Unidentified Flavourful Object
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Unidentified Flavourful Object Entrar

Criar, sonhar, jogar .É mais que lógico é chocológico!


[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

power_settings_newInicie sessão para responder
+3
Cyber
Sunao Imawano
Youta
7 participantes

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Empty[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Edifício da Barrick Gold Corp. Grand New York. 3:30 da manhã

 
A chuva batia forte nas janelas dos enormes arranha-céus da cidade de Grand New York, uma das maiores megalópoles de toda a América. A cidade era uma profusão de banners com neon e tecnologia, cores fluindo o tempo todo, com suas flechas iluminadas provenientes dos veículos em movimento e toda a sorte de símbolos e anúncios nos painéis que ocupavam grande parte da configuração, sendo de todas as formas e tamanho, variando desde luminosos indicando comércios funcionando até fachadas inteiras de prédios coloridas anunciando produtos e funcionalidades uma após a outra. Tudo isto dava um ar de rotatividade e de eterno movimento à cidade, e nada poderia fazer mais sentido, pois Grand New York jamais parava.

 
Ocupando grande parte da costa americana, Grand New York tinha edifícios gigantescos, que ocupavam quarteirões inteiros, disputando tanto espaço quanto atenção de todos os consumidores. Lá se comprava e se vendia de tudo, desde itens simplórios de vestuário até computadores ultrapotentes para outras grandes corporações.

 
Apesar da chuva, diversas pessoas eram vistas caminhando nas ruas sem parar, cobertas por seus guardas chuvas com leds luminosos em suas extremidades. Vendedores de comércios ambulantes se abrigavam da água corrente em seus próprios estandes, de braços cruzados aguardando clientes esfomeados ou pessoas interessadas em seus artigos.

 
Acima de tudo, ficavam as sedes dos conglomerados, com suas janelas dos andares administrativos, sempre ligados, eternamente atrás de seus balanços, contagens, cálculos e lucros. Em cabines mais baixas, funcionários com camisas idênticas e crachás trabalhavam em baias individuais, digitando valores incansavelmente, produzindo resultados para o gordo faturamento da empresa.

 
Em uma destas sedes, porém, o expediente estava em seu horário de troca de turnos e pelo menos por duas horas, as luzes daquele edifício estavam apagadas. Ele ficava praticamente invisível sem suas janelas iluminadas competindo com o brilho das outras empresas e outdoors ao seu lado, e sem sua iluminação frequente, o grande arranha-céu parecia tímido e apagado entre seus irmãos de construção.

 
Em uma das poucas janelas iluminadas, uma grande panorâmica que pegava a lateral do prédio, a figura de um homem se recortava contra a luz. Ele estava contemplando a cidade com um ar absorto e um copo de bebida em sua mão.

 
Nathan Bennett, diretor executivo e acionista da Barrick Gold, estava observando a cidade, enquanto tomava um copo de uísque com gelo artificial.

 
Nathan estava desesperado. A Barrick Gold Corporation era a maior multinacional mineradora destinada à extração de ouro no mundo, fundada em 1983 e com sede na cidade canadense de Toronto. Mantinha mais de 27 minas operativas atualmente em todo o mundo, situadas em Papua Nova Guiné, EUA, Canadá, República Dominicana, Austrália, Peru, Chile, Rússia, África do Sul, Paquistão, Colômbia, Argentina e Tanzânia. Seu lucro anual era de 7.7 trilhões em ouro, sendo que cada onça de ouro equivalia a 500 dólares. Nathan sabia esse discurso todo de cabeça e mais de uma vez o havia repetido em reuniões com os outros acionistas. Porém, a Barrick enfrentava uma das piores crises do mercado. As jazidas de ouro estavam acabando e uma empresa de químicos já estava conseguindo fazer com o ouro o que já faziam com outros metais: Sintetizá-lo e produzi-lo em larga escala, o que interferia no preço do minério radicalmente. A crise obrigava a empresa a medidas mais arrojadas, e o presidente Thomas Dushnisky tinha deixado bem claro que Nathan devia achar uma solução para a crise ou ele faria parte do próximo corte de funcionários do quadro. Além de tudo isso, ele detesta uísque e estava tão preocupado que emborcava a bebida amarga, como se ela o ajudasse a pensar em algo.

 
Mas Nathan tinha um trunfo na manga, afinal de contas. Ele era conhecido por sua eficiência e rapidez de raciocínio. Logo, ele passou a buscar alternativas. Recentemente, ele ouvira falar de um pescador sul-africano que havia encontrado um minério esquisito. Parecia cobre ou estanho, mas com muito mais elasticidade. Nathan foi pessoalmente até o homem e trouxe uma amostra do metal. Os laboratórios contratados para medição da pureza do metal fizeram uma pesquisa e Nathan aguardava os resultados da mesma até àquela hora. Era outro motivo de seu desespero e ele contava os minutos em agonia.

 
Foi quando a Dra. Ingram entrou na sala apressada e deixou os relatórios sobre sua mesa. Ela parecia sem fôlego quando disse:

 
- O que o Senhor achou... É incrível!

 
Nathan fez um sinal para que ela prosseguisse. A doutora tomou fôlego e apresentou um relatório que estava sobre os outros, e continuou a falar:

 
- Esse metal... Senhor Bennett. Esse metal é... Mais valioso do que tudo que já encontramos. É uma liga diferente de tudo que já vimos. Ela junta os compostos químicos do ouro, do cobre e do zinco, tem componentes próximos do estanho, mas ainda sim é rígida sem perder elasticidade. Boa condutora de energia e extremamente tenaz. Suas aplicações são infinitas. É uma matéria-prima impressionante!

 
Nathan olhou satisfeito para os resultados de sua pesquisa. Sua vida estava salva, a companhia estava salva. Na verdade, com a descoberta daquele material, chegaria à presidência sem dificuldade se tentasse galgar seu caminho até lá. Ele teria riqueza eterna para ele e para toda sua família por gerações. Ele esboçou um breve sorriso e disse, volvendo os olhos para a doutora.

 
- Excelente Dra. Ingram. Pode descansar e ir para sua casa comemorar. Teremos muito champanhe na próxima reunião que fizermos. Tenho certeza que ambos conseguiremos promoções com este achado e eu vou cuidar pessoalmente da sua. Deixe os resultados aqui e pode se retirar.

 
Ao ouvir falar em promoção, a doutora sorriu contente e assentiu com a cabeça, saindo. Nathan sentou em sua cadeira e deu um suspiro aliviado. A noite parecia ótima agora, mesmo com tantos relâmpagos. Ainda bem que já tinha dado a ordem para algumas ações extrativistas começarem na Cidade do Cabo, mesmo antes de confirmar a origem da liga. Tirou de seu bolso a pedra com um brilho ligeiramente dourado e ficou a admirando. Aquela pedra faria sua fortuna.

 
Um dos relâmpagos caiu com mais força do que deveria e atraiu a atenção de Nathan para a janela panorâmica, na qual ele viu um vulto parado.

 
Nathan deu um salto de sua cadeira e piscou várias vezes olhando para a janela, mas não havia mais ninguém. Passou a mão nos olhos. Devia estar bêbado pelo uísque ou com sono pela hora avançada. Era hora de descansar.

 
Ao se levantar, virou de costas e pegou os relatórios, se preparando para sair. Voltou-se para a porta e então, viu uma pessoa parada diante dela. Sobressaltado, ele colou suas mãos no batente da mesa, procurando o botão de pânico, mas o sujeito em um piscar de olhos estava sobre ele segurando-o pelo pescoço. Nathan arregalou os olhos e engasgou, quando o homem o ergueu do solo sem dificuldade. Era um rapaz magro, alto, de aparência macilenta, com os olhos de um amarelo doentio. Ele tinha profundas olheiras e seu cabelo negro era sujo e embaraçado. Ele sorriu, mostrando uma boca torta, com dentes amarelados e disse:

 
- Olá, Nathan. Eu gostaria de informações sobre uma coisinha que você achou.

 
Nathan tentou ver suas roupas. Talvez um assassino de outra companhia, alguém enviado como espião industrial, mas ele usava um manto negro e botas escuras, sem sinais do que estava por baixo. A janela rugiu e Nathan notou que estava aberta.

 
– Como você chegou até aqui? Estamos no 70º andar!

 
- Creio que esta é a última de suas preocupações, Nathan. Eu quero isto aqui.

 
O homem magro apanhou o metal de cima da mesa de Nathan e o agitou diante de seu rosto. Ele sorriu e disse, ainda apertando o pescoço dele com uma força que estava começando a fazer a respiração de Nathan ficar difícil. Respirar doía.

 
- Você não faz ideia do que achou, não é, Nathan? Isto é um metal lendário, um metal que povoou a Era antiga, que armou deuses e guerreiros míticos. Isto é Oricalco.

 
Nathan olhou estupidificado para o metal. O homem magro prosseguiu:

 
- Você me diz onde achou isto e eu deixo você viver para contar a história, o que acha?

 
Nathan não tinha motivo para desacreditar de seu algoz naquele momento. Seu pescoço estava quase se partindo com a força e ele achou mais prudente aceitar a oferta.

 
– Está bem, eu falo! Mas não me mate!

 
O homem soltou o aperto e Nathan caiu no chão resfolegando. Ele tossiu algumas vezes e disse, depois de tomar fôlego.

 
– Eu achei isto na África do Sul, em uma jazida da Cidade do Cabo. - Ele deu o endereço exato da localização ao homem, que apanhou os relatórios e os guardou dentro do casaco.

 
- Obrigado, Senhor Nathan. Agora eu devo me ausentar. Ah, e nada pessoal, mas ninguém pode saber que estive aqui, portanto...

 
– Você disse que iria me deixar viver! Nathan tentou levantar para apertar novamente o botão de pânico.

 
- É eu disse. – Disse o homem. E agarrou a cabeça de Nathan, esmagando-a como uma fruta podre. - Mas eu sou um mentiroso, sabe?

 
Cruzamento de vias principais Rota 77 e 92 dos Estados Unidos. 5:27 da manhã.

 
As estradas estavam obstruídas naquele começo de dia, gerando engarrafamentos de caminhões de entrega e atrasos nas conclusões de serviço. Barry Jefferson Flanders, o BJ, estava preocupado. Nunca tinha visto um acidente daqueles. As vias estavam completamente obstruídas depois que dois caminhões de minérios tinham sido descarrilhados e cruzados no meio da via. Os guindastes trabalhavam desesperadamente para livrar a passagem, mas o serviço corria lento.

 
O mais estranho, porém, era o fato dos caminhões estarem completamente vazios. Sua carga tinha desaparecido sem deixar rastros. O que diabos havia a levado? As únicas testemunhas nunca contariam a história, pois os dois motoristas não tinham sobrevivido à batida. Sabe-se lá onde essa carga andaria.

 
Vila de Rodorio. Localização desconhecida. 13:30 da tarde.

 
- Com isto, eles devem chegar em breve.

 
Zanpako terminou de selar a última carta e colocou-a em uma das sacolas de couro abaixo dele. Logo, elas seriam enviadas aos cavaleiros que deveriam recebe-las logo. Ele baixou os olhos para a sua carta e leu novamente o texto, idêntico ao das cartas que tinha acabado de selar:

 
Sagrado Santo de Athena.

 
Você está sendo convocado para uma reunião extraordinária no Santuário da nossa Deusa. A reunião deverá ocorrer cinco dias após o recebimento deste comunicado, portanto rumem até o Santuário com brevidade. A sua presença e a sua vestimenta são de suma importância nas defesas do nosso templo e da nossa Deusa viva e encarnada, Athena.

 
O não cumprimento desta ordem acarretará em uma sentença de reclusão em Knossos, a prisão do nosso templo.

 
Contamos com a presença de todos.

 
Atenciosamente.

 
O Grande Mestre.

 
Zanpako suspirou e acariciou seu pingente, olhando pela janela. O Santuário flutuava incólume e cobrindo parcialmente o sol daquela tarde. Mas ele estava inquieto. Afinal de contas, porque convocar uma reunião como TODOS os cavaleiros? Seria o começo de alguma coisa ruim?

 
[Fim da Introdução]

 
É isso aí, galera. Post de introdução feito. Espero suas postagens para darmos início a esta eletrizante aventura. Que o cosmo de todos queime!

Última edição por Youta em Qui Dez 22, 2016 9:33 pm, editado 1 vez(es)

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz

Abadia New Hope, 14:30 da tarde






Como sempre, o jovem Cavaleiro de Corvo gostava de se manter á beirada do Parapeito,na parte interna da torre do Sino.
[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. LukaSexy90

Como era costumeiro,geralmente mantinha-se contemplativo com seus olhos voltados para a cidade.  A abadia foi construída sobre a base de uma montanha que dava ao Cavaleiro uma visão privilegiada. Quando vem para este lugar,Kokoa costuma voar sobre a praça e se manter se sobre as árvores. algumas vezes, brincando com as crianças que nem sempre se assustavam com tamanho da ave. É sabido que corvos são aves brincalhonas e Kokoa não fugia desta regra. Mas hoje ele não foi até a praça brincar com as crianças ou conseguir comida que jogavam para ele costumeiramente. A ave voltava de outro local. ela fez uma volta sobre a Abadia para só depois pousar direto no antebraço do cavaleiro. Então mostrou a pata esquerda aonde estava uma espécie de papel Bem antigo enrolado. Era uma convocação. 

[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. 0a197ed9-b1dd-46f5-ae72-99c4caaa3a6b_zps0ed146f5
Sunao não mudou sua expressão, simplesmente virou-se e começou a Descer as escadas. Celestine estava iniciando a subida quando encontrou o jovem descendo. Ela fez menção de dizer algo mas as passadas longas e apressadas do rapaz não deram lhe tempo hábil para iniciar uma conversa... além do quê, a etiqueta do local não permite que você grite dentro da Abadia. A garota fez uma expressão desapontada mas optou por parar na entrada,enquanto Sunao descia as escadarias.

[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. To-aru-majutsu-no-index_219382_1



 Lá em baixo,a rua antes da praça estava movimentada. Muita gente cometeria o erro de usar a estupenda velocidade que os cavaleiros poderiam atingir para chegar rapidamente ao local da convocação. Este é um erro que pode custar a segurança do Santuário. Sunao tinha noção de que uma convocação com palavras urgente como as que leu naquele pedaço de papiro não era simplesmente um capricho. Algo muito sério estaria acontecendo. E simplesmente correr em desabalada carreira exibindo habilidades que humanos comuns não haveriam por desenvolver, seria chamativo o suficiente para que qualquer pessoa má intencionada tentasse seguí-lo. Tendo esta consciência apenas soltou o seu amigo para que pudesse sair voando livremente e começou a fazer o caminho que o levaria até os portais do Santuário


Última edição por Sunao Imawano em Dom Dez 18, 2016 11:29 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : erros crassos de português! odeio corretor ortográfico!)

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
A cena da noite de Tóquio era perfeita, luzes brilhando, jovens de cabelos colorido correndo de um lado para o outro, ninguém realmente se importa se você e é um estrangeiro, bem se você só estiver visitando, vendedores são vendedores em qualquer lugar do mundo, e ao verem estrangeiros sempre tentam vender mais caro, julgando que eles não falam sua língua, ou que eles não entendam muito bem, grande erro, nunca subestime um cliente, ou inimigo, o menor roedor pode se tornar um grande problema.

Essa noite porem não era para diversões em boates, nem em casas de jogos, hoje era dia de missão, havia um imitador se passando por Bunny Star e ele estaria numa festa undergroud num antigo fliperama em Akirabara, era uma longa caminhada até lá, mas a noite estava bela e estrelada, nada que alguns passos não pudessem leva-lo até o lugar.

Primeira esquina e ninguém nem o notou, segunda rua e algumas garotas vestidas de lolita cochicharam algo enquanto ele andava, virando a esquerda no beco e uns rapazes brincavam com o celular pegando alguma criatura virtual, em frente a loja, e logo ao seu lado um falso mural, os olhos do coelho muito grandes como se fosse um anime, a estrela estava perfeita, mas a tinta era tinta de segunda mão, ao tocar ele notou que ainda estava molhada, o farsante tinha acabado de pintar um mural, ele estava pintando para "fãs" enganados e curtindo uma festa com provavelmente bebidas grátis no lugar dele, Bruno se levantou e se virou em direção a festa.
Quando sentiu um puxão em sua jaqueta, ele se virou e ninguém estava, sentiu algo pesar em seu bolso, uma carta, intrigado com quem poderia ter colocado em sua jaqueta ele abriu e leu ali mesmo.


- Droga logo agora...

Ele esboçou um leve descontentamento ao le-la, depois abriu um largo sorriso, sacou de sua bolsa duas latas de tinta e começou a pintar, não séria seu trabalho mais caprichado, ele não pintou como normalmente ele pintava, pintou como um cavaleiro, depois de terminado tocou sobre a estrela abrindo um portal e saltou por ela como um coelho entrando na toca.

Quando os pedaços de realidade se reorganizaram era possível ver escrito em kanjis "Curta sua festa Farsante, O coelho está de olho em você" e logo ao lado um desenho de um coelho com olhos estrelados e uma grande e luminosa estrela por cima. 

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Akakios se pôs a descansar por um momento, havia se esgotado depois de mais uma sessão de treino de seu mestre Milquis, o cavaleiro de câncer tão sereno em suas maneiras, mas Akakios sabe o quão exigente seu mestre pode ser aos seus discípulos.


Pensou que após conseguir seu titulo de cavaleiro de altar as coisas iriam melhorar, mas depois disso os treinos se tornaram mais pesados, Milquis o fazia treinar diariamente tanto mente quanto corpo até esgotar sua cosmo energia. Cansado ele deitou sua cabeça por um momento sobre o chão de mármore do santuário, quando seus olhos se fecharam, sentiu algo acertar seu rosto, assustado pensando que seu mestre o havia pego cochilando ele levanta rapidamente voltando a posição de meditação, e no seu colo cai uma carta com o sinete do grande mestre, empolgado ele abre q carta quase a rasgando.


Ele se anima com as palavras, desde que tinha sido nomeado cavaleiro ainda não tinha ido em nenhuma missão, agora o grande mestre em pessoa o recrutava, mas seriam só em cinco dias. Sua empolgação se calou naquele momento e ele suspirou desanimado começando a contar os dias e as horas até se apresentar ao grande mestre, deixou seu descanso de lado voltou ao seu treino, a primeira parte estava cumprida, agora começaria a segunda parte do treino, sem reclamações, pois precisava estar pronto para a missão.


 Mais tarde naquele foi até Rodorio ajudar algumas pessoas e conversar com Harold que demonstrou felicidade pelo garoto, porem o mesmo parecia esconder uma leve preocupação com o bem estar dele, se despedindo de Harold Akakios rumou ao cemitério e conversou com os fantasmas ali presentes, apenas eles e Harold iriam saber sobre a missão que o garoto recebeu.

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
O rugido das águas e o leve frescor trazido pelas pequenas gotículas carregadas pelo vento eram sempre agradáveis,  uma realidade agradável totalmente distinta do ar pesado e cinzento de Beijing,  Jun achava que jamais se cansaria daquela paisagem com cores suaves , de sentir as pedras sob si e se perder em pensamentos meditando ao lado de seu mestre.
[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. 5


-Acho que já está bom por hoje,  já vai escurecer . – uma voz suave se irrompeu entre os rugido das águas.


A jovem abriu os olhos e se colocou de pé , indo ajudar a dona da voz a terminar de subir até o pequeno platô onde Shiryu ainda parecia absorto em meditação.


-Certo vovó Chun Hei. – disse ela dando a mão a senhora de cabelos brancos .


-Também chegou uma carta para você , creio que é do Santuário. – a chinesa idosa estendeu a jovem um envelope que a mesma se pôs a ler imediatamente.


-Pede para ir até lá em cinco dias, para uma reunião extraordinária... Extraordinária? – a palavra lhe soava engraçada.  Parecia importante e meio misterioso-  Tenho roupas adequadas para uma ocasião assim vovó? – perguntou em voz baixa para a senhora.


-Tem sim, a sua armadura é o que você deve usar para se apresentar Jun. – Chun Hei com um sorriso que fez as marcas de expressão nos seus olhos se intensificarem de uma forma adorável aos olhos da amazona .
- Em uma reunião ordinária a gente pode usar roupas do dia a dia então ?  Ou roupas leves ? Ou é sem roupas por ser ordinário ?-ela fez uma expressão inquieta se perguntando profundamente o sentido das palavras- Acho que essa palavra tinha uma idéia meio assim...Ordinário . Acho que se referiam a prostitutas assim os meus vizinhos de quando era criança, “mulheres ordinárias!” ou...


Antes que ela pudesse continuar a destilar seus pensamentos sobre as palavras ordinário e extraordinário fazendo  Chun Hei conter uma risada que ainda assim era suficiente para tremer os ombros da mesma,  seu mestre saindo da meditação, ou talvez expulso da mesma ,  pigarreou cortando o que quer que a jovem aprendiz fosse dizer.


-Uma convocação para se apresentar ao santuário é algo importante Jun,  deve se preparar para ir e cumprir com qualquer missão que lhe passem lá.  – disse Shiryu se levantando.


- Sim, mestre. – ela se curvou em reverencia  respeitosa.


-Você treinou arduamente nesses anos , tenho certeza que será capaz de mostrar o seu valor a Atena.


-Não irei decepcioná-lo!- disse olhando para o cavaleiro de libra com firmeza e determinação. 

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
PickWick Pub, Bern; 19:00

Eu observava o movimento. Movi a franja para longe dos olhos, dando um sorriso, enquanto mordia um canto do labio inferior.

Um homem em na casa dos trinta sorria de volta para mim, um pouco envergonhado. Mentalmente, girei o seu olhos; por favor... aquilo estava muito fácil.

O homem se levantou, ainda olhando a volta. Minha vontade foi gritar "sim, otário, é com você mesmo!" Mas meu copo estava vazio, e eu não tinha vontade de pagar por um novo.

- Você parece sozinha. - ele sorriu, parando diante da cadeira vazia a minha frente.

- As vezes as coisas são exatamente do que parecem. - eu sorri, apontando a cadeira vazia com o fundo do meu igualmente vazio, para só então pousa-lo delicadamente na mesa.

Ele então começou a discursar sobre sua intensa e emocionante vida de escritório. Ao sorria e concordava, com minha mente longe, beeeeem longe, daquela história tediosa.

Ao menos ele concertou o problema do meu copo. A vontade de bocejar era enorme, mas eu a disfarçava com um sorriso interessado no rosto.

Até que um enviado celestial desceu à Terra, e um homem simplesmente colocou um pedaço de papel diante de mim, e foi como se ele tivesse desaparecido entre dois casais. Eu olhei sobre o ombro antes de me virar totalmente em minha cadeira, mas ele havia simplesmente sumido.

- Hey, o que foi isso? - a voz do senhor Lexotan me trouxe de volta para a realidade, e talvez eu tenha me virado um pouco rápido demais, pois ele congelou no meio do movimento de pegar o bilhete, quando eu me voltei pra a frente e peguei o papel antes dele - Isso foi rápido. Conheçe esse palhaço, princesa?

- Não. - eu neguei, abrindo o papel - Mas esse recado é para mim, e não para você. - passei os olhos pelas palavras, rindo para mim mesma. Finalmente... havia começado.

- O que nesse papel arrancou um sorriso tão bonito? - ele estava mal-humorado? Que bonitinho... - Por que não vamos para outro lugar, e você me mostra um pouco mais do que um sorriso?

- Eu vou para um lugar muito mais interessante do que você já,aos poderia sonhar. - eu expliquei os fatos da vida para aquele perdedor - E você vai se explicar para a sua mulher por que você está numa mesa de bar, comprando álcool para uma menina menor de idade. - eu pisquei para ele, acenando com os dedos para uma mulher que conveniente entrava no bar com uma expressão não muito amigável.

O pânico que ele emanava era quase palpável, mesmo sem minhas habilidades. Eu ri enquanto ele esfregava os olhos, tentando discernir o que ele via ao longe. Quando olhasse em volta... não haveria nem sequer uma mera miragem minha lá.




Já na rua, eu brincava com o pingente em meu pescoço. Quando tempo desde que minha garota se mostrara? Finalmente, cheguei ao fundo da igreja. De dentro do meu casaco, tirei um leque, me abanando algumas vezes, assobiando. Quando me certifiquei de que não havia ninguém em volta, fiz meu leque brilhar, e com um rápido movimento ascendente, cortei o ar.

Uma fenda prateada se abriu, distorcendo as imagens ao redor. Eu abri um sorriso; hora de voltar para casa.

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Empty"E então, eles vieram..."

more_horiz
E então, eles vieram.

 
De todas as partes do mundo, de todos os cantos, dos campos, cidades, vilas e montanhas. Athena os chamou e os seus cavaleiros a atenderam.

 
Foram diversos dias de caminhada para alguns, algumas horas para outros. Foram viagens longas e excitantes para alguns, curtas caminhadas para outros. Alguns chegaram em cima da hora, outros já estavam ali há muito tempo. Mas todos tinham se reunido com um único propósito:

 
A reunião Extraordinária do Grande Mestre do Santuário.

 
A vila de Rodorio era pacífica e era vigiada pelos cavaleiros, mas olhando-a por fora e sem considerar os cavaleiros, era uma paisagem bem relaxante. À volta, o campo dava a impressão de ter agradavelmente parado no tempo. Rodorio tinha uma agricultura própria, pecuária desenvolvida e pessoas que frequentemente trabalhavam em seus campos. Tinha também um bosque que rodeava e margeava a cidade, rico e cheio de vida. A cidade tinha um grande portão principal com uma estrada que levava até sua entrada, da qual uma trilha levava aos campos de cultivo e fazendas.

 
A primeira impressão de quem chegava à cidade paralela de Rodorio era de estar entrando em outro mundo. As longas vias se esticavam em diversas encruzilhadas e entroncamentos que se cruzavam e entrecruzavam a perder de vista. Diversas construções se elevavam e ali e apesar de seu uma cidade grande que fazia frente às megalópoles, estas construções tinham um estilo mais voltado ao dórico e ao jônico, com suas colunas elaboradas e perfeitamente simétricas, seus prédios exatamente com três degraus, com salões grandes para comércios e escolas, e humildes portas cerradas e corredores estreitos para casas de família. Apenas da arquitetura antiga, tudo era construído com material que lembrava o concreto e o mármore, como uma bela junção de ambos, que resultava em algo firme e fulgurante.

 
Dentro da cidade, o clima era bem menos opressor do que nas grandes cidades do mundo exterior. As casas eram mais simples, os prédios menores e os comércios de frutas e hortaliças ficavam com suas portas abertas desde cedo. O cheiro de pão fresco, misturado ao aroma pungente das peças de carne era uma constante. Porém, havia outra coisa que chamava ainda mais a atenção na construção da vila.

 
A cerca de vinte metros acima das construções, acessíveis por escadas circulares, existiam duas longas passarelas, sustentadas por colunas de gigantescas nas quais as escadas estavam. Elas passavam por cima de toda Rodorio e se cruzavam exatamente no centro da cidade. Essas longas estruturas, como viadutos colossais, mediam quilômetros de extensão e eram da largura aproximada de um porta-aviões. Ali em cima ficavam em repouso complicadas estruturas que lembravam dirigíveis, com um longo espaço para passageiros dentro deles. Estes dirigíveis ficavam ancorados a diversas baias ao longo da estrada e ocupavam apenas o começo de sua extensão.

 
No fim de cada uma das pistas, existiam os Portais. Quatro círculos de pedra vazados gigantes, dispostos ao final de cada uma destas estradas, entalhados com o mesmo motivo das construções da cidade. Em cada um deles, havia um ponto cardeal marcado em um sulco, do qual emanava um brilho azulado. Os portais emanavam uma onda de energia leitosa, que dificultava a visibilidade do outro lado, e que preenchia todo o arco de pedra. Essa energia dava a impressão de uma bolha de sabão gigante presa em um aro, prestes a ser soprada por uma criança.

 
No centro da estrutura dos ancoradouros e das estradas que levavam ao mundo exterior, exatamente posicionada na encruzilhada, estava uma coluna maior. No seu topo, marcada no terraço, no chão do terraço existiam diversas marcações correspondentes ao zodíaco. Se alguém parasse exatamente em cima desta coluna e olhasse para o alto, conseguira ver a parte baixa do Santuário.

 
Acima da coluna maior e flutuando sobre Rodorio em uma leve ondulação a mais de cem metros de altura, existia o Santuário de Athena. Uma grande forma cilíndrica flutuante, cercada por diversas pistas e passagens em forma de arco, cada uma destas sendo sustentada por uma estátua gigante com os braços abertos feita em um metal reluzente. Esta construção e estes arcos eram por sua vez acessíveis apenas por dirigíveis, pois os mesmos ancoradouros eram visíveis em pontos das pistas e por aquela torre maior no centro dos ancoradouros de Rodorio, funcionando como um Campo de Marte para cavaleiros. Os mesmos se posicionavam ali e saltavam até o Santuário alcançando rapidamente e vencendo a distância.

 
Uma vez na área do Santuário, as pistas conduziam a uma grande área circular cercada por degraus e colunas, a céu aberto onde diversos soldados treinavam e montavam guarda. Além disto, um grande coliseu podia ser visto pelo lado leste de quem entrava este também guarnecido por soldados e ao lado oeste, lado oposto ao coliseu, existia um jardim, cheio de belas flores brancas e com um aroma muito agradável. Por fim, passando pela área dos degraus, finalmente uma grande praça, com espaços para centenas de pessoas, exatamente de frente para uma grande casa com colunas gigantes, um telhado alto de pedra e o chão feito em granito frio, com uma grande fonte d’água límpida, na qual algumas vezes eram vistos discípulos e cavaleiros sentados conversando e apreciando o clima.

 
Ali era a entrada para os portões da primeira casa, a Casa de Áries, onde a Guardiã de Áries protegia a Deusa. Os portões de ouro com o símbolo de Áries guardavam uma trilha, sendo possível divisar um templo similar em construção e formato ao descrito acima ao final dela. As demais casas eram visíveis à distância, bem os as mesmas pistas sustentadas por estátuas, seguindo o rastro e formando um círculo em volta do edifício que se elevava acima de quem entrava.

 
Era possível ver que a forma cilíndrica do Santuário que era vista lá debaixo era na verdade dois cilindros sobrepostos. O maior abrigava a área de treino e o coliseu e o menor o Santuário propriamente dito. As casas subiam e circulavam o templo, tornando o acesso ao Santuário uma tarefa difícil, pois necessariamente era preciso andar pelas pistas com as casas dos cavaleiros protetores até chegar ao Templo propriamente dito.

 
Os cavaleiros tinham chegado e a reunião estava marcada para o dia seguinte. Os portais traziam várias pessoas a todo o momento, que desciam pelas escadas e procuravam lugar em Rodorio.

 
Sunao tinha passado pelo portal há três dias e como de costume, se inteirado das informações da vila com seus informantes, os corvos. Mas além da reunião do Santuário, nada parecia ter abalado as estruturas da pacata vila que cercava o lugar. Ele estava tranquilo esperando o comunicado, muito embora a convocação geral do Grande Mestre o preocupasse em seu íntimo. Parado ao lado de Kokoa, seu corvo de estimação que bicava um pequeno tubérculo, Sunao tinha que pensar com calma no que fazer.

 
Mas calma não era bem o que Akakios tinha em mente. Já estava completamente ansioso para esperar a reunião acontecer, mas algo tinha mudado drasticamente. A vila de Rodorio tinha sido tomada por muitos cavaleiros. Ele notava alguns com suas armaduras, outros com suas plaquetas identificando, e outros ainda passeando e dizendo frases uns para os outros sobre a reunião. Nunca tinha visto tantas pessoas que partilhavam do seu treinamento e de sua causa reunidas. Talvez fosse a hora de conversar com alguém que não fosse o homem corpulento e gentil, ou com seu mestre sobre a reunião. Talvez fosse a hora de fazer amigos.

 
Mas fazer amigos não fazia parte dos planos de Bunny, pelo menos não por hora. Ele queria ser conhecido e reconhecido. Infelizmente, não o deixavam colocar sua marca nas construções em Rodorio e nem no Santuário e ele não achava forma de se destacar que não desta forma, afinal, ele era um artista. Ele via diversos outros como ele por ali, mas precisava pensar em algo para ser reconhecido ou talvez, algo que mostrasse quem ele era. Afinal, saíra com uma briga sem resolver de Tóquio e talvez não pudesse voltar tão cedo para tirar a desforra. Ele já tinha chegado há alguns dias e isso passara pela sua cabeça, mas quem saberia o que ele estava pensando? A mente do Cavaleiro de Lebre era caixinha uma surpresa até para ele mesmo ás vezes.

 
Aliás, surpresa era uma boa palavra para definir a reação de Jun, que acabara de chegar à dimensão do Santuário com seu mestre Shiryu. Ele lhe dissera que também fora convocado, mas que deveria ir até o Santuário e a deixara com Shunrei em uma casa da vila. Jun tinha desfeito as malas e Shunrei costurava uma camisa dela, quando perguntou casualmente se a garota queria conhecer Rodorio. A mesma poderia andar pelos arredores, desde que não se atrasasse para a reunião do dia seguinte. Será que ela iria querer conhecer uma cidade tão diferente de tudo que já tinha visto? Saberia a garota se guiar naquele lugar cheio de mistérios? Era uma pergunta que ela logo iria responder para si mesma.

 
Mistério era uma palavra que definia bem a sensação que Lygia causava nas pessoas quando chegava. Ela realmente chamava atenção quando andava e quando passava pelas bancas. Também já havia chegado há alguns dias e não tinha se cansado ainda da paz que era poder caminhar entre seus iguais. Mas era claro que ela e todos os outros estavam ansiosos para o pronunciamento. O que Lygia iria fazer até lá.

 
Enfim, na verdade: O que todos fariam até lá?

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
 Apesar da empolgação Akakios observava,sentado almoçando os olhos não paravam quietos passeando entre os santos e santas,os ouvidos atentos para pescar qualquer conversa em que soube-se do assunto,também prestava atenção nas movimentações dos cosmos e às vezes viara a cabeça ou o corpo para observar quem mais passava e conversava.


 "Bem muitos nem são daqui mas eles não parecem muito interessado em conhecer o local" -Pensou o jovem.


 Ansioso mexendo na placa da armadura de Altar,terminou de comer e se pós a andar,percebeu que alguns cavaleiros mais velhos olhavam para ele e depois de repararem que ele carregava uma armadura de prata torciam o nariz,algo curioso na cabeça do jovem. Olhou e viu um jovem de cabelos brancos,não sabia que as pessoas da Terra tinham cabelos de cores exóticos,ou olhos assim e também uma garota misteriosa que aprecia em paz por estar naquele lugar. Coçou o queixo pensativo com tantas pessoas diferentes,muitos assuntos diferentes poderiam surgir.

-Hmmm....conversar com alguém não parece tão fácil quando eles são de fora...

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Olhar para toda a extensão do Santuário a partir de rodorio era algo Fantástico. O Cavaleiro já havia estado naquele mesmo lugar, naquele mesmo Ponto várias vezes. Mas agora olhando com calma era realmente um cenário digno de ser imortalizado em poesias.

[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Cdz01


O Cavaleiro expirou o ar vagarosamente e moveu seus olhos para Kokoa que já havia terminado sua refeição. Tanto Santuário quanto o vilarejo de Rodorio estavam em paz. Ao menos de imediato não havia qualquer risco para Atena, por várias vezes teve o impulso de se lançar até o Santuário e verificar primeiro se a Deusa estava segura, Mas isso seria uma afronta contra aqueles que guardam as Doze Casas. Sunao nunca se aproximou da entrada das sagradas Doze Casas. Sempre que foi necessário que atuasse em prol do Santuário, Recebia algum representante. Portanto, não conhecia o rosto de nenhum dos Doze Santos que guardavam a entrada dos aposentos de Athena, mas já havia sido advertido de que a força daqueles homens era imensurável, E nem em seus sonhos os venceria em combate direto. Em alguns momentos o Cavaleiro de Corvo desejou estar frente a frente com um deles apenas para testar a veracidade da informação, no entanto seu raciocínio lógico dizia que não existe nada que possa resistir a qualquer coisa que se desloque á velocidade da luz.

[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Smexy2

Chegando à conclusão de que seria infrutífero pensar em todas as suas possibilidades agora, o Cavaleiro decidiu se dirigir a uma pequena pousada próximo ao grande mercado. A reunião seria no dia seguinte então não havia necessidade de se revelar agora, principalmente porque ela Muito provavelmente perceberam a movimentação no vilarejo de cinco dias para cá...

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
rodorio uma cidade parada no tempo, que tinha a simplicidade das pequenas vilas, mesmo sendo quase uma grande cidade, suas paredes imploravam pelo seu toque artístico, era uma cidade virgem que nunca havia sido tocada por outro pichador ou grafiteiro, uma grande tela em branco suplicando para que ele dessa forma a sua maior criação.


Sua mão direita foi em direção a sua bolsa, deslizando até seu interior pegando uma lata de spray, ele então olhou ao redor e viu que estava entre outros santos, e lembrou do seu tempo de estudos onde não era apreciado por suas ideias diferentes, se tocasse com suas tintas qualquer prédio da cidade, poderia iniciar algum desentendimento


Devagar ele retirou a mão de dentro da bolsa, o suor corria sobre seu rosto, fazia um tempo que estava fora do santuário e com o estilo mudado, apesar daquele ser um dos melhores lugares que ele ja pisou, também tinha recordações ruins, e uma delas havia cruzado a esquina com sua armadura, levou a mão na testa limpando o suor, quando viu um pequeno garoto junto a mãe o olhando, o menino não parecia ter mais de 8 ou 9 anos, os olhos do garoto brilhavam, ao ver o cabelo estranho do cavaleiro, afinal mesmo com vários outros Santos na cidade nenhum tinha cabelos brancos e azuis com pequenos pontos brilhantes, resolveu então devolver o sorriso ao menino, a mãe notou e se assustou com o visual do rapaz, a mesma só se acalmou quando ele abriu a jaqueta e exibiu a placa de prata.


O garotinho olhava para ele da mesma forma que seus fãs olhavam seus painéis, e era obviu o por que, ele mesmo era uma extensão de sua arte, Bruno então levou o dedo indicador ao nariz, o apertando, gesto que intrigou o garoto, porém em seguida o menino viu dos cabelos brancos do cavaleiro surgirem, orelhas de coelho, o menino soltou uma animada risada, Bruno por sua vez tampou o nariz e inspirou como se quisesse encher um balão, e a tinta de seu cabelo inchou como um balão, enquanto fazia isso não só o garotinho que o via, mas outras crianças se juntaram para ver o cavaleiro fazendo uma coisa divertida.


A bolha estourou, o tom dos cabelos do cavaleiro mudaram para um castanho avermelhado, e sobre sua cabeça um coelho branco de olhos azuis, bruno destampou o nariz e fez uma reverencia tal como a de um magico, para sua plateia, seguido por seu coelho que fez o mesmo.

- Eles gostaram de você, seus bigodes fofinhos sempre conseguem atrair mais atenção do que meu jeito maneiro.

Disse ele para o coelho que pulava pela sua cabeça correndo entre as crianças juntando todas ao redor de Bruno.

- Deixe me ver, um, dois, três, quatro.... sete...dez... tem mais... Hum, vinte pequenos defensores, Fera você encontrou vinte pequenos amigos, eu to andando a um tempão, e ninguém fala comigo, eu devia ser o coelho e você o cavaleiro.

Ele falava de forma divertida, e apesar do coelho não falar, ele se mexia de forma cómica, o que fazia as crianças caírem na gargalhada. Não era bem o que ele queria ou pretendia fazer, mas um publico era um publico e se ele conseguisse alcançar jovens mentes, talvez quando o próximo estrangeiro doido como ele surgisse ali, fosse melhor tratado.


Ele ergueu bem alto o braço como uma criança no jardim de infância, sua bolsa cai no chão próximo aos seus pés quase pegando seu coelho que sai no ultimo momento e se volta para ele com cara de bravo, Bruno sorri com cara de bobo como quem pedisse desculpas, arrancando algumas risadas das crianças, depois respira fundo e fala bem alto 

- Meu nome é Bunny sou o santo da sagrada armadura de Lepus, mas não posso proteger Atena sozinho vou precisar da ajuda de vocês, futuros cavaleiros do santuário, vocês irão me ajudar na luta contra o mau?! Sim ou não?

As crianças emitem um sonoro sim, muito animadas, como esperado sua plateia comprou sua arte, ele conseguiu vender seu conceito.

- Mas vocês não podem ser cavaleiros sem suas placas...Hum, O que acha fera? 

 Ele se volta ao coelho e pisca para o mesmo, que entra em sua bolsa a abrindo e retirando umas duas placas metálicas pretas, juntas mediam o tamanho de uma folha A4.

- Que otima ideia fera, você realmente tem o cérebro, não é a toa que fica na minha cabeça 

Uma criança ri, aos poucos ele olha e alguns adultos assistem ao longe também, ele percebe uma faisca positiva no lugar, como se as ondas de radio ao seu redor parassem de chiar.


Fera lança as duas placas ao ar, bem acima da cabeça do cavaleiro de lebre, Bruno por sua vez se joga no chão, pegando rapidamente as tintas, sua velocidade de cavaleiro de prata facilitaria o que ele estava prestes a fazer, mas ele queria ser preciso também, não podia ser qualquer coisa para sua plateia.


Rapidamente ele pegou a tinta azul, e borrifou no ar rapidamente, enquanto a plateia olhava a tinta subir, ele já estava com a lata de roxo na mão, depois vermelho e em seguida o branco, antes que a tinta tocasse as placas era possível ver o arco que elas formavam no céu, expirando de um lado ao outro, girando e maravilhando adultos e crianças, ao mesmo tempo que ele pintava e distraia a plateia, o coelho corria próximo de seus pés pulando em direção de qualquer gota de tinta que pudesse cair no chão e a absorvendo.

- Agora o final!

As placas alcançam a altura da cabeça de Bruno e o mesmo ergue as mãos fazendo um rápido movimento de garra com os dedos cortando as placas no ar, transformando duas placas em 20 pequenos retangulos, e antes que as crianças pudessem vê-los ele os fechou sobre as mãos, e sorriu.


- Vejo que vocês estão curiosos, eu sou rápido não é? vocês também serão um dia, talvez mais rápido que eu, ou mais forte que eu, esse presente é para vocês sempre lembrarem dos seus sonhos, e de como o mundo pode ser magico, agora estendam as mãos.

As crianças obedeceram, e assim que abriram uma pequena plaquinha estava na mão de cada uma delas, pareciam pedaços do céu, como uma nebulosa, com pequenas estrelas ao longe, no centro de cada placa uma grande estrela branca, como a que ele usa no casaco, acima da estrela um pequeno furo para colocar um cordão, as crianças olharam maravilhadas, e Bruno sorriu, outras pessoas começaram a se reunir ao redor do local, mas gente ia chegar, mas por agora era melhor parar, ele já tinha causado uma otima impressão, era melhor fazer o que ele fazia de melhor, se retirar e olhar de longe como as pessoas reagiam, ele agradeceu como um ator de teatro abaixando a cabeça para que o coelho saltasse sobre sua cabeça e voltasse a ser a tinta de seus cabelos, enquanto subia e sorria para seu publico, olhava o prédio da frente calculando sua altura e a curvatura, abriu um largo sorriso ao levantar e se jogou de costas para o chão.


Uma criança riu pensando que ele tinha escorregado, para depois todos ficarem de boca aberta, o cavaleiro bateu de costas contra algo e o espaço ao seu redor se quebrou o engolindo, ele riu para as crianças enquanto a passagem se fechava e tudo retornava ao normal.


Sobre o topo do prédio ele observava o povo curioso olhando o ponto de sumiço dele, enquanto levava a mão a cabeça acariciando as orelhas de coelho fazendo a tinta retornar ao lugar correto.

- É não era bem o que eu pretendia fazer, mas acho que foi melhor do que o que tinha pensado Rs  

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Ah... Rodorio...

Eu inspirei profundamente, espreguiçando os braços para cima e para trás, sentindo o sol em meu rosto. Finalmente, a reunião seria no dia seguinte. Significava que as minhas férias iriam acabar, o que era uma pena, por um lado, mas também significava poder se livrar de todas as minhas restrições.

Eu me vestia mais "à vontade", com um vestido vermelho escuro decorado com rendas pretas. A saia ers rodada, como a de uma boa menina. O comprimento... nem tanto. Mas para não ter as pernas tão à mostra assim, eu usava meias pretas até a metade das coxas. O decote em V deixava meu colo de fora, assim como uma vista generosa do busto, que acomodava a placa de minha armadura de prata. Afinal de contas... estava quente. Finalmente, nos pés, algo confortável. Cotrunos de cano baixo, mas nada remotamente militar, como podia ser percebido pelo salto e pelo acabamento delicado. Em minhas mãos, um leque que possuía a mesma renda do vestido.

Eu virava alguns pescoços enquanto andava, e eventualmente até sorria para os desavisados, causando um ou dois pequenos acidentes. Confesso que era divertido.

Um pouco adiante, vi um rapaz sentado usando sua armadura, e eu sabia que se tratava de um colega prateado, mas não sabia exatamente quem. Me perguntava  o quão confortável aquilo seria, mas enquanto me abanava casualmente, olhei para ele por cima do leque, e caso ele olhasse em minha direção, piscaria um olho, mas sem deixar de seguir meu caminho.

Enquanto olhava flores, uma sombra cruzou os céus, fazendo uma grande projeção nas cores que eu admirava. Eu sorri, erguendo o braço direito paralelo ao solo, enquanto vasculhava meu decote com a mão esquerda, para embasbacamento do dono da banca.

Mas o homem foi desipnotizado rapidamente quando Koloa pousou no meu braço. A envergadura do corvo era assustadora para sua espécie, mas eu ri para ele, tirando uma amêndoa confeitada com cristais de açúcar da sacolinha que trazia dentro do meu decote.

- Que saudades de você, menino! - eu comentei, coçando atrás de sua nuca, enquanto ele triturava a amêndoa presa numa de suas garras - Você sabe onde está meu outro menino? - a ave parou de comer, torcendo a cabeça para longe de mim, como se me olhasse em reprovação - Você sabe que eu gosto mais de você. Mas essa será uma das poucas chances de pegá-lo de surpresa... Você não pode me ajudar? - eu perguntei, voltando a coçar o queixo dele dessa vez.

Kokoa pareceu pensar por um momento, mas terminou a amêndoa numa só bocada - ou seria bicada?- e crocitos como se risse, alçando vôo novamente. Ele pousou numa varanda um pouco à frente, voltando a crocitar. Eu ri, pegando uma tulipa na bancada e me voltei para o vendedor, cheirando a flor.

- Vou levar como pagamento pela sua "diversão" agora a pouco. - ergui uma sobrancelha em reprovação, mas ria atrás do leque.

Segui Kokoa por trás ruas cada vez menores e menos movimentadas. Ele era meu suporte aéreo para aquela pequena emboscada.

Subi uma escada lateral, e me encontrava no segundo pavimento, vendo uma praça à frente. No centro, um rapaz de cabelos brancos fazia malabarismo para crianças, sendo auxiliado por um... "coelho"? Enfim... era divertido. Mas minha atenção estava em Kokoa, que pousará num poste logo adiante. Olhando abaixo de mim, vi o perfil estóico tão familiar, e mordi o labio inferior, segurando um risinho.

Prendi meu leque na cintura, me preparando para saltar. Silenciosamente, subi no parapeito da bancada, calculando a distância. Ele parecia entretido na performance também. Por entretido, entenda-se, tentando ver um sentido, ou risco, naquilo.

Chaaaaaatoooooo...

Inspirei e prendi a respiração, saltando no ar, com o farfalhar da minha saia sendo abafado pelos risos das crianças. Meus braços alcançaram o rosto dele antes mesmo de meus pés tocarem o chão.

- Mi-tsu-ke-ta! - eu sussurrei ao pé do ouvido dele uma das palavras em japonês que ele me ensinará, de forma macia e sedutora, enquanto fechava minhas mãos ao redor do rosto dele.

Quando toquei o chão, nossa diferença de altura fez com que eu o puxasse para baixo. Aproveitando o desequilíbrio, puxei o rosto dele em direção ao meu, plantando um delicado selinho em seus lábios pálidos, soltando-o logo depois disso.

- A quanto tempo, Sunao. - eu sorri, esperando uma reação daquele que tinha a profundidade emocional de uma colher de chá.

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
De uma cidade não se aproveitam as sua sete ou setenta e sete maravilhas, mas a resposta que a cidade provê as perguntas que aqueles que a vivenciem.  Já havia bastante tempo que Jun havia deixado a megalópole chinesa , Beijing . Lá ela aprendeu que poderia continuar, que sempre existia um caminho mesmo que fosse difícil,  que as pessoas boas existiam  e que você poderia encontrá-las caso procurasse e desse uma chance a elas quando as encontrasse foram essas as respostas que teve.


Mas ir para a aquela realidade lembrava um pouco como quando acordou depois de hora de viagem no caminhão de JinPing  e viu o céu alto , como jamais havia visto da baixa Beijing, onde as nuvens densas da poluição acumulada por décadas se misturava aos prédios, sem ela jamais ter visto onde os altos edifícios terminavam .  Ela se lembrava como foi sentir-se banhada pela  luz solar dourada , uma luz que não se lembrava de ter visto antes esquentando sua pele ,de como era estranho  e agradável ao mesmo tempo e como se sentiu pequena  olhando pra o céu.


O céu naquele lugar parecia mais alto que o céu da fazenda ou o além de sua cabeça nos altos picos de Rozan, as estruturas do santuário eram impressionante, talvez tão impressionante que ela se via incapaz de duvidar de sua existência uma vez consciente que não tinha e jamais teria a capacidade de sonhar com algo tão diverso de tudo o que viveu, sendo difícil reagir a tanta novidade ficou feliz de ter feito viagem com seu mestre e Shunrei.


Extraordinário.


Essa palavra fazia mais sentido agora. Definitivamente, aquele era um lugar extraordinário, ela pensou consigo mesma.


Claro que havia sido ensinada sobre a história do santuário, mas ver as pessoas e toda a materialização do dito era encontrar um passado desconhecido, era empolgante fazer parte daquele mundo , ela ainda se sentia a mesma  pessoa que vivia apenas dia a pós dia, mas como essa pessoa poderia fazer parte de algo tão grandioso?  Mesmo que ainda fosse a mesma pessoa, apenas limpando o chão coisa que poderia estar fazendo em Beijing, ou na casa de JinPing, ou nos picos de Rozan, ela não estava em nenhum desses lugares, não havia nada de comum ali e isso lhe parecia surpreendente.


- Você pode andar pela cidade se quiser, basta não se perder  e chegar na reunião atrasada amanhã. – disse a voz gentil de Shunrei.


A jovem foi até a senhora, tirando das mãos delas o trabalho de costura visando terminá-lo mais agilmente. Ela sorriu e olhou pela janela , com agulha e linha nas mãos.


- É um lugar realmente muito bonito... Esta cidade. – ela sorriu – Não quer sair também vovó ? – disse ela dando o ultimo ponto  e cortando a linha com os dentes.


-Estou um pouco cansada da viagem Jun, mas eu poderia costurar.  – riu a outra – Por que você não vai e compra alguma coisa para o jantar ? Com certeza encontrará algumas frutas e vegetais diferentes . – disse mexendo nos bolsos retirando algumas moedas  e dando-as a menina.


-Eu voltarei rapidamente vovó Shunrei. – disse pegando as moedas e se curvando com um sorriso, antes de sair pela porta.


Os olhos dela foram para o alto,  para observar o santuário e depois seguiram para a rua e para as pessoas,  havia alguma nostalgia em sua pequena missão.  Quando fora a última vez que alguém lhe pedira para pegar algo na rua e voltar? Era difícil se lembrar, quantos anos já teriam se passado ?


A despeito de ser um ambiente totalmente novo , não se sentia insegura, desbravando esquina após esquina ,  atrás de onde comprar comida, até encontrar uma área onde se sucediam vendas de mercadorias diversas.  Ficou admirada com frutas de cores e formatos diversos  que desconhecia.  A forma curiosa das carambolas,  a mistura de cores das mangas ,  o formato das peras.   Comprou algumas unidades de algumas frutas para dividir mais tarde, partindo para comprar alguns legumes, pouco mais a frente  uma moça  pegava uma flor , aparentemente sem pagar deixando para trás um vendedor com uma expressão contrariada.


Jun viu um vislumbre de brilho de uma plaqueta como a dela no pescoço da garota, como uma amazona deveria ser uma pessoa de bem , mas  ficou com pena do vendedor , apesar de que ao se aproximar  das flores do mesmo tipo que foi “levada” recebeu um olhar também nostálgico de desconfiança .

-Não vou roubar também. – ela disse simplesmente, passando as mãos pela haste da tulipa – Vim te dar outra para que não tenha prejuízo por causa da minha colega . –ela tirou uma folha de umas das tulipas e fez crescer e desabrochar uma flor nova substituindo a outra e colocando no meio das outras flores com delicadeza antes de se levantar e prosseguir com as compras. 

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Empty"O circo se arma"

more_horiz
Realmente, o quarteto de prateados tinha chamado atenção. Fosse por suas ações ou por sua aparência, agora todos prestavam atenção nos dois espetáculos que tinham se descortinado um após o outro.
 
O show de Bunny deixara as crianças empolgadíssimas tagarelando alegremente e dizendo que estes ou aqueles seriam mais fortes que outros. O restante do povo de Rodorio que já havia visto cavaleiros, porém, nunca tinha visto algo como Lygia. Ela fizera cavaleiros esbarrarem, carrinhos de compra tombarem, e pessoas direcionarem seus ódios a inocentes. Como o pobre cavaleiro de altar, Akakios, que agora recebia olhares o fuzilando por que a belíssima amazona piscara para ele. Além dele, outro cavaleiro padecia com a amazona. O cavaleiro de corvo Sunao que, traído por seu animal de estimação, tinha sido pego de surpresa pela amazona de pavão e beijado à vista de todos. De qualquer forma, todo aquele rebuliço causado pela prateada tinha chamado a atenção do Cavaleiro de Lebre e de todos os passantes. Até mesmo da amazona de lótus, Jun, que tinha seguido os passos da amazona de pavão durante a primeira confusão instaurada e restituído a flor que a mesma havia tomado da banca do vendedor.
 
O inusitado grupo estava todo reunido agora. Mesmo Bunny que estava afastado do local onde as crianças badernavam, ainda estava próximo o bastante para notar o espetáculo que agora Lygia proporcionava. Em contrapartida, Akakios achou que seria saudável se fazer conhecer para a amazona que tinha piscado para ele, mesmo por que ela parecia casada com o cavaleiro de corvo aos seus olhos e os cavaleiros a sua volta pareciam querer mata-lo. Jun também poderia querer conversar com Lygia por seu pequeno furto, talvez tirando a culpa do pobre vendedor por olhar para as partes chamativas da moça.

Na frente daquela pensão, o quinteto prateado estava próximo o bastante para ouvir o que aconteceria dali para frente. Fosse o que fosse que iria acontecer.

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
" - As pessoas crescem com o passar do tempo. evoluem,experimentam seus dissabores e tornam-se melhores física e mentalmente. Assim como a garota que acabou de tocar meus lábios com os seus.
Se tem algo valioso para um homem, é ver algo cultivado por si, dando frutos e florescendo. Lygia era a prova física disso.
A algum tempo atrás, ela sequer alcançava a minha cintura, mas sempre foi uma garota forte. mesmo em sua petulância. Hoje,imagino muitos disputando este sorriso com o valor de uma pedra preciosa.
Parece que meu mestre tinha razão. o Discípulo, ensina mais ao mestre do que o mestre ao Discípulo...
"

[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. LukaSexy91
- Estou feliz em vê-la Também Lygia,a quanto tempo? -
O semblante do cavaleiro do cavaleiro se abriu um pouco mais. e então dirigiu um olhar de reprovação para Kokoa, que estava sobre lona de uma das barracas.
- Traidor! -
O corvo crocitou como se tentasse dar uma explicação, e depois saltou para o ombro do cavaleiro.
- A amizade de vocês permaneceu a mesma com o passar do tempo. temos um dia até a reunião. que tal comermos algo e você me dizer como tem passado nestes últimos meses? -
Sunao ajeitou o sobretudo sobre o corpo, observando a atenção que Lygia chamara para ela, e a sua volta todos o observavam.
o cavaleiro observou bem aqueles que estavam perto e principalmente aqueles que mostravam suas habilidades como o rapaz com um pequeno coelho.
[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Smexy15

a distancia não lhe permitia ver a DogTag para identificar a armadura e ter certeza. a moça com feições chinesas, também mostrou alguma habilidade ao cultivar uma nova planta na banca de uma das barracas.


[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Smexy13

ao menos Lygia fez algo bem útil. aqueles que mostraram suas habilidades estavam próximos o suficiente para fazer uma leitura corporal.
- Então, que tal entramos e almoçar juntos? você tem a mania de chamar a atenção. - 

Ao contrário do que se lembrara, Lygia percebeu um semblante timidamente satisfeito. então o cavaleiro lançou um olhar mais imperativo para aqueles que pareciam mais novos e se destacaram por ali:

[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Smexy22
- Você;

[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Smexy23

...e Você -

ele apontou para a garota chinesa e o rapaz com um coelho - Meu nome é Sunao Imawano. se desejarem me acompanhar, podemos almoçar juntos e conversar.

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
  Apesar das ações de Lygia terem afastado alguns olhares Akakios ainda estava em um certo perigo ,uma abordagem direta parecia necessária,suspirou não sabia como o homem do corvo reagiria.Andou rapidamente até os dois.
  
  -Com licença,me chamo Akakios de Jamiel a senhora realmente chamou bastante atenção aqui não?


  Deu um sorriso sem graça e meneou a cabeça mostrando os vários cavaleiros que o encaravam ameaçadoramente. Logou depois fez uma leve curvatura a ambos,fazendo a placa de Altar balançar envolta de seu pescoço.Não estava querendo encrenca com ninguém,na verdade achou alguns dos outros cavaleiros ameaçadores demais.


 Olhando novamente para o casal pensou no que seu pai falava de sua mãe e se perguntava como deveriam ser os dois juntos mas pensou isso tudo em silêncio enquanto aguardava uma  resposta dos dois.


  Suano podia perceber que Akakios não queria confusão na verdade parecia querer sair de uma mas os olhos mostravam algo que parecia contentamento por falar com pessoas novas

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Do auto do prédio ele era capaz de ver toda a cidade, a beleza daquele lugar era diferente de qualquer metrópole humana, as ruas intocádas pela ambição humana e puras, dentro do seu coração de artista ele sentia a necessidade de tocar aquele lugar, de conhecer cada quina de cada construção, de pintar tudo com suas cores, logo abaixo dele ele viu as crianças que ainda o procuravam depois de seu ultimo ato, seus rostos eram tão inspiradores, que ele queria os pintar naquele momento, tirou seu celular do bolso e bateu uma foto de cima das 20 estrelas mais belas que encontrou, seus olhos continuaram passeando procurando mais material para pinturas, e encontraram a visão da bela moça de cabelos castanhos passando pela rua com uma flor ns mãos, uma cena interessante para um painel, se ao menos pudesse ver o rosto da moça, a mesma roubava atenções por onde passava, levando desejo aos homens que a viam, em um ponto próximo um rapaz ruivo também chamava atenção masculina, porém não era da mesma forma que a moça, os homens ao redor dele pareciam irritados, o que teria acontecido, mais próximo da moça de cabelos castanhos, uma outra estava numa banca onde manifestava seu cosmo criando uma flor, era distante e não dava para distinguir qual flor era, parecia do mesmo tipo da moça misteriosa, as três cenas eram dignas de pintura, o rapaz inocente em meio a uma multidão em fúria, a bela dama, e dama da flor, rapidamente ele sacou seu celular novamente disparando fotos.


Quando notou ao longe um rapaz de cabelos e olhos negros o olhando, o mesmo possuía uma ave em seu ombro um corvo, Bruno se surpreendeu, ele tinha certeza que foi perfeito na sua saída que não seria notado por ninguém... Ah era lógico o celular, não se conter diante a beleza daquele lugar, ele entregara sua posição, pelo menos não foi a um inimigo, era um companheiro Cavaleiro, pelo menos não era uma certa pessoa.


Bruno Sorri e acena de volta, ele olha a direção que o rapaz está, verifica o prédio a frente, contando cada janela visível e calculando a massa total, considera saltar até lá, mas olha para baixo, se o fizesse as crianças o veriam, e parece que o rapaz de negro queria conversar com ele, bem não só com ele mas também com a moça que estava na banca, sem muitas opções ele resolve repetir o truque, seria rápido e fácil, passou a mão no cabelo o jogando para trás, mudando a cor branca para um azul tal como o céu noturno, e se jogou de costas.


Novamente atravessando pela toca de coelho, mesmo sem um portal marcado ele era capaz de escolher qualquer campo visível e calculável, uma estrela se formou logo a frente da porta da pensão, saindo de lá um rapaz de cabelos azuis com uma camera na mão.

-Sorriam!


Disse ele batendo uma foto com flash forte do homem misterioso de cabelos negros e da garota misteriosa de cabelos castanhos, um pouco atrás na foto o rapaz misterioso de cabelos ruivos surgia, e ao fundo se via a moça de cabelos negros se aproximando, era uma cena um tanto inusitada, ele sorriu então a todos.

- Eu vou querer uma selfie em grupo da turma toda!

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Depois de se erguer deixando para trás o vendedor de flores com suas compras em mãos, Jun se viu um olhar duro dirigido para ela, por um homem alto de cabelos escuros que estava com  a outra amazona de cabelos curtos e castanhos que pegara uma flor sem pagar.


-Você - ele disse olhando diretamente pra ela - e você - ele disse apontando a cabeça para outro rapaz que misteriosamente mudou o cabelo ao passar seus dedos sobre os fios - Meu nome é Sunao Imawano. Se desejarem me acompanhar podemos almoçar juntos e conversar.- concluiu o homem chamando de volta a atenção para si.


Jun olhou na direção onde o outro "convidado" estava antes e não havia ninguém. Teria ele fugido?  Olhando para o outro lado para garantir ela viu um garoto ruivo chegando e se dirigindo ao homem que havia lhe convidado a almoçar e a moça de vestido que estava com ele demonstrando um certo nervosismo. Talvez tivesse ouvido o convite de almoço e como quem convida paga  achou que era uma oportunidade de comer de graça? Talvez o pobrezinho estivesse com fome e não sabia que pedir para comer assim normalmente gera reações negativas .


Aquilo era tudo muito confuso.


-Sorriam!  - o outro garoto reapareceu  no lado oposto de onde estava antes - Vou querer uma selfie da turma toda! -ela foi capaz de divisar um flash, mas não processou a ordem de sorrir pra câmera.


Talvez cavaleiros fossem muito amigáveis uns com os outros por todos pertencerem a mesma causa ? Seu mestre não tinha lhe ensinado nada sobre isso, mas lhe tinha dito para sempre tratar cavaleiros com respeito ,  independente de qual casta eles pertenciam . Talvez fosse desrespeitoso não aceitar o convite do senhor Imawano, mas ela havia prometido voltar em breve para Shunrei. Uma ideia surgiu em sua mente para resolver o impasse e ela se aproximou calmamente do grupo.



-Senhor Imawano - ela se curvou respeitosamente - Agradeço o seu convite, mas tenho que voltar para casa, como pode ver fui incumbida de comprar ingredientes para cozinhar e prometi a vovó que não demoraria. - disse com seriedade se erguendo em seguida ,  olhando tanto para o homem de negro quanto para a moça de cabelos castanhos - Não há problemas se o senhor e a sua companheira quiserem me acompanhar, seu outro convidado  - ela procurou o rapaz de cabelos azuis -  e quem mais estiver com fome . - ela se dirigiu ao rapaz ruivo.

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Então gente... Desculpem a demora. Além do caos do final de ano, ainda tive que lidar com o falecimento da minha avó no dia 01... Já estou bem, mas isso meio que me tirou do ar por um tempo. Bom... era só para explicar o por que de tanta demora. Espero não fazer isso de novo, ao menos, tão cedo.
Vamos brincar!!


Sunao Imawano escreveu:
- Estou feliz em vê-la Também Lygia,a quanto tempo? -

Aquilo havia sido um sorriso? Eu não sabia dizer muito bem. Mas não era uma carranca, e aquilo significava alguma coisa, mas logo ali estava ela; a carranca de todos os dias, descontando sua frustração enrustida nos inocentes.

Sunao Imawano escreveu:
- Traidor! -


- Não seja assim com ele! - eu sai em defesa de meu amiguinho emplumado, que já se localizava empoleirado no ombro do dono.

Sunao Imawano escreveu:
- A amizade de vocês permaneceu a mesma com o passar do tempo. temos um dia até a reunião. que tal comermos algo e você me dizer como tem passado nestes últimos meses? -


- Nada demais; uma caminhada aqui, outra lá... E uma briga ou outra quando eu fiquei muito entediada. - eu resumi de forma a desconversar sobre os últimos meses. Não estava com paciência para relatos - Mas pelo visto, não fiquei tempo suficiente longe... você nem mesmo ficou vermelhinho... - eu semicerrei os olhos, de forma provocante, escondendo o riso, mas depois coloquei o indicador sobre o queixo, pensativa - Ou será que foi tempo demais, e agora você se tornou um depravado?! Me conte quando isso aconteceu! - eu cutuquei o braço dele com o cotovelo, começando a ficar curiosa. Mas a atenção de Sunao já havia sido tomada pelos arredores.

Nenhuma novidade ali...

Sunao Imawano escreveu:
- Então, que tal entramos e almoçar juntos? você tem a mania de chamar a atenção.


- Não tenho culpa se esses caipiras nunca viram algo tão bonito na frente deles. - eu joguei a franja para trás num movimento de cabeça - Você sabe que eu não posso evitar. - e pisquei descaradamente, não ligando nem um pouco para a veracidade daquela declaração.

E então, o ruivinho para quem eu piscara mais tarde finalmente resolvera se aproximar. Ele parecia acuado com alguma coisa, dada a velocidade na qual se aproximou e na aura que emanava, a qual eu nem precisava me concentrar para perceber a preocupação.

Aknoby escreveu:
 -Com licença,me chamo Akakios de Jamiel a senhora realmente chamou bastante atenção aqui não?

Senhora? Senhora?!?!

Eu olhei dele para Sunao, e então para ele de novo, e soltei uma sonora risada.

- Oh, não, querido... - eu sacudi a cabeça de leve, enrolando a ponta do cabelo entre dois dedos por um instante, me divertindo com a imagem - Ele não tem tanta sorte assim. - declarei ao soltar o cabelo e apontar com o dedão para Sunao ao meu lado - Sou Lygia Conti. - e ofereci a mão para ele, com a palma voltada para baixo.

Um cavalheiro de antigamente a tomaria com delicadeza, beijando as costas da minha mãe. Nos rapazes de hoje em dia, aquilo costumava deixa-los confusos. Me perguntava o que o mesmo faria. Enquanto isso, Sunao voltava a assumir sua anti-heroica expressão de "eu-mando-aqui", e se dirigia para Akakios e mais alguém atrás de nós.


Sunao Imawano escreveu:
- Você;
...e Você.
Meu nome é Sunao Imawano. se desejarem me acompanhar, podemos almoçar juntos e conversar.

Mas então, fomos bruscamente interrompidos por um flash e um sonoro pedido de sorrisos. Aquilo não havia acontecido em ordem inversa?! Eu ainda esfregava meus olhos quando a voz impertinente voltava a se pronunciar.

Cyber escreveu:
- Eu vou querer uma selfie em grupo da turma toda!


Celulares e suas câmeras... Com que direito ele bate uma foto minha sem nem me pedir autorização?! E se eu não saí tão bem como de costume? (afinal, sair feia não era exatamente um risco que eu costumava correr...)

- Hei você... - eu me aproximei de forma ligeiramente intimidadora

[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. YFkw8UF
- Você vai me mostrar essa foto, e se eu não gostar do que vi, ela será apagada sem discussões, estamos compreendidos?

E então por fim, uma garota chinesa se manifestava, e no meio de toda a confusão, confesso que não a havia visto ali. Ela começou a contar uma história sobre precisar voltar e eu começava a me perguntar como que aquele circo foi formado, esquecendo momentaneamente da ameaça à minha reputação.


Lulu escreveu:
- Não há problemas se o senhor e a sua companheira quiserem me acompanhar, seu outro convidado  - ela procurou o rapaz de cabelos azuis -  e quem mais estiver com fome . - ela se dirigiu ao rapaz ruivo.

Ela estava convidando um bando de estranhos para a casa da sua avó?

Ou aquela garota era muito poderosa, para ter certeza de que poderia contra todos eles caso algo desse errado, ou ela era muito descuidada. Eu decidi que lidaria com o problema daquela foto mais tarde. Uma donzela estava em perigo naquele momento.

- Com licença... - eu me aproximei, genuinamente preocupada. Principalmente por que, por baixa da fina camada de preocupação, aquela moça emanava bondade. Eu não podia permitir que algo assim se colocasse em risco - Você sempre convida as pessoas assim? Você não acha um pouco perigoso? Eu quero dizer... somos todos estranhos, não somos? E eles ainda são homens! Não dá para confiar assim! - olhei de novo para Sunao e voltei a olhar para a garota, baixando a voz e apontando para ele com o leque fechado - Quer dizer... aquele ali eu ao menos acho que é. Estou em dúvida entre homem ou samambaia, mas um dia eu descubro...

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyE soluções são dadas...

more_horiz
Havia se formado um impasse, mas parecia que o convite do cavaleiro de corvo resultara em um novo convite. Desta vez, Bunny tinha se juntado ao grupo que discutia, ao passo que Lygia aprontara mais uma das suas, causando diversas reações em todos, incluindo em Jun que tinha os convidado de volta para sua casa. A amazona de lótus parecia confusa pelas reações e curiosa com os convivas novos, coisa que só foi notada pelo cavaleiro Sunao. Talvez fosse uma boa forma de conhecer companheiros de patente.

Quanto a Akakios, estava achando ainda mais confusas as reações de todos. Primeiro o estranho aparato nas mãos do cavaleiro de Lebre. Depois, as reações da amazona de Pavão a ele, sua negação sobre um casamento com o corvo e por fim, seu gesto de cumprimento. O cavaleiro de Altar sabia o que fazer, mas depois de tudo aquilo, talvez já não soubesse que a mão estendida de Lygia significava um cumprimento.

Mesmo desta forma, os estômagos de todos pareciam pedir para que eles se decidissem depressa, pois a hora avançava e o cansaço e fome começavam a se avolumar. Qual seria a decisão do grupo?
[Gente, desculpem meus posts curtos, mas logo eu posto mais ação. Podem avançar e eu interpreto de acordo, vamos ver onde isso vai dar]

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
"- Sim, talvez seja hora de unir um pequeno grupo. as incursões estão problemáticas demais ultimamente -"
[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Meikov3-head
- Não seja assim com ele! "- Esta é Lygia,minha antiga aprendiz. E como sempre, chamando a atenção
- A amizade de vocês permaneceu a mesma com o passar do tempo. temos um dia até a reunião. que tal comermos algo e você me dizer como tem passado nestes últimos meses? - [/quote]

- Nada demais; uma caminhada aqui, outra lá... E uma briga ou outra quando eu fiquei muito entediada. - eu resumi de forma a desconversar sobre os últimos meses. Não estava com paciência para relatos - Mas pelo visto, não fiquei tempo suficiente longe... você nem mesmo ficou vermelhinho... - eu semicerrei os olhos, de forma provocante, escondendo o riso, mas depois coloquei o indicador sobre o queixo, pensativa - Ou será que foi tempo demais, e agora você se tornou um depravado?! Me conte quando isso aconteceu! - eu cutuquei o braço dele com o cotovelo, começando a ficar curiosa. Mas a atenção de Sunao já havia sido tomada pelos arredores.

- Não, não me tornei um depravado. - o cavaleiro respondeu desviando o olhar da garota já diretamente a outro rapaz que se aproximava: ruivo e de olhos violeta. pelos traços deve ser um jovem lemuriano...hum, o clâ dos alquimistas? talvez ele não saiba o quão importante será no futuro...

]  -Com licença,me chamo Akakios de Jamiel a senhora realmente chamou bastante atenção aqui não?
" - Vi os lábios de Lygia tremerem.chamá-la de senhora...ela não vê isso um pronome de tratamento."
- "senhora...?  SENHORA??"
"- A conversa seria proveitosa,assim conseguiria sondar mais sobre eles, mas preciso cuidar para que coisas deste tipo:"
[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Meiko-sakine-meiko-26459768-600-450
- Ele não tem tanta sorte assim.
"...não gerem maus entendidos...-"
"- Já imaginei onde esta história vai parar, ela espera que o Akakios se mostre um cavalheiro britânico,mas acho que vai haver uma nova discussão."

- Eu vou querer uma selfie em grupo da turma toda!
" - De onde este coelho saiu? há um minuto ele estava lá em cima..."
[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. Uraboku_04-269
- Não se esqueça que aparelhos eletrônicos são proibidos lá no santuário! -
o cavaleiro fez questão de lembrar nada incomodado com a aproximação excessiva do rapaz para a fotografia.
- Hei você... - eu me aproximei de forma ligeiramente intimidadora
[/color]
[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. YFkw8UF
- Você vai me mostrar essa foto, e se eu não gostar do que vi, ela será apagada sem discussões, estamos compreendidos?
"- Conforme eu já imaginava."
- Não há problemas se o senhor e a sua companheira quiserem me acompanhar, seu outro convidado  - ela procurou o rapaz de cabelos azuis - 
e quem mais estiver com fome . - ela se dirigiu ao rapaz ruivo.
- Lygia fez uma expressão descrente. eu já conheço aquela expressão:
- Sim, ela está nos convidando. - Repeti antes que ela falasse algo.
dentro de toda a sua petulância,uma das coisas que ela jamais deixaria de fazer seria proteger pessoas inocentes. com o passar dos anos, aprendi a ler suas reações algumas vezes. fiz menção de pousar uma de minhas mãos em seus ombros, mas já era tarde, ela se dirigiu em direção a moça com Tez aparentemente chinesa.então apressei-me em responder:
- Caso não seja um incômodo,aceitaremos. estava curioso para conhecer algumas pessoas.se já perceberam a convocação foi de caráter urgente. explicarei minha idéia e visão durante o almoço.

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
 A mão estendida da senhora de cabelos castanhos, e de repente uma forte luz vindo mas adiante do casal, o garoto do coelho apareceu, agora diferente, havia notado suas mudanças, por ser um dos mais diferentes entre os diferentes ali, primeiro cabelo branco, depois castanho, agora azul, suas palavras eram estranhas, alienigenas. Falava algo sobre uma tal de “selfie” O que séria uma selfie? Talvez alguma comida? A outra moça uma dama de aparencia do oriente falou sobre comida, talvez alguma comida estrangeira? Os quatro eram muito estranhos, as moças eram obviamente amazonas assim como os homens, mas eles eram mais “sinceros” por assim dizer, o garoto de cabelos brancos/castanhos/azuis possui um estranho e curioso coelho, ele não negou a ninguém quem ele era, ele se anunciou como a lebre, o homem sério vestindo negro com o corvo no ombro,bom não tinha como ele deixar mais óbvia sua armadura o que era asustador, seu olhar passava que o ar de alguém que já havia mandado pessoas para o outro lado, muitas pessoas, a sua companheira/amiga era dificil de entender os costumes dela pareciam os mais destoantes, e finalmente a garota gentil  de feições orientais, ela parecia a menos intimidadora deles, o que poderia ser uma impressão errada, mas dos  quatro é a que parecia ser a mais gentil, até mesmo ofereceu um almoço.


 -Hã almoço eu...
  
  Parou pensando passando a mão direita nos cabelos, não fazia muito tempo que tinha feito sua refeição sentia fome tão fácil, lembrou de seu avô Kiki rindo e falando que isso ira parar quando ele atingi-se a idade certa, obviamente a idade certa ainda não chegara, seu estomago pedia para que ele comece mais, talvez fosse o nervosismo ou a vontade de experimentar a culinaria estrangeira, talvez servissem essa tal “selfie”
 
-Bom se não for incomodo eu aceito almoçar e seria bom conhecer outros cavaleiros.






 Dei um sorriso e olho curioso para aquele grupo tão...curioso e interessante,pela primeira vez iria ficar em companhia de gente de fora de Rodorio !Talvez eu pudesse aprender cosias do Mundo de fora,será que ainda era como seu avô havia me contado?Deu um leve sorriso contendo a empolgação...

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Que grupo mais incomum, pessoas tão distintas e diferentes ele não poderia encontrar em um único lugar, o que era otimo, eram bem diferentes da turma dele, os cavaleiros padronizados de Atena.


O cara com o corvo, muito provavelmente cavaleiro de corvo parecia estar interessado em montar um time, pelo que ele pode entender. O que fazia muito sentido se o grande mestre havia deslocado tantos cavaleiros assim para a reunião, algo grande estava acontecendo, séria melhor ficar perto de um bom grupo, e alguém mais velho como ele poderia dar algumas dicas, a mulher com ele a que queria se livrar das fotos parecia ser perigosa também, os outros dois ele não fazia muita ideia por que estavam ali, mas se pudesse apostar eram cavaleiros a tanto tempo quanto ele, ou menos.

- Bem a Senhorita, não precisa se preocupar com as fotos, eu apenas a usaria para inspiração artística, quanto a regra do Santuário de nada de tecnologia, bem ainda não estamos no santuário, mas se meu celular os incomodam?!

Abre o agasalho com a mão esquerda expondo um bolso interno

- Eu o guardo!


Coloca o pequeno objeto dentro do bolso, por um instante é visível o peso do celular no bolso, no instante seguinte o bolso aparenta estar como antes, vazio.- Não vou dispensar um almoço, eu estou aqui a um bom tempo, e apesar da fundação nos dar um salário para atuação, não aceitam cartões aqui, então eu estou sobrevivendo com meu estoque de besteiras desde que eu cheguei, adoraria a ideia de um almoço, onde podemos os cinco sentar e falar sobre como nossas habilidades poderiam ser usadas em conjunto como um time! Abre um largo sorriso, voltando as mãos contra o cabelo mudando novamente a cor de azul para branco, quando termina lança um olhar intrigado para o homem de negro, depois se volta sorrindo para a moça chinesa e faz uma singela reverencia.

- Desculpe, onde estão minhas maneira. Seria uma honra conhecer sua avó!

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Jun viu a moça de cabelos curtos se aproximar dela com uma expressão preocupada.

- Com licença... –ela disse - Você sempre convida as pessoas assim? Você não acha um pouco perigoso? Eu quero dizer... somos todos estranhos, não somos? E eles ainda são homens! Não dá para confiar assim! – ela dirigiu o olhar ao homem que se apresentou como Sunao e voltei a olhar para Jun baixando a voz e apontando para ele com o leque fechado - Quer dizer... aquele ali eu ao menos acho que é. Estou em dúvida entre homem ou samambaia, mas um dia eu descubro...

-Tenho bastante certeza que ele não é uma samambaia, não é verde. – disse dando uma risada leve – Acho que se há um lugar onde não se deva preocupar com perigos comuns e este, não acho que alguém seria burro o bastante para cometer atos de violência à sombra do templo da Deusa , sabendo que cavaleiros de ouro se movem na velocidade da luz. O que me lembra! –ela abaixou o tom de voz -  eu dei outra flor pro homem da banca lá trás, você é uma amazona também não é ? Não devia pegar coisas sem pagar, pode ser punida sabia ? Temos que dar exemplo já que servimos Atena não é ? – ela sorriu gentilmente.

Ela tinha ficado preocupada pela moça ter roubado a moça, mas viu que ela era muito gentil se preocupando com ela, imaginou que ela tenha tido uma vida difícil antes, mas lhe parecia muito improvável qualquer crime ocorrer em Rodorio , com cavaleiros de Atena tão próximos, além do mais lhe parecia obvio ao momento que a maior parte daquele grupo era formado por cavaleiros, eram aliados com o mesmo propósito. Em sua cabeça não havia lugar para a existência de cavaleiros maldosos ou corruptos.


Ouviu o homem de negro falando mais alguma coisa enquanto tinha a pequena conversa com a garota, mas entendo em linhas gerais que ele aceitara o convite. Após ele o rapaz ruivo aceitou o convite como esperava, depois o outro rapaz que se movera para perto com um semblante aberto.

 -Não vou dispensar um almoço, eu estou aqui a um bom tempo, e apesar da fundação nos dar um salário para atuação, não aceitam cartões aqui, então eu estou sobrevivendo com meu estoque de besteiras desde que eu cheguei, adoraria a ideia de um almoço, onde podemos os cinco sentar e falar sobre como nossas habilidades poderiam ser usadas em conjunto como um time! –ele olhou o grupo , sorriu e disse - Desculpe, onde estão minhas maneira. Seria uma honra conhecer sua avó!

-Sei que ela vai ficar feliz em conversar com todos vocês! Meu nome é Jun Ning, vou me esforçar para que fazer uma refeição boa para todos! –ela sorriu para o grupo e se curvou para se erguer girando os calcanhares virando em direção a rua que usara para chegar a aquela parte da cidade. - É por ali. 

Ainda encostaria em outra venda , pegando uma ave  já abatida de bom tamanho para preparar a refeição para o grupo.  Esperava que eles gostassem da comida,  seu marido tivera que ensinar muitas coisas para ela que vivera muito tempo sem uma cozinha, mas nunca demonstrara que ela cozinhava mal, depois de ter ido treinar em Rozan, aprendeu muito mais sobre culinária com Shunhei.

Talvez ela não soubesse de muitas coisas , mas tinha certeza de que as pessoas sempre ficam mais felizes quando tem o estomago cheio e dividir refeições é algo que sempre gera sentimentos calorosos.  Seria bom ,  se tornar amiga de todos eles. 

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
Lulu escreveu:
-Tenho bastante certeza que ele não é uma samambaia, não é verde.


Esbocei um sorriso para acompanhar a risada dela. Eu não me lembrava que a despreocupação poderia ser tão revigorante.

Lulu escreveu:
Acho que se há um lugar onde não se deva preocupar com perigos comuns e este, não acho que alguém seria burro o bastante para cometer atos de violência à sombra do templo da Deusa , sabendo que cavaleiros de ouro se movem na velocidade da luz. O que me lembra! –


Eu sorri novamente ao me afastar, afagando de leve os cabelos negros da pequena garota. Sim, eu reconhecia o broto de minha inveja ali, teimando em fincar suas raízes, mas eu apenas pisei sobre ele novamente. Não desejava mal a pessoas que haviam tido mais sorte do que eu. Apenas desejava ter tido um pouquinho daquela sorte também. Mas naquele momento, minha falta de sorte me fazia ver o que os mais afortunados não podiam. Tinha vontade de abraçar a garota e colocá-la de volta dentro d lugar bonito de onde ela nunca devia ter saído. Minha razão de lutar era que mais ninguém precisasse do conhecimento que eu adquirira para poder sobreviver.

- Não se preocupe; não foi roubado. - eu me dei ao trabalho de explicar - Ele apenas pagou pela diversão que estava tendo. Se você perguntar para ele, acredito que a flor foi um preço bem em conta. - eu retirei a flor de meu cabelo, tocando suas pétalas delicadamente - Aquele tipo de homem pagaria muito mais a outra mulher por outras coisas. Mas, como aparentemente você a comprou... - eu ofereci a flor para a garota, numa mesura cavalheiresca - Acredito que agora ela é sua. - e me ergui novamente com um floreio, prendendo a flor entre as voltas do penteado dela.

Naquele momento, o fotógrafo impertinente se pronunciava, aceitando o convite. Eu não havia esquecido de sua dívida comigo. Inspiração artística... Há! Ele achava que minha imagem era o que? Propriedade pública? Conforme Sunao e o confuso Akakios aceitavam o convite também, eu suspirei, soando derrotada.

- Eu sou Lygia. - me apresentei de uma vez para que os outros dois também pudessem me ouvir - E ficaria mais confortável mantendo um olho em você e sua avó. Principalmente por perto de tipos suspeitos. - eu apontei discretamente para os três rapazes, em tom de piada.


Lulu escreveu:
-Sei que ela vai ficar feliz em conversar com todos vocês! Meu nome é Jun Ning, vou me esforçar para que fazer uma refeição boa para todos!

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyUm Almoço Inesperado

more_horiz
Aquela conversa levara a uma decisão favorável de ambas as partes e agora, mais do que nunca, os pingentes prateados dos cinco brilhavam refletindo o sol que batiam neles. O pingente de metal enegrecido e fosco com um corvo se destacava entre os pingentes prateados com as imagens de uma lebre, um pavão, uma flor de lótus e um altar, mas eles todos andavam juntos.
 
Jun ia à frente, alegremente coletando os ingredientes necessários para a refeição. Pegou uma ave de bom tamanho, esta já abatida e mais alguns legumes e verduras, como uma mocinha de família em uma feira. Ela parecia animada e feliz, como se a perspectiva de fazer um almoço para seus colegas a enchesse de alegria. E na verdade, ela realmente estava animada. Tinha amigos agora. Teria uma mesa cheia, com o som de pratos batendo, risadas e conversas. Não que ela não gostasse da companhia de seu mestre e de Shunrei, mas desde que se separara de JinPing, ela não tinha um almoço de família. A tranquilidade de Rozan lavara seu espírito e a deixara feliz de poder fazer parte de algo maior e de ser escolhida como amazona, porém lhe fizera ansiar por uma reunião de família novamente, talvez com a vovó, seu mestre e JinPing. Mas pensar em uma mesa cheia de amigos conversando, rindo e tirando fotos era empolgante e ela prosseguia fazendo as compras, sorrindo para si mesma.
 
O que soava quase como uma ofensa para a amazona de pavão, Lygia. Aquela semente do mal, aquele sentimento negativo e opressivo teimava em não deixar seu coração. Sim, ela invejava a amazona dócil e prestativa. Sim, ela era uma garota de sorte, afortunada. Ela tinha tudo, até aquilo do que Lygia mais carecia: Uma família. Ela dissera “vovó” mais de uma vez, e cada vez que ouvia aquela forma de tratamento, um espinho cravava mais fundo na alma da amazona. Mesmo assim, vencida pela votação até mesmo por Sunao, Lygia acompanhava o bando, que agora rumava em direção a uma avenida maior, guiados pela chinesa de lótus. Ela não estava quieta ou amuada, mas aquilo era um incômodo. Mesmo assim, a amazona sedutora queria provar, nem que fosse por um pouco a sensação de como era uma família. Talvez fosse isto que a convencera a ir, além de que socializar com outros além do corvo estoico de sempre parecia uma ótima pedida.
 
Porém, o incômodo de Lygia não passou despercebido. Por conta dos longos anos de treinamento em conjunto e do convívio que partilharam, Sunao conhecia as caras e bocas de Lygia muito bem. O corvo sabia que ela estava esmaecida com alguma coisa, apesar da amazona ainda manter seu sorriso de sempre e sua postura sedutora que lhe era comum. Mas por mais que soubesse disto, não havia muito que ele pudesse fazer. Lygia sempre deixara seu passado para trás e muito embora ele soubesse o que ocorrera, Sunao nunca sentira necessidade de uma família, para começo de conversa. Porém, o convívio com Dharta, Imeriya e até mesmo com Celestine o fizera pensar sobre o que faria se perdesse aquelas pessoas, se elas deixassem seu convívio. O pensamento dançou pela mente do cavaleiro, mas tão rápido quanto veio, foi levado por outro. O seu plano. Sim, ele tinha um plano que desejava expor, e encontrar Lygia e aqueles outros cavaleiros de prata tinha sido oportuno para isto.
 
Mas o que quer que o cavaleiro de corvo planejasse, isso não passava pela mente de Bruno, o cavaleiro de Lebre. Aliás, ele estava feliz de encontrar uma turma de cavaleiros de prata e andar junto a eles. Durante seu treinamento, não houvera nada tão inclusivo quanto aquele passeio e sua mais nova companheira parecia animada em cozinhar. A vida ali naquele lugar, as pessoas se movimentando, a algazarra das crianças, tudo isso era sim uma bela obra de arte aos olhos de Bunny. As pessoas zanzavam e tudo na verdade parecia fazer parte de uma pintura, só aguardando o enquadramento perfeito. Mas de qualquer forma, a verdadeira beleza podia ser encontrada naquele seleto grupo. O garoto queria saber mais sobre eles. Seria o poder natural da moça dos leques deixar as pessoas daquele jeito? O corvo no ombro do sujeito mais alto era dócil? A mocinha que os convidara para almoçar só podia fazer plantas ou algo mais? E aquele garoto ruivo que parecia estranhar mesmo um smartphone comum? Eram muitas perguntas e naquele almoço, responder todas seria bom.
 
E este mesmo garoto ruivo, Akakios estava se perguntando sobre todo aquele grupo. Ninguém tinha mais perguntas sobre cavaleiros de fora do que ele. O comportamento de todos eles era tão díspar, o jeito que se moviam, falavam e até o jeito que riam tudo parecia completamente diferente do que ele estava acostumado. Com efeito, até o cheiro deles era diferente. Aquele almoço parecia à ocasião perfeita para saber mais sobre tudo e sobre todos. E mesmo tendo acabado de lanchar, a possibilidade de comida de fora sendo feita parecia convidativa demais para uma recusa.
 
Imersos cada um em seus pensamentos, o quinteto alcançou uma casa similar a um templo, porém com portas de madeira fechadas, das quais a amazona de lótus logo passou. O grupo se viu diante de uma sala simples, com alguns móveis simples e rústicos, como uma mesa retangular simples, bancos de madeira longos o bastante para quatro pessoas nas laterais da mesma. Um fogão a lenha ardia em outro cômodo e o som efervescente de algo borbulhando no fogo chegara aos ouvidos da trupe.
 
*No cômodo principal, uma senhora de aparência frágil, longos cabelos brancos presos em uma trança e com um olhar doce, recebeu a menina chinesa com um sorriso:*
 
- Seja bem vinda de volta, Jun. Trouxe os ingredientes para o almoço? Ah, temos convidados para a refeição.*A doce senhora sorriu placidamente.* - Sejam bem vindos. Fico feliz que a Jun tenha feito amigos. Meu nome é Shunrei, é um prazer. Eu vou preparar a mesa com alguns aperitivos. Enquanto isto, por que não falam um pouco sobre vocês?
 
A simpática velhinha saiu daquele cômodo indicando a mesa para todos se sentarem. Ela foi ao cômodo contíguo, e voltou com azeitonas e tâmaras fatiadas, as quais pôs a mesa. O cômodo era próximo, o que permitia que todos se apresentassem e falassem mais sobre si mesmos caso quisessem. Quanto a Jun, talvez auxiliasse Shunrei no preparo da comida.
 

[E let’s vamos. Aqui está um post de verdade depois de vários posts curtos. Vamos brincar. A partir do próximo arco, eu já vou definir ordem de postagem, ok?]

description[Intro] Nem tudo o que reluz é ouro. EmptyRe: [Intro] Nem tudo o que reluz é ouro.

more_horiz
privacy_tip Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
power_settings_newInicie sessão para responder