palavras de Ativação para Segunda Variante: Kami no Shōten![/color]
HISTÓRIA
O Cavaleiro de Virgem peregrinou por toda a China e recebeu treinamento monástico avançado. Graças ao seu treino, atingiu iluminação espiritual e agora serve Athena. É o que todos que o conhecem dizem.